"Nós,
porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que provém de
Deus." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 2:12.)
Lendo a
afirmativa de Paulo, reconhecemos que, em todos os tempos, o discípulo sincero
do Evangelho é defrontado pelo grande conflito entre as sugestões da região
inferior e as inspirações das esferas superiores da vida.
O
"espírito do mundo" é o acervo de todas as nossas ações delituosas,
em séculos de experiências incessantes; o "espírito que provém de
Deus" é o constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a
oportunidade de progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que
a Infinita Bondade nos destinou.
Deus é o
Pai da Criação.
Tudo,
fundamentalmente, pertence a Ele.
Todo campo
de trabalho é do Senhor, todo serviço que se fizer será entregue ao Senhor, mas
nem todas as ações que se processam na atividade comum provêm do Senhor.
Coexistem
nas oficinas terrestres, quaisquer que sejam, a criação divina e a colaboração
humana. E cooperadores surgem que se valem da mordomia para exercer a dominação
cruel, que se aproveitam da inteligência para intensificar a ignorância alheia
ou que estimam a enxada prestimosa, não para cultivar o campo, mas para
utilizá-la no crime.
O
cientista, no conforto do laboratório, e o marinheiro rude, sob a tempestade,
estão trabalhando para o Senhor; entretanto, para a felicidade de cada um, é
importante saber como estão trabalhando.
Lembremo-nos
de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria
redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos
dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.
Livro: Vinha de Luz – 106
Emmanuel / Chico Xavier
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço,
assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a
vontade do Pai que me enviou”.
Jesus / João 5:30.
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