O processo de
comunhão mental entre o Espírito reencarnante Júlio e a gestante Zulmira.
A fim de
avaliarmos as conseqüências da enxertia mental entre a mente materna e a do
Espírito reencarnante, no período da gravidez, vejamos os acontecimentos com a
reencarnação de Júlio, que é um ex-suicida com dupla tentativa: envenenamento e
afogamento, por causa do abandono afetivo da mulher amada, a qual hoje é
Zulmira, que o acolhe no útero materno para uma nova encarnação. Acompanhemos a
narrativa de André Luiz:
“- Se Zulmira
atua, de maneira decisiva, na formação do novo veículo do menino, o menino atua
vigorosamente nela, estabelecendo fenômenos perturbadores em sua constituição
de mulher. A permuta de impressões entre ambos é inevitável e os padecimentos
que Júlio trazia na garganta foram impressos na mente maternal, que os reproduz
no corpo em que se manifesta. A corrente de troca entre mãe e filho não se
circunscreve à alimentação de natureza material;estende-se ao intercâmbio
constante das sensações diversas. Os pensamentos de Zuimira guardam imensa força
sobre Júlio, tanto quanto os de Júlio revelam expressivo poder sobre a nova
mãezinha.As mentes de um e de outro como que se justapõem, mantendo-se em permanente
comunhão até que a natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo.” (Livro: Entre
a Terra e o Céu – André Luiz / Chico Xavier).
Que as
mulheres vejam e compreendam nos acontecimentos e sintomas da gravidez não
somente os fenômenos biofisiológicos, mas principalmente, os ascendentes
espirituais.
A Lei de Causa
e Efeito reflete-se no corpo de Zulmira, através da amidalite.As influências
psíquicas do futuro filho, Júlio, não ficaram somente nas impressões
psicológicas, pois as disfunções de sua garganta do corpo espiritual, em
virtude da tentativa de suicídio por envenenamento, reproduziram-se fielmente
na garganta da gestante, provocando perigosa amidalite. Zulmira estava
recebendo em seu próprio cosmo mental e biofisiológico os resultados iniciais
de seu desatino afetivo do passado, que estimulou Júlio ao suicídio. Sempre nos
encontramos com nossas próprias obras.
A mulher
espírita, especialmente, deverá fazer sempre o possível para não se deixar
contrariar ou desequilibrar, quando o período de gravidez é difícil e doloroso,
a fim de dar assistência ao Espírito reencarnante, oferecendo o melhor de si
mesma, não somente quanto aos recursos protéicos para a organização fetal, mas
principalmente, quanto aos valores espirituais.
Nossos filhos
são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio,
necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e
reeducação. Observemos a narrativa de André Luiz:
“Zulmira,
incompreensivelmente para ela, havia contraído perigosa amidalite. Sofria
muito. Por seis dias consecutivos, informou nossa amiga inquieta, achava-se no
trabalho de vigilância. Esforçara-se, quanto lhe era possível, por liberá-la de
semelhante aborrecimento físico, entretanto, via baldadas todas as
providências. (...) Zulmira, no leito, demorava-se em aflitiva prostração.
Cabelos em desalinho, olheiras arroxeadas e faces rubras de febre, parecia
aguardar achegada de alguém que a auxiliasse na debelação da crise. A supuração
das amídalas poluira-lhe o hálito e lhe impunha dores lancinantes.” (Livro: Entre
a Terra e o Céu – André Luiz / Chico Xavier).
Livro: Sexo e
Evolução
Walter
Barcelos.
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