“O
cobiçoso levanta contendas, mas o que confia no Senhor (Deus) prosperará.” Pv 28 v 25
A confiança é a
força poderosa na mente e no coração de quem desconhece a maldade. Confiar não
é ignorar os obstáculos, é saber vencê-los.
O cobiçoso
desconfia até de si mesmo e perde as condições de amar a Deus e ao próximo.
A ambição cega o
ambicioso, de modo que ele não vê sua própria paz. Todavia, a amizade nos dá o
ambiente para ver, morando também nos outros.
A avareza
alimenta o egoísmo, e esquece, ou faz esquecer, a necessidade alheia; não
obstante, a fraternidade te mostra que tudo que existe no mundo é teu, e
daqueles que moram contigo na Terra.
A ganância faz
entorpecer os teus sentidos mais nobres e desenvolver a revolta, quando vê o
que os semelhantes têm a mais; nunca te deixa satisfazer-te com o que possuis.
No entanto, a
esperança elevada inspira as criaturas a repartirem o que têm, com os seus
companheiros de viagem.
A avidez luta
para acumular, sem cogitar quais os meios; a fé espiritualizada distribui
qualidades para que os ricos não se apeguem em demasia aos tesouros da Terra.
O avarento não
aceita explicações sobre os males que o dinheiro mal ganho lhe causa, e sem o
proveito necessário.
Contudo, a
caridade abre as mãos para quem tem fome e sede, para os nus e estropiados;
ainda mais, dá meios para que todos ganhem o seu próprio pão.
A prosperidade
depende de relevantes esforços no trabalho, seja ela física ou espiritual, e
esses esforços, de certa forma, são confiar na fonte suprema da vida,
consciente ou inconscientemente.
Porque a vida
tem regras para seu existir, e uma delas é mover-se.
A alma que cria
contendas, por onde passa, ainda não adquiriu confiança em Deus nem em si
mesma; mora na dúvida, e respira em todos os tipos de incertezas, e eis aí um
dos grandes martírios: Não confiar.
Foge da arenga,
se esse for o ambiente das tuas conversações, e procura inspirar os desejosos
de hostilidade, em ideais elevados, de acordo com a tua capacidade de discernir
as coisas.
Não alimentar
conflitos já é um princípio da mais alta benevolência.
Abramos, pois,
um crédito na vida universal, para que ele possa confiar na micro vida
inteligente, em intenso processo de despertamento.
Se estás lendo
esta mensagem, não é por força do acaso, como às vezes se diz. Estás sendo
escolhido e chamado para nos ajudar a difundir a harmonia divina no seio da
luta humana. Teu exemplo de fé despertará esperança, alegria e saúde para todos
os seres, mesmo que a tua consciência não participe desse fenômeno, movido pela
vontade do Criador. Trabalhe e confie, que o resto alguém fará por ti e para
ti.
Pelo Espírito:
CARLOS
Psicografia:
JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS
MÃOS
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