“Sigamos, pois,
as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros.” - Paulo. (Romanos, 14:19.)
Não podemos
esperar, por enquanto, que o Evangelho de Jesus obtenha vitória imediata no
espírito dos povos. A influência dele é manifesta no mundo, em todas as coletividades;
entretanto, em nos referindo às massas humanas, somos compelidos a verificar
que toda transformação é vagarosa e difícil.
Não acontece o
mesmo, porém, na esfera particular do discípulo. Cada espírito possui o seu
reino de sentimentos e raciocínios, ações e reações, possibilidades e
tendências, pensamentos e criações.
Nesse plano, o
ensino evangélico pode exteriorizar-se em obras imediatas.
Bastará que o
aprendiz se afeiçoe ao Mestre.
Enquanto o
trabalhador espia questões do mundo externo, o serviço estará perturbado. De
igual maneira, se o discípulo não atende às diretrizes que servem à paz
edificante, no lugar onde permanece, e se não aproveita os recursos em mão para
concretizar a verdadeira fraternidade, seu reino interno estará dividido e atormentado,
sob a tormenta forte.
Não nos
entreguemos, portanto, ao desequilíbrio de forças em homenagens ao mal, através
de comentários alusivos à deficiência de muitos dos nossos irmãos, cujo barco
ainda não aportou à praia do justo entendimento.
O caminho é
infinito e o Pai vela por todos.
Auxiliemos e
edifiquemos.
Se és discípulo
do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem. Semeando paz,
colherás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o
desamparo.
Livro: Vinha de
Luz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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