“Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova, dia a dia.” – Paulo (2ª Epístola aos Coríntios,
4:16.).
Cada dia tem a sua lição.
Cada experiência deixa o valor que lhe corresponde.
Cada problema obedece a determinado objetivo.
Há criaturas que, torturadas por temores
contraproducentes, proclamam a inconformação que as possui à frente da
enfermidade ou da pobreza, da desilusão ou da velhice.
Não faltam, no quadro da luta cotidiana, os que fogem
espetacularmente dos deveres que lhes cabem, procurando, na desistência do bom
combate e no gradual acordo com a morte, a paz que não podem encontrar.
Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo,
há milhares de anos, e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos,
foram constrangidos à perda do veículo de carne para acerto de contas morais
com a eternidade.
Ainda que a prova te pareça invencível ou que a dor se
te afigure insuperável, não te retires da posição de lidador, em que a Providência
Divina te colocou.
Recorda que amanhã o dia voltará ao teu campo de
trabalho.
Permanece firme, no teu setor de serviço, educando o
pensamento na aceitação da Vontade de Deus.
A moléstia pode ser uma intimação transitória e salutar
da Justiça Celeste.
A escassez de recursos terrestres é sempre um
obstáculo educativo.
O desapontamento recebido com fervorosa coragem é
trabalho de seleção do Senhor, em nosso benefício.
A senectude do corpo físico é fixação da sabedoria
para a felicidade eterna.
Sê otimista e diligente no bem, entre a confiança e a
alegria, porque, enquanto o envoltório de carne se corrompe pouco a pouco, a
alma imperecível se renova, de momento a momento, para a vida imortal.
Livro: Fonte Viva
Emmanuel / Chico Xavier.
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