sábado, 16 de setembro de 2023

Marcha do progresso / Wesen des Fortschritts / Irado de la progreso.

Marcha do progresso.

779. A força para progredir, haure-a o homem em si mesmo, ou o progresso é apenas fruto de um ensinamento?

“O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente. Mas nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo. Dá-se então que os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do contato social.”

780. O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?

“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.” (192–365.)

a) — Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?

“Fazendo compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.”

b) — Como é, nesse caso, que, muitas vezes, sucede serem os povos mais esclarecidos os mais pervertidos também?

“O progresso completo constitui o objetivo. Os povos, porém, como os indivíduos, só passo a passo o atingem. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a equilibrar-se.” (365–751.)

781. Tem o homem o poder de paralisar a marcha do progresso?

“Não, mas tem, às vezes, o de embaraçá-la.”

a) — Que se deve pensar dos que tentam deter a marcha do progresso e fazer que a humanidade retrograde?

“Pobres seres, que Deus castigará! Serão levados de roldão pela torrente que procuram deter.”

Sendo o progresso uma condição da natureza humana, não está no poder do homem opor-se-lhe. É uma força viva, cuja ação pode ser retardada, porém não anulada, por leis humanas más. Quando estas se tornam incompatíveis com ele, despedaça-as juntamente com os que se esforcem por mantê-las. Assim será, até que o homem tenha posto suas leis em concordância com a justiça divina, que quer que todos participem do bem, que sejam abolidas as leis feitas pelo forte em detrimento do fraco.

782. Não há homens que de boa-fé obstam ao progresso, acreditando favorecê-lo, porque, do ponto de vista em que se colocam, o veem onde ele não está?

“Assemelham-se a pequeninas pedras que, colocadas debaixo da roda de uma grande viatura, não a impedem de avançar.”

783. Segue sempre marcha progressiva e lenta o aperfeiçoamento da humanidade?

“Há o progresso regular e lento, que resulta da força das coisas. Quando, porém, um povo não progride tão depressa quanto deveria, Deus o sujeita, de tempos a tempos, a um abalo físico ou moral que o transforma.”

O homem não pode conservar-se indefinidamente na ignorância, porque tem de atingir a finalidade que a Providência lhe assinou. Ele se esclarece pela força das coisas. As revoluções morais, como as revoluções sociais, se infiltram nas ideias pouco a pouco; dormitam durante séculos; depois, irrompem subitamente e produzem o desmoronamento do carunchoso edifício do passado, que deixou de estar em harmonia com as necessidades novas e com as novas aspirações.

Nessas comoções, o homem muitas vezes não percebe senão a desordem e a confusão momentâneas que o ferem nos seus interesses materiais. Aquele, porém, que eleva o pensamento acima da sua própria personalidade admira os desígnios da Providência, que do mal faz sair o bem. São a procela, a tempestade que saneiam a atmosfera, depois de a terem agitado violentamente.

784. Bastante grande é a perversidade do homem. Não parece que, pelo menos do ponto de vista moral, ele, em vez de avançar, caminha aos recuos?

“Enganas-te. Observa bem o conjunto e verás que o homem se adianta, pois que melhor compreende o que é mal, e vai dia a dia reprimindo os abusos. Faz-se mister que o mal chegue ao excesso, para tornar compreensível a necessidade do bem e das reformas.”

785. Qual o maior obstáculo ao progresso?

“O orgulho e o egoísmo. Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua sempre. À primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual duplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o bem. Porém esse estado de coisas não durará para sempre; mudará à proporção que o homem compreender melhor que, além da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade existe infinitamente maior e infinitamente mais duradoura.” (Vide: Egoísmo, cap. XII.)

Há duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo apoio, mas que, no entanto, não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral. Entre os povos civilizados, o primeiro tem recebido, no correr deste século, todos os incentivos. Por isso mesmo atingiu um grau a que ainda não chegara antes da época atual. Muito falta para que o segundo se ache no mesmo nível. Entretanto, comparando-se os costumes sociais de hoje com os de alguns séculos atrás, só um cego negaria o progresso realizado. Ora, sendo assim, por que haveria essa marcha ascendente de parar, com relação, de preferência, ao moral, do que com relação ao intelectual? Por que será impossível que entre o século dezenove e o vigésimo quarto século haja, a esse respeito, tanta diferença quanta entre o décimo quarto século e o século dezenove? Duvidar seria pretender que a humanidade está no apogeu da perfeição — o que é absurdo —, ou que ela não é perfectível moralmente — o que a experiência desmente.

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

Wesen des Fortschritts

779. Schöpft der Mensch die Kraft zum Fortschritt aus sich selbst oder ist der letztere nur das Ergebnis einer Belehrung?

„Der Mensch entwickelt sich selbst auf natürliche Weise; aber nicht alle schreiten gleichzeitig und in derselben Weise fort. Dann unterstützen durch den geselligen Verkehr die am weitesten Fortgeschrittenen die anderen.“

780. Folgt der moralische Fortschritt stets auf den intellektuellen?

„Er ist die Folge desselben, aber er folgt auf ihn nicht immer unmittelbar.“ (192. bis 365.)

780a. Wie kann der intellektuelle Fortschritt den moralischen herbeiführen?

„Indem er Gut und Böse erkennen lässt. Dann kann der Mensch wählen. Die Entwicklung des freien Willens folgt auf die Entwicklung der Intelligenz und erhöht die Verantwortung des Tun und Lassens.“

780b. Woher kommt es dann, dass oft die aufgeklärtesten Völker zugleich die verdorbensten sind?

„Der vollendete Fortschritt ist das Ziel, aber Völker wieIndividuen erreichen dasselbe nur Schritt für Schritt. Bis dass der moralische Sinn sich in ihnen entwickelt hat, können sie sich sogar ihrer Intelligenz zum Bösen bedienen. Moral und Intelligenz sind zwei Kräfte, die erst nach langem Miteinander ins Gleichgewicht kommen.“ (365. bis 751.)

781. Ist es dem Menschen verliehen, den Fortschritt aufhalten zu können?

„Nein, aber ihm zuweilen Hindernisse in den Weg zu legen.“

781a. Was soll man von den Menschen denken, die den Fortschritt aufzuhalten und das Menschengeschlecht zum Rückschritt zu bringen suchen?

„Arme Wesen, welche Gott zu Rechenschaft ziehen wird: Sie werden verschlungen werden von dem Strom, den sie aufhalten wollen.“

Da der Fortschritt eine Grundbedingung in der Natur des Mensches ist, so liegt es in keines Menschen Macht, sich demselben entgegenzustemmen. Er ist eine lebendige Kraft, welche schlechte Gesetze aufhalten, aber nicht ersticken können. Wenn diese Gesetze unverträglich mit ihm werden, so bricht er sie samt allen denjenigen, die sie aufrecht zu halten streben. So wird es bleiben bis der Mensch seine Gesetze mit der göttlichen Gerechtigkeit wird in Einklang gesetzt haben, die das Wohl aller will, nicht Gesetze zu Gunsten des Stärkeren, auf Kosten des Schwachen.

782. Gibt es nicht Menschen, die den Fortschritt hindern, im guten Glauben ihn zu fördern, weil sie ihn von ihrem Gesichtspunkt oft da sehen, wo er nicht zu finden ist?

„Ein unter das Rad des Lastwagens gelegtes Steinchen, das ihn nicht am Vorwärtskommen hindert.“

783. Verfolgt die Vervollkommnung des Menschengeschlechts immer einen stetig und langsam fortschreitenden Gang?

„Der regelmäßige und langsame Fortschritt entspringt aus der Macht der Verhältnisse; wenn aber ein Volk nicht schnell genug fortschreitet, so erweckt ihm Gott zur einen oder anderen Zeit eine physische oder moralische Erschütterung, die es umgestaltet.“

Der Mensch kann nicht dauernd in Unwissenheit verharren, weil er an das ihm von der Vorsehung gesetzte Ziel gelangen soll: Er unterrichtet sich durch die Macht der Verhältnisse. Die mora – lischen, wie die sozialen Umwälzungen, dringen allmählich in den allgemeinen Vorstellungskreis ein. Sie keimen Jahrhunderte lang, platzen dann plötzlich und zertrümmern das wurmstichige Gebäude der Vergangenheit, das nicht mehr mit den neuen Bedürfnissen und Bestrebungen in Einklang steht.

Der Mensch bemerkt an diesen Erschütterungen oft nur die Unordnung und Verwirrung, die ihn in seinen materiellen Interessen benachteiligen. Wer aber seine Gedanken über die eigene Person zu erheben weiß, der bewundert die Pläne der Vorsehung, die aus dem Übel das Gute hervorgehen lässt. Sturm und Gewitter sind es, die den Dunstkreis wieder gesund machen, nachdem sie ihn durcheinander geworfen haben.

784. Die Verdorbenheit des Menschen ist sehr groß und scheint er nicht eher rückwärts statt vorwärts zu schreiten, wenigstens in moralischer Beziehung?

„Da irrst du; beobachte scharf das Ganze und du wirst sehen, dass er fortschreitet, weil er besser erkennt was Böse ist und weil er jeden Tag Missbräuche abschafft. Das Übermaß des Übels ist nötig, um die Notwendigkeit des Guten und der Reformen einsehen zu lassen.“

785. Worin besteht das große Hindernis des Fortschrittes?

„Im Hochmut und im Egoismus. Ich meine den moralischen Fortschritt, denn der intellektuelle ist ein ununterbrochener. Im Anfang scheint er sogar jene Laster in ihrer Tätigkeit zu verdoppeln, indem er den Ehrgeiz und die Geldgier entwickelt, welche dann selbst wieder den Menschen zu Untersuchungen führen; die seinen Geist aufklären. So hängt alles in der moralischen wie in der physischen Welt zusammen und aus dem Übel selbst kann das Gute hervorgehen. Dieser Zustand der Dinge wird aber seine Zeit haben: Er wird sich ändern in dem Maß, wie der Mensch besser erkennen wird, dass es außer dem Genuss der irdischen Güter ein unendlich höheres und dauerhafteres Glück gibt.“ (Siehe: Drittes Buch, Kap. XII, Moralische Vervollkommung, `Vom Egoismus´.)

Es gibt zwei Arten von Fortschritt, die sich gegenseitig unterstützen und die dennoch nicht nebeneinander herschreiten: der intellek – tuelle und der moralische Fortschritt. In unserem Jahrhundert empfängt der erstere bei den zivilisierten Völkern alle wünschenswerte Ermutigung. Er hat auch einen bisher noch nicht gekannten Grad erreicht. Es fehlt dagegen viel, dass der letztere sich auf derselben Stufe befindet, und doch müsste man bei Vergleichung unserer sozialen Sitten mit denen vor einigen Jahrhunderten blind sein, wenn man den Fortschritt leugnen wollte. Warum sollte also der aufsteigende Gang eher im Moralischen als im Intellektuellen stillstehen? Warum sollte der Unterschied zwischen dem neunzehnten und des vierundzwanzigsten Jahrhunderts nicht ebenso groß sein wie der zwischen dem vierzehnten und dem neunzehnten? Daran zweifeln hieße zu behaupten, dass die Menschheit auf dem Höhepunkt der Vollendung angekommen sei, – was ungereimt wäre oder aber, dass sie moralisch nicht vervollkommnungsfähig sei, – was durch die Erfahrung widerlegt wird.

DAS BUCH DER GEISTER  - Allan Kardec.

Irado de la progreso

779. Ĉu la homo ĉerpas el si la progresoforton, aŭ ĉu la progreso estas nura rezultato de instruado?

“La homo elvolviĝas mem tute nature, sed ne ĉiuj progresas samtempe kaj en sama maniero; tiam, la plej evoluintaj helpas la progreson de la ceteraj pere de la societa kontakto.”

780. Ĉu la morala progreso ĉiam sekvas la intelektan?

“La unua estas sekvo de la dua, sed la morala ne ĉiam venas tuj post la intelekta.” (192-365)

— Kiel la intelekta progreso povas konduki al la morala progreso?

“Ebligante al la homo kompreni bonon kaj malbonon: li do povas elekti. La elvolviĝo de la libera volo sekvas tiun de intelekto kaj pliigas la respondecon por la faroj.”

— Kiel do la plej instruitaj popoloj estas ofte la plej malvirtaj?

“La kompleta progreso estas la celo; sed la popoloj, kiel la individuoj, ĝin trafas nur paŝo post paŝo. Ĝis la morala sento elvolviĝos ĉe ili, ili povas uzi sian intelekton, eĉ por fari malbonon. Moraleco kaj intelekto estas du fortoj, kiuj nur post multe da tempo sin ekvilibras.” (365-751)

781. Ĉu estas eble al la homo haltigi la iradon de la progreso?

“Ne, sed li povas ĝin iafoje malhelpi.”

— Kion pensi pri la homoj, penantaj haltigi la iradon de l’ progreso kaj igi la homaron retropaŝi?

“Kompatindaj estuloj, kiujn Dio punos; ili estos renversitaj de la torento, kiun ili vane volas bari.”

Ĉar progreso estas kondiĉo de la homa naturo, neniu do kapablas ĝin kontraŭstari. Ĝi estas viva forto, kiun la malbonaj leĝoj povas ĝeni, sed ne bridi. Kiam tiuj leĝoj fariĝas neakordigeblaj kun tiu forto, ĉi tiu disbatas ilin kaj ĉiujn homojn, kiuj penas ilin konservi; kaj tiel estos plu, ĝis la homo konformigos siajn leĝojn al la dia justeco, kiu volas bonon por ĉiuj, ne leĝojn faritajn de fortulo malprofite por malfortulo.

782. Ĉu iuj homoj bonafide ne embarasas la progreson, pri kiu ili pensas, ke ili ĝin favoras, ĉar ili ĝin rigardas el sia vidpunkto, kaj ofte tie, kie ĝi ne estas?

“Bagatela ŝtoneto sub rado de l’ veturilo, sed kiu ne malhelpas ties antaŭeniron.”

783. Ĉu la perfektiĝo de la homaro iras ĉiam progrese kaj malrapide?

“Ekzistas la regula, grada progreso, rezultanta el la forto de la cirkonstancoj; sed, kiam iu popolo ne sufiĉe rapide iras, Dio igas ĝin sperti, de tempo al tempo, fizikan aŭ moralan skuon, kiu ĝin aliigas.”

La homo ne povas eterne restadi en neklereco, ĉar li devas trafi la celon, difinitan de la Providenco; li sin instruas per la forto de la okazoj. La moralaj, kiel la sociaj, revolucioj iom post iom enfiltriĝas en liajn ideojn; ili ĝermas dum jarcentoj, poste ili subite ekkrevas kaj frakasas la elkonsumitan konstruaĵon de l’ pasinteco, jam ne harmoniantan kun la novaj bezonoj kaj aspiroj.

La homo ofte vidas en tiuj skuegoj nur la momentajn malordon kaj konfuzon, kiuj vundas liajn materiajn interesojn; sed tiu, kiu altigas sian penson super sian personon, admiras la planojn de la Providenco, kiu el malbono naskas bonon. Tiel same ventego aŭ uragano purigas la atmosferon, kiun ĝi skuegis.

784. La malico de la homo estas granda; ĉu ne ŝajnas, ke li kankre iradas anstataŭ antaŭenpaŝi, almenaŭ el la morala vidpunkto?

“Vi eraras; atente observu la tuton, kaj vi vidos, ke la homo antaŭeniras: li pli ĝuste komprenas, kio estas nekonvena, kaj ĉiutage reformas maljustaĵojn. Malbono devas esti ekscesa, por ke la homo sentu la neceson de bono kaj de reformoj.”

785. Kiu estas la plej granda baro al la progreso?

“Fiero kaj egoismo; mi parolas pri la morala progreso, ĉar la intelekta ĉiam antaŭeniras; ŝajnas ja, unuavide, ke ĝi pliintensigas la aktivecon de tiuj malvirtoj; efektive, ĝi kreskigas avidemon kaj amon je riĉaĵoj, kaj ĉi tiuj, siavice, instigas la homon al la esploroj, kiuj faras lian Spiriton pli klarvida. Tiel ĉiuj aferoj interligiĝas, en la morala, kiel en la fizika mondo, kaj el malbono povas naskiĝi bono; sed tiu stato de la aferoj daŭras nur sian propran tempon; ĝi ŝanĝiĝas laŭ tio, kiel la homo pli bone komprenas, ke, krom ĝuado de la surteraj havaĵoj, ankaŭ ekzistas treege pli granda kaj pli daŭra feliĉo.” (Vidu Egoismo, ĉap. XII.)

Estas du specoj de progreso, sin reciproke subtenantaj kaj tamen ne irantaj flanko ĉe flanko: la intelekta kaj la morala progreso. Ĉe la civilizitaj popoloj, la unua ricevas, dum ĉi tiu jarcento, ĉiajn dezirindajn favorhelpojn, kiuj ĝin levis ĝis neniam antaŭe konata ŝtupo. Multo mankas al la dua, por ke ĝi atingu saman nivelon; sed, malgraŭ tio, Kompreneble, la XIX-a, kiam vivis A. Kardec.

Tiun ĉi libron Kardec skribis antaŭ pli ol cent jaroj. Dum ĉi tiu tempo, scienco kaj tekniko progresis multe pli ol en la antaŭa jarmilo kaj donis al la homaro milojn da bonaĵoj: fonografo, radiofonio, aviado, utiligo de l’ atomenergio k.a. se oni komparas la hodiaŭajn sociajn morojn kun tiuj en la pasintaj jarcentoj, oni devus ja esti blinda, por ne konfesi ties progreson. Kaj, kial la supreniranta marŝado haltus prefere rilate al moraleco, ol al intelekto? Kial ne estos inter la dek-naŭa kaj la dudek-kvara jarcento tiom da diferenco, kiom inter la dek-kvara kaj la dek-naŭa? Tion pridubi estus kiel aserti, ke la homaro troviĝas en la apogeo de perfekteco - kio estus absurdo -, aŭ ke ĝi estas morale neperfektigebla – kion la sperto malkonfirmas.

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

Nenhum comentário:

Postar um comentário