terça-feira, 16 de outubro de 2012

JUSTIÇA

              "São também, estes provérbios, dos sábios: Parcialidade no lugar não é bom." Pv 24 v 23
A sabedoria propõe imparcialidade em todos os atos da vida. Mesmo nos mais curtos instantes da invigilância, com que julgamos os outros. A justiça, sem violência, é bênção de Deus a favor dos homens. Uma das maiores dificuldades da Alma consiste em deixar de sentir prazer, quando vê alguém, que não lhe seja simpático, sendo corrigido pela Lei. O direito, quando mal entendido, torna-se vingança.
Quando o nosso amor vive no clima do egoísmo, há facilidade de se tornar em ódio. Enquanto as pretensões exigidas forem cumpridas, ninguém pensa em justiça, nem em direitos. Mas, quando a criatura subjugada tentar libertar-se, o agressor se revela, querendo aplicar métodos inadequados, para satisfazer à sua imprudência.
Todavia, a probidade divina entrepor-se-á aos dois, inspirando-os para que a consciência seja o juiz, e o respeito seja a paz.
O perdão veio aprimorar a justiça, e mostrar que Deus é misericordioso.
Tens facilidade de perdoar aos teus familiares, e pessoas que desfrutam do teu amor. No entanto, já experimentaste esquecer as faltas dos que te ofendem? Eis o trabalho do amor universal.
Já dissemos, alhures, que a justiça não pode ser executada por nosso intermédio, e não devemos pensar em saber quando, e a quem vai atingir.
Na Terra, ela se parece demais com a maldade.
Principalmente quando fazemos parte da corrigenda.
O sábio sente tudo e todos nas mesmas linhas de igualdade.
O Santo, no lugar da justiça, coloca amor.
O justo nunca ofende, porque vê no próximo a sua própria presença.
A caridade é a presença divina, dando as mãos às criaturas, na subida da vida.
Onde se prega muito a justiça, ronda a ignorância.
O Cristo é a personificação do amor, a nos ensinar o caminho da verdade, que dignifica e liberta.
Pelo Espírito: CARLOS
Psicografia: JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS MÃOS

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