“O Espírito firme
sustém o homem na sua doença, mas o Espírito abatido, quem o pode suportar”. –
Pv. 18 v.14
O espírito
desanimado cria mais dificuldades para o seu próprio desenvolvimento. Mesmo que
a misericórdia divina lhe proporcione meios de restabelecimento, os problemas
crescem, ligados a profundas raízes psicológicas. No entanto, a tolerância dos
Espíritos superiores, que trabalham junto à humanidade, vence, com a mão do
tempo, os empecilhos, e faz com que o candidato se esforce, abrindo janelas no
coração e na mente, por onde possa penetrar a ajuda da luz.
A
tolerância, nas medidas certas, é acréscimo do amor que vibra em tudo.
A alma
animada, corajosa e cheia de esperança no Senhor, mesmo em duras provas, não
sente tanto quanto as aparências demonstram.
A
desanimada e abatida multiplica por dois o padecimento normal.
A
tolerância fecunda está sempre de mãos dadas com o discernimento.
Quando
encontrares um companheiro sentindo-se destruído pelo fracasso, não respires
com ele essa atmosfera. Procura, pelos meios de que dispõe, se possível pela
escola de Jesus, transmitir-lhe alegria e otimismo, trabalho e interesse, para
a vida e pela vida, sem te esqueceres de que o centro de tudo é o amor.
A
tolerância faz parte da caridade, porém não pode esquecer o equilíbrio, para
não se tornar em conivência
Visita os
os espíritos abatidos, enfermos e desesperados, mas com os devidos preparos,
para que não venhas a ser um deles.
Em toda
conversão existe influência e refluência.
A
intolerância despreza as oportunidades que a espera oferece.
O
intolerante desfaz amizades e fortalece a ignorância.
Todo
hospital, e mesmo cada médico, de veria criar um esquema de elevar o ânimo do
enfermo, antes de tudo psicologicamente, seja qual for o seu estado, pois, é
dessa forma que a sua sensibilidade espiritual reage, e o seu campo orgânico
desenvolve meios especiais para que os medicamentos e o repouso restabeleçam
suas forças, como sendo um milagre.
O clínico
nunca deve pensar em desânimo, nem no impossível, à beira do leito. Que o seu
todo seja de alegria e de fé; a sua conversa, de ânimo; e o seu coração, de
alegria.
Os enfermos
por vezes são nervosos. Médicos e enfermeiros, no campo do seu trabalho, jamais
devem permitir-se semelhante estado de humor.
E ainda no
que concerne à tolerância, ela no lugar certo, constitui-se na melhor resposta
para os decadentes da moral e da doença física.
Quem viaja
no mundo cultivando virtudes acaba na vida brilhando como as estrelas.
Pelo Espírito: CARLOS
Psicografia: JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS MÃOS
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