..."A minha
paz vos dou"... Jesus / João, 14:27
Todos ambicionam
a paz. Raros ajudam-na.
Que fazes por
sustentá-la?
Recorda que a
segurança dos aparelhos mais delicados depende, quase sempre, de parafusos
pequeninos ou de junturas inexcedivelmente singelas.
Não haverá
tranqüilidade no mundo, sem que as nações pratiquem a tolerância e a fraternidade.
E se a nação é
conjunto de cidades, a cidade é um agrupamento de lares, tanto quanto o lar é
um ninho de corações.
A harmonia da
vida começará, desse modo, no íntimo de nossas próprias almas ou toda harmonia
aparente na paisagem humana será sempre simples jogo de inércia.
Comecemos, pois,
a sublime edificação no âmago de nós mesmos.
Não transmitas o
alarme da crítica, nem estendas o fogo da crueldade.
Inicia o teu
apostolado de paz, calando a inquietação no campo do próprio ser.
Onde surjam
razões de queixa, sê a cooperação que restaura o equilíbrio; onde medrem espinhos
de sofrimento, sê a consolação que refaz a esperança.
Detém-te na
Tolerância Divina, e renova para todas as criaturas de teu círculo as oportunidades
do bem.
Reafirma o
compromisso de servir, silenciando sempre onde não possas agir em socorro do
próximo.
Ao preço da
própria renunciação, disse-nos o Senhor:
- "A minha
paz vos dou"...
E para que a paz
se faça, na senda em que marchamos, é preciso que à custa de nosso próprio
esforço se faça a paz em nós, a fim de que possamos irradiá-la, em tudo, no amparo
vivo aos outros.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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