Senhor Jesus,
irmão de todos os dias e de todas as horas. Necessito de Ti, amigo dos pobres e
estropiados do caminho. Tu disseste, Senhor: Não convides os teus parentes e
amigos e, sim, os pobres e estropiados para a tua mesa, e estes somos nós, os
viciados, os dependentes de qualquer vício, pois maltrapilhos estamos, tendo as
veste marcadas pelas dependências que acumulamos em nós.
Hoje, Jesus,
prostrados aos Teus pés, imploramos perdão a Deus, se não soubemos usar o nosso
livre-arbítrio e prisioneiros ficamos das trevas. Mas, Tu, que és luz e
desceste aos infernos, conhecendo os Umbrais, sabendo que o ranger de dentes
são os remorsos das nossas consciências culpadas, possuis a bondade para
transformar as nossas consciências em esperança de Te servir.
Ampara, Senhor,
os doentes do corpo e da alma, que ainda não Te enxergam. Perdoa-os, eles não
sabem o que fazem porque estão a destruir muitas vidas - não só a deles, como
muito pensam, mas a vida em todo o Planeta, que necessita de todos para
sobreviver na paz e no amor.
Senhor, como
Madalena, a quem perdoaste os pecados, oferecendo-lhe a mão, espero eu, uma
alma também pecadora, receber a Tua e, apoiando-me nela com força, segurar
outras mãos que desesperadamente se debatem nas picadas e nos baseados da vida.
Ajuda-nos,
Senhor, pelo amor de Deus. Nós precisamos de remédio e de amor, não de críticas
e de pancadas. Ampara, Senhor, os homens, para que eles compreendam que os
doentes precisam de médico e os pobres e estropiados necessitam banquetear-se
nas mesas nas quais o pão do Evangelho se faz presente, não lhes negando o
direito de salvação - o pão da vida eterna.
Assim seja!
Pelo Espírito:
Luiz Sérgio
Do livro: Rios
de Oração
Psicografia:
Irene Pacheco Machado
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