“A mão diligente dominará, mas a remissa será
sujeita a trabalhos forçados.” Pv 12 v 24.
As mãos que
destroem, por maldade, estão comprometendo seu próprio destino e criando
embaraços para os seus movimentos. São mãos sujas, que a água do mundo não
consegue limpar.
As mãos
diligentes são força de Deus, na lavoura do Cristo. São livres, pela sua
própria natureza. Brilham como as estrelas, no Universo a que pertencem, e são
portadoras daquela paz que o mundo não pode dar.
As mãos
incendiárias perdem as suas formas, pelo vírus do ódio, e passam a ser garras,
de natureza inferior, fazendo queimar os outros, queimando a si mesmas, em
dimensão idêntica. As consciências que as comandam ainda dormem por lhes faltar
as bênçãos do amor.
As mãos que
ajudam são livres, pela alegria que dão, e são muito mais livres pela extensão,
sem limites, da sua fraternidade.
Elas são como
que canais de energias da vida, para as vidas, porque garantem a paz.
As mãos
imprudentes estão sujeitas aos trabalhos forçados. Prendem-se pela ignorância
que as move.
As mãos que
abençoam vivem na luz que ofertam.
Liberdade é um
ambiente que nasce de todas as diferenciações do bem.
Tornar-se
livre é ser consciente do bem, jamais se esquecendo da vivência do amor.
Liberdade é
alegria, liberdade é tolerância, é fidelidade aos deveres.
Se tens
liberdade no movimento das mãos, não deves te esquecer do que podes fazer com
elas.
A árvore está
presa, porque ainda não sabe mover-se. O mesmo já não acontece com o animal e
com o homem, que já ampliaram os seus limites.
Aprende o
mover-te no bem, que alarga fronteiras. Ninguém pode acomodar-se no cativeiro.
Move as tuas
mãos em direção do bem da sociedade em que vives, sem pensar em troca de
qualquer natureza, para que a tua mente não fique presa nas sombras da
indiferença. E, amando os semelhantes, estarás dando o grito de liberdade para
todo o teu corpo, e para ti mesmo, senão para o mundo inteiro.
Liberdade, com
responsabilidade, é aliança dos sentimentos com a razão.
Pelo Espírito:
CARLOS
Psicografia:
JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS
MÃOS
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