“E assim vos rogo eu, o preso
do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.” -
Paulo. (Efésios, 4:1.)
Na leitura do Evangelho, é
necessário fixar o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos o
conteúdo de sabedoria.
No versículo sob nossa
atenção, reparamos em Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade, perante os
desígnios da Providência.
Escrevendo aos Efésios,
declara-se o apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e vigoroso,
que se rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco, revela à
comunidade cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma detento dos
romanos, nem comenta a situação que resultava da intriga judaica. Não nomeia os
algozes, nem se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços
prestados.
Não relaciona lamentações.
Compreendendo que permanece a
serviço do Cristo e cônscio dos deveres sagrados que lhe competem, dá-se por
prisioneiro da Ordem Celestial e continua tranqüilamente a própria missão.
Simples frase demonstra-lhe a
elevada concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre atitude,
conviria lembrar a nossa necessidade de conferir primazia à vontade de Jesus,
em nossas experiências.
Quando predominarem, nos
quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do
Senhor, operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará
expressiva posição no seio das esferas.
Imitando o exemplo de Paulo,
sejamos fiéis servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim, abandonaremos
a caverna da impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do mundo melhor.
Livro: Vinha de Luz
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