• O perdão
divino dulcifica-me, acalma-me. Dá-me dimensão do poder terapêutico do amor.
Passo a ver o
mundo e as pessoas de maneira diferente, correta, positivamente.
• Supero os
ressentimentos, que me martirizavam.
• Começo a
mover-me sem as algemas que me prendiam ao passado.
• Recupero a
alegria de viver e ser natural, amando todos com ternura, mesmo aqueles que me
não correspondem ao sentimento de afetividade.
• Tudo agora
está bem comigo, porque eu estou de bem com a vida.
As pressões
psicossociais, sócio-emocionais, econômicas e de outras origens desencadeiam
distúrbios variados, nos quais mergulha uma larga faixa da sociedade.
Provocando medo,
ansiedade, amargura, desarmonizam o sistema nervoso dos seres humanos, conduzindo
a neuroses profundas que, quase sempre somatizadas, são responsáveis por
enfermidades alérgicas, digestivas, do metabolismo em geral, facultando a
instalação de processos degenerativos.
Os temperamentos
frágeis, sob pressão, procuram realizar mecanismos de fuga, caindo em estados fóbicos
e depressivos ou recorrendo à violência como forma de afirmação e defesa da
personalidade.
Muitos resíduos
psicológicos se lhes instalam no campo emocional e mental, dando lugar a perturbações
de comportamento e a doenças diversas, que permanecem sem diagnose adequada.
Pessoas mais
sensíveis, que não conseguem suportar e superar esses fenômenos das pressões constritoras,
refugiam-se em ressentimentos que as infelicitam e predispõem-nas a reagir
sempre, desferindo dardos venenosos contra aqueles que se lhe transformam em
inimigos reais ou imaginários.
Algumas
intoxicam-se de mágoas e fenecem. Outras, inconscientemente, tornam-se vítimas
de insucessos afetivos, financeiros e sociais. Diversas fracassam na
auto-estima, desvalorizando-se e fazendo o jogo da autodestruição.
O ressentimento
é responsável por muitas das tragédias do cotidiano.
O ressentimento
é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção, destrambelha
os equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação de pressão,
disfunções cardíacas.
Não vale a pena
deixar-se envenenar pelo ressentimento.
Nem sempre ele
se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações mentais, e,
às vezes, passando despercebido.
Há pessoas
ressentidas que se não dão conta.
Um auto-exame
enérgico auxiliar-te-á a identificá-lo nos refolhos da alma. Logo depois,
prosseguindo na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando teve
ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
Verificarás,
surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te
por ele consumir.
Os indivíduos
que te foram cruéis, familiares, conhecidos, mestres, na infância e durante a
vida, não tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer. Sequer se
aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A seu turno,
sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem conforme haviam
feito outros em relação a eles.
O teu primeiro
passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade nem esclarecimento,
sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os compreenderás e os
perdoarás posteriormente, liberando-te.
Arrancada a
causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem
sombras, redescobrindo a vida e desarmando-te em relação às outras pessoas, que
antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
Ademais, o mal
que te façam, somente te perturbará, se o permitires, acolhendo-o. Em caso
contrário, tornará à sua origem.
Vive, pois, sem
mágoas.
Depura-te.
Ressentimento, nunca.
Livro: Momentos
de Saúde.
Joanna de
Ângelis / Divaldo franco.
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