• A Consciência Divina irriga-me com
paz.
• Os meus equívocos são elucidados, e
acalmo-me, considerando as imensas possibilidades de equilíbrio que estão ao
meu alcance.
• Diante de mim o presente, elaborando o
futuro. O passado são as lições aprendidas e as vantagens do conhecimento
servindo-me de suporte para o crescimento interior.
• Confio e renovo-me, tranqüilizando-me
no Bem.
9. PERANTE A CONSCIÊNCIA
Entre os flagelos
íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência
de culpa ganha destaque.
Insidiosamente
instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando
a irrupção de conflitos que enlouquecem.
Decorrente da
insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre
o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza,
aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a
própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam
às sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo,
com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a
consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente,
ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada,
nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora
inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas
práticas e sempre mais rigorosa punição...
Atavismo de
comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer
um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e
imediatamente.
O que fizeste,
não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o
dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse
modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma
ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em
conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és,
treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo
aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando
justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a
ele.
Propõe-te
encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da
mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as
vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não
dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido
pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares,
impulsionando-te à ação correspondente.
Toda realização
se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro
ensejo.
Pensa, portanto,
com correção, liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que
errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o
equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever.
Se, todavia, tiveres dificuldade emagir corretamente, em razão da atitude
viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a
Consciência Divina te erguerá à paz.
Livro: Momentos
de Saúde.
Joanna de Ângelis
/ Divaldo Franco
Nenhum comentário:
Postar um comentário