Nas construções
do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas
ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.
É preciso
agüentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.
Erro grave reter
conosco um ente amigo que anseia por distância.
Em vários casos,
os destinos assemelham-se às estradas que se bifurcam para atender aos
desígnios do progresso.
Não servir de
constrangimento para ninguém.
Se alguém nos
abandona, em meio de empreendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos
é possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o
aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
Nunca pedir ou
exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.
Não menosprezar
a quem quer que seja.
Saibamos orar em
silêncio, uns pelos outros.
Apenas Deus pode
julgar o íntimo de cada um.
Livro: Sinal
Verde.
André Luiz /
Chico Xavier.
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