terça-feira, 30 de abril de 2013

Perseguidos

Reunião pública de 29/5/59
Batido no ideal de bem fazer, desculpa e avança à frente.
Açoitado no coração, enxuga as lágrimas e segue adiante.
A indulgência é a vitória da vítima e o olvido de todo mal é a resposta do justo.
Acúleos despontam no corpo da haste verde, mas a rosa, em silêncio, floresce, triunfante, por cima deles, enviando perfume ao céu.
Sombras da noite envolvem a paisagem terrestre na escuridão do nadir; todavia, o Sol, sem palavras, expulsa as trevas, cada manhã, recuperando-a para a alegria da luz.
Lembra-te dos perseguidos sem causa, que se refugiaram na paz da consciência, em todas as épocas.
Sócrates bebe a cicuta que lhe impõem à boca; entretanto, ergue-se à culminância da filosofia.
Estêvão morre sob pedradas, abrindo caminho a três séculos de flagelação contra o Cristianismo nascente; contudo, faz-se o padrão do heroísmo e da resistência dos mártires que transformam o mundo.
Gutenberg é processado como devedor relapso, mas cria a imprensa, desfazendo o nevoeiro medieval.
Jan Hus é queimado vivo, mas imprime novos rumos à fé.
Colombo expira abandonado numa enxerga em Valladolid; no entanto, levanta-se, para sempre, na memória da América.
Galileu, preso e humilhado, desvenda ao homem nova contemplação do Universo.
Lutero, vilipendiado, ressuscita as letras do Evangelho.
Giordano Bruno, atravessando pavoroso suplício, traça mais altos rumos ao pensamento.Lincoln tomba assassinado, mas extingue o cativeiro no clima de sua pátria.
Pasteur é ironizado pela maioria de seus contemporâneos; no entanto, renova os métodos da ciência e converte-se em benfeitor de todos os povos.
E, ainda ontem, Gandhi cai sob golpe homicida, mas consagra o princípio de não-violência.
Entre os perseguidores, contam-se os obsidiados, os intemperantes, os depravados, os infelizes, os caluniadores, os calculistas e os criminosos, que descem pelas torrentes do remorso para a necessária refundição mental nos alambiques do tempo, mas, entre os perseguidos sem razão, enumeram-se quase todos aqueles que lançam nova luz sobre as rotas da vida.
É por isso que Jesus, o Divino Governador da Terra, preferiu alinhar-se entre os escarnecidos e injuriados, aceitando a morte na cruz, de maneira a estender a glória do amor puro e a força do perdão, para que se aprimore a Humanidade inteira.
Livro: Religião dos Espíritos.
Emmanuel / Chico Xavier.
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
Marcha do progresso
781. Tem o homem o poder de paralisar a marcha do progresso?
Resposta: Não, mas tem, às vezes, o de embaraçá-la.
781a) - Que se deve pensar dos que tentam deter a marcha do progresso e fazer que a Humanidade retrograde?
Resposta: Pobres seres, que Deus castigará! Serão levados de roldão pela torrente que procuram deter.
A.K.: Sendo o progresso uma condição da natureza humana, não está no poder do homem opor-se-lhe. É uma força viva, cuja ação pode ser retardada, porém não anulada, por leis humanas más. Quando estas se tornam incompatíveis com ele, despedaça-as juntamente com os que se esforcem por mantê-las. Assim será, até que o homem tenha posto suas leis em concordância com a justiça divina, que quer que todos participem do bem e não a vigência de leis feitas pelo forte em detrimento do fraco.

domingo, 28 de abril de 2013

Extensão da alma

 “... Amai, pois, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que são indicadas pela própria Natureza é desconhecer a lei de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre-arbítrio fê-lo cometer, e das quais ele é tão irresponsável como o é o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa...” (Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Capítulo 17, item 11.)
Ele se densificou moldado por nossos pensamentos, obras e crenças mais íntimas.
Extensão da própria alma, ele é a parte materializada de nós mesmos e que nos serve de conexão com a vida terrena.
Há quem o despreze, dizendo que todas as tentações e desastres morais provêm de suas estruturas intrínsecas, e o culpe pelas quedas de ordem sexual e pelos transtornos afetivos, esquecendo-se de que ele apenas expressa a nossa vida mental.
Foi considerado, particularmente na Idade Média, como o próprio instrumento do demônio, que impunha à alma, nele encarcerada, o cometimento dos maiores desatinos e desastres morais.
Se cuidado e bem tratado, era isto atribuído aos vaidosos e concupiscentes; se macerado e flagelado, era motivo de regozijo dos tementes a Deus e cultivadores da candidatura ao reino dos céus. Essas crenças neuróticas do passado afiançavam que, quanto maiores as cinzas que o cobrissem e quanto mais agudas as dores que o afligissem, mais alto o espírito se sublimaria, alcançando assim os píncaros da evolução.
Porém, não é propriamente nosso corpo o responsável pelas intenções, emoções e sentimentos que ressoam em nossos atos e atitudes, mas nós mesmos, almas em processo de aprendizagem e educação.
Nossos pensamentos determinam nossa vida e, conseqüentemente, são eles que modelam nosso corpo. Portanto, somos nós, fisicamente, o produto do nosso eu espiritual.
A crença em anjos rebeldes destinados eternamente a induzir as almas a pecar, tira-nos a responsabilidade pelas próprias ações, e ficamos temporariamente na ilusão de que os outros é que comandam nossos feitos, atuações e inclinações, e não nós mesmos, os verdadeiros dirigentes de nosso destino.
Corpo e alma unidos a serviço da evolução, eis o que determina a Natureza.
Nosso físico não é apenas um veículo usável, mas também a parte mais densa da alma. Não o separemos, pois, de nós mesmos, porque, apesar de sua matéria ficar na Terra no processo da morte física, é nele que avaliamos as sensações do abraço de mãe, do ósculo afetivo e das mãos carinhosas dos amigos. Através dele é que podemos identificar angústias e aflições, que são bússolas a nos indicar que, ou quando, devemos mudar nossa maneira de agir e pensar, para que possamos percorrer caminhos mais adequados do que os que vivemos no momento.
A lei divina não nos pede sofrimento para que cresçamos e evoluamos; pede-nos somente que amemos cada vez mais. Cuidemos, pois, de nosso corpo e o aceitemos plenamente. Ele é o instrumento divino que Deus nos concede para que possamos aprender e amar cada vez mais.
Livro: Renovando Atitudes.
Espírito: Hammed
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto.

Fortaleza

         “Sois o meu refúgio e a minha fortaleza meu Deus, em quem confio.” Salmos 90,2
A fortaleza deixa o homem diligente e o direciona a conquistas internas, tornando-o consciente do quanto é maravilhoso se apoiar em estruturas que o ajudem emocionalmente e que lhe proporcionem os meios para alcançar suas metas.
Ser forte é deixar-se conduzir por uma energia que lhe dê forças nos momentos de fraquezas e que lhe faça sorrir quando lágrimas estiverem por despontar. É acreditar que a derrota nunca lhe causará transtorno e continuar lutando pela sua felicidade.
Diferente dos fracos, os verdadeiramente fortes nunca param no meio do caminho. Seguem sempre em frente e acreditam em seu potencial. Vivem de acordo com os seus ideais e jamais deixam para depois as tarefas que hoje podem ser executadas com precisão.
A fortaleza dá forças ao homem para enfrentar as provações do dia-dia e o ajuda a lutar contra suas imperfeições. Não o deixa vacilar e gera energias que fortalecem o seu caminhar.
O homem que encontra na fortaleza uma companheira de jornada evoluir espiritualmente e permite que o seu coração seja impulsionado pelo Alto, pois, ao depositar sua esperança em Deus, sente-se reconfortado e nada teme.
Livro: Lições para uma fida feliz.
Espírito: Demetrius
Médium: Roberto Diógenes.

sábado, 27 de abril de 2013

Lecioneto / Pequena Lição. 16

    Kukolhorloĝo

Brakhorloĝo

Jen estas kukolhorloĝo.
Je la unua horo la kukolo en la horloĝo dirás “kuku” unu fojon: kuku.
Je la dua horo la kukolo dirás “kuku” du fojojn: “kuku”, “kuku”.
Je la tria horo la kukolo dirás “kuku” tri fojojn: “kuku”, “kuku”, “kuku”.
- Kiom da fojojn la kukolhorloĝo dirás “kuku” je la sesa horo?
- Respondo: ĝi dirás “kuku” ses fojojn.
Libro: Ilustrita Metodo de Esperanto.

Rondkurejo

Johano, Petro kaj karlo komencis rondukuri laŭ la ronda vojo, je la tria horo. Nun estas la kvara horo. En unu horo Johano rondkuris sur la rondo dek fojoj; Petro, ok fojojn; kaj Karlo dek unu fojojn. Nun la demando estas:
- Kiu el la tri knaboj kuras plej rapide, kaj kiu el la tri knaboj kuras malplej rapide?
- Johano kuras pli rapide ol Petro, sed malpli rapide ol Karlo. El la tri knaboj Karlo kuras plej rapide, kaj Petro kuras malplej rapide.
Libro: Ilustrita Metodo de Esperanto.
***
Horloĝo 1 relógio, pêndula. horloĝa (relativo a relógio) relojoeiro. horloĝejo (local onde se fabricam, vendem ou consertam relógios) relojoaria. horloĝeto pequeno relógio (de bolso, de pulso). horloĝisto (profissional que fabrica ou conserta relógios) relojoeiro. horloĝujo estojo de relógio. akvohorloĝo (tb. klepsidro) (relógio que indica o tempo pelo escoamento de certa quantidade de água) relógio de água, clepsidra. atomhorloĝo relógio atômico. brakhorloĝo relógio de pulso. klikhorloĝo (tb. kronometro) (pequeno relógio cujo ponteiro pode ser acionado ou parado à vontade, para registrar o tempo exato) cronômetro. kukolhorloĝo relógio de cuco. murhorloĝo relógio de parede. pendolhorloĝo 1 relógio de pêndulo, pêndula. 2 relógio de cartel. poŝhorloĝo relógio de bolso. sablohorloĝo (relógio que indica o tempo pelo escoamento de certa quantidade de areia) relógio de areia, ampulheta. sunhorloĝo relógio de sol. tablohorloĝo relógio de mesa. turhorloĝo relógio de torre, relógio de frontão. vekhorloĝo despertador. ¨ horloĝa ĉeno corrente de relógio. horloĝa vitro vidro de relógio. cifera horloĝo relógio digital. cifereca horloĝo relógio digital. elektra horloĝo relógio elétrico. || la horloĝo montris la naŭan horon o relógio deu nove horas.
Pli - adv. mais (comparativo, quantidade). plia novo (mais um), suplementar: ĉu vi deziras ion plian? deseja algo mais? plie a mais, demais, além disso, ainda, para cúmulo: estas plie, ke acresce que. pliaĵo acréscimo, suplemento. pliigi aumentar, fazer crescer (em quantidade). pliiĝi aumentar, tornar-se maior (em quantidade). plimulto maioria. malpli menos (comparativo, quantidade). malpliigi diminuir, abrandar. ¨ pli da mais (em maior quantidade, em maior número). pli kaj pli (tb. ĉiam pli) mais e mais, cada vez mais. des pli bone melhor, tanto melhor. la malpli o menos (em um grupo de dois indivíduos). Vd. la malplej. la pli o mais (em um grupo de dois indivíduos). Vd. la plej.
Plej - adv. mais, o mais. pleje 1 ao máximo, no máximo, no mais alto grau. 2 na maioria, em geral. 3 o mais das vezes. 4 mais, o mais. plejaltaĵo cume, vértice. plejmulto maioria. plejofte as mais das vezes. malplej o menos, menos (superlativo). malpleje 1 no mínimo. 2 menos frequentemente, o menos frequentemente. ¨ plej eble o mais possível. la malplej o menos (em um grupo de mais de dois indivíduos). Vd. la pli. la plej o mais (em um grupo de mais de dois indivíduos). Vd. la malpli.
Ol - conj. 1 do que, que (em comparação): li estas pli alta ol ŝi ele é mais alto que ela. 2 a não ser: ne estas alia rimedo, ol plori não há outro recurso a não ser chorar. ¨ preferi ol preferir a.
Dicionário de Túlio Flores
Português-Esperanto / Esperanto-Português 

MÃOS LAVADAS

“Então chegaram a ele uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que violam os teus discípulos a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos quando comem o pão. E ele, respondendo, lhes disse: E vós também, por que transgredis o mandamento de Deus, pela vossa tradição? Porque Deus disse: Honra a teu pai e a tua mãe, e o que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, morra de morte. Vós outros, porém, dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe: Toda a oferta que faço a Deus te aproveitará a ti, esta cumprindo a lei. Pois é certo que o tal não honrará a seu pai ou a sua mãe. Assim é que vós tendes feito vão os mandamentos de Deus, pela vossa tradição. Hipócritas, bem profetizou de vós outros Isaías, quando diz: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração esta longe de mim. Em vão, pois, me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens. E chamando a si as turbas, lhes disse: Ouvi e entendei. Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem. Então, chegando-se a ele os discípulos, lhe disseram: Sabes que os fariseus, depois que ouviram o que disseste, fiaram escandalizados?  Mas ele, respondendo, lhes disse: Toda a planta que meu Pai não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os; cegos são, e condutores de cegos. E se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco. E respondendo Pedro, lhe disse: Explica-nos essa parábola. E respondeu Jesus: Também vós outros estais ainda sem inteligência? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce ao ventre, e se lança depois num  lugar escuso? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e estas são as que fazem o homem imundo; porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. Estas coisas são as que fazem imundo o homem. O comer; porém, com as mãos por lavar, isso não faz imundo o homem.” (Mateus, XV: 1-20).
E quando Jesus estava falando, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar com ele, e havendo entrado, sentou-se a mesa. E o fariseu começou a discorrer lá consigo mesmo sobre o motivo por que não se tinha lavado antes de comer: E o Senhor lhe disse: Agora vós outros, os fariseus, limpais o que esta por fora do copo e do prato, mas o vosso interior esta cheio de rapina e de maldade. Néscios, quem fez tudo o que está de fora não fez também o que está de dentro? - (Lucas, XI: 37-40).
Os Judeus haviam negligenciado os verdadeiros mandamentos de Deus, apegando-se a prática de regras estabelecidas pelos homens, e das quais os rígidos observadores faziam casos de consciência. O fundo, muito simples, acabara por desaparecer sob a complicação da forma. Como era mais fácil observar a prática dos atos exteriores, do que se reformar moralmente, de lavar as mãos do que limpar o coração, os homens se iludiam a si mesmos, acreditando-se quites com a justiça de Deus, porque se habituavam a essas práticas e continuavam como eram, sem se modificarem, pois lhes ensinavam que Deus não exigia nada mais. Eis porque o profeta dizia: “É em vão que esse povo me honra com os lábios, ensinando máximas e mandamentos dos homens”.
Assim também aconteceu com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser deixada em segundo plano, o que faz que muitos cristãos, a semelhança dos antigos judeus, creiam que a sua salvação esta mais assegurada pelas práticas exteriores do que pelas da moral. É a esses acréscimos que os homens fizeram a lei de Deus, que Jesus se refere, quando diz: “Toda a planta que meu Pai não plantou, será arrancada pela raiz”.
A finalidade da religião é conduzir o homem a Deus. Mas o homem não chega a Deus enquanto não se fizer perfeito. Toda religião, portanto, que não melhorar o homem, não atinge a sua finalidade. Aquela em que ele pensa poder apoiar-se para fazer o mal, é falsa ou foi falseada no seu inicio. Esse é o resultado a que chegam todas aquelas em que a forma supera o fundo. A crença na eficácia dos símbolos exteriores é nula, quando não impede os assassínios, os adultérios, as espoliações, as calúnias e a prática do mal ao próximo, seja qual for. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem.
Não é suficiente ter as aparências da pureza, é necessário antes de tudo ter a pureza de coração.
“Porque a sua boca fala o de que está cheio o coração.” (Lucas: 6-45)
“Ouvi e entendei não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem”. (Mateus, XV: 1-20)
É muito mais fácil observarem-se preceitos materiais do que preceitos morais. Isso porque os preceitos materiais se apoiam em finalidades exteriores, em ritos, em ostentação, em exibição, em extravasamento de orgulho, de egoísmo e de vaidade. Ao passo que a observância de preceitos morais apóia na regeneração íntima do indivíduo; sem a reforma íntima não é possível praticá-los.
Por isso, muitos são os que negligenciam as Leis de Deus, apegando-se a prática de regras estabelecidas pelos homens. É a esses que Jesus se dirige na lição.
Os preceitos materiais constituem doutrina, regras e convenções moldados segundo a conveniência da casta sacerdotal dominante. Sua finalidade é fazer com que o fundo dos Mandamentos de Deus desapareçam sob a complicação da forma, que melhor lhe convém.
As palavras de Jesus proferidas naquela época continuam atualíssimas. Por isso, segundo se lê em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capitulo VIII, item 1o - “Como era mais fácil observar a prática dos atos exteriores, do que reformar-se moralmente”, de “lavar as mãos do que limpar o coração, os homens se iludiam a si mesmos, acreditando-se quites com a justiça de Deus, porque se habituavam a essas práticas e continuavam como eram, sem se modificarem, pois lhes ensinam que Deus não exigia nada mais”. Eis porque o profeta dizia: “E em vão que esse povo me honra com os lábios, ensinando máximas e mandamentos dos homens” (Isaias 29: 13).
A transgressão de um preceito higiênico físico em nada é comparado com a transgressão de uma lei moral.
Quando os homens se acomodam e aceitam lideranças sem analisar, todo o resultado é falseado e a fé acaba não se aliando a razão. Quase sempre, quando inquiridos sobre esta ou aquela razão de agir, não sabem responder, mas continuam fanáticos.
         Livro: FEESP – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO – 2º ANO

O Bem e o Mal

Conceito:
Bem - Designa, em geral, o acordo entre o que uma coisa é com o que ela deve ser. É a atualização das virtualidades inscritas na natureza do ser. Relaciona-se com perfeito e com perfectibilidade. Segundo o Espiritismo, tudo o que está de acordo com a lei de Deus.
Mal - Para a moral, é o contrario de bem. Aceita-se, também, como mal, tudo o que constitui obstáculo ou contradição a perfeição que o homem é capaz de conceber, e, muitas vezes, de desejar. Segundo o Espiritismo, tudo o que não está de acordo com a lei de Deus
Na questão 629 de LE, os Espíritos nos apresenta a definição de moral:
“A moral é a regra de conduta e, portanto da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus”.
O escuro é ausência da luz. “Faça-se a luz e a luz se fez” (VT, Genesis, cap.1); a infelicidade é a ausência da  felicidade; o frio é a ausência do calor, o mal é a ausência do bem, assim como ódio é a ausência do amor; portanto, não existem a escuridão, a infelicidade e o mal e muitos menos o ódio. Podemos ter certeza que nossos inimigos são aquelas pessoas que ainda não descobriram que nos amam.
De acordo com a Doutrina Espírita, o problema do bem e do mal está relacionado com as leis de Deus e o progresso alcançado pelo Espírito ao longo de suas varias encarnações.
Muitos pensam que Deus, que é o criador do mundo e de tudo o que existe, também é o criador do mal. Para tanto, as religiões dogmáticas elaboraram uma série de raciocínios sobre a demonologia, ou seja, o tratado sobre o diabo. Baseando-nos nessas imagens, seriamos forçados a crer que existem dois deuses, digladiando-se reciprocamente. A lógica e os ensinamentos espíritas apontam-nos, porém, para a existência de um único Deus, que é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Como um de seus atributos é ser infinitamente bom, Ele não poderia conter a mais insignificante parcela do mal. Assim, Dele não pode provir à origem do mal.
Mas o mal existe e deve ter uma origem.
O mal existe e tem uma causa. Há, porém, males físicos e morais. Há os que não se pode evitar (flagelos) e os que se podem evitar (vícios).
Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provém do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo. No que tange aos flagelos naturais, o homem recebeu a inteligência e com ela consegue amenizar muito desses problemas.
No sentido moral, o mal só pode estar assentado numa determinação humana, que se fundamenta no livre-arbítrio. Enquanto o livre-arbítrio não existia, o homem não cometia o mal, porque não tinha responsabilidades pelas suas ações. O livre-arbítrio é uma conquista do Espírito e, conseqüentemente geram nossas escolhas.
Não podemos esquecer que “fazer o bem não é apenas ser caridoso, mas ser útil na medida do possível, sempre que o auxilio se faça necessário”. (LE questão 643) Allan Kardec diz acertadamente que toda religião que não melhora o homem não atinge a sua finalidade. A pureza verdadeira é sempre a pureza moral, a única que aprimora o Espírito.
Livro: FEESP – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO – 2º ANO

Na Via Pública

A rua é um departamento importante da escola do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender.
Encontrando amigos ou simples conhecidos, tome a iniciativa da saudação, usando cordialidade e carinho sem excesso.
Caminhe em seu passo natural dentro da movimentação que se faça precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar os outros.
Se você está num coletivo, acomode-se de maneira a não incomodar os vizinhos.
Se você está de carro, por mais inquietação ou mais pressa, atenda às leis do trânsito e aos princípios do respeito ao próximo, imunizando-se contra males suscetíveis de lhe amargurarem por longo tempo.
Recebendo as saudações de alguém, responda com espontaneidade e cortesia.
Não detenha companheiros na vida pública, absorvendo-lhes tempo e atenção com assuntos adiáveis para momento oportuno.
Ante a abordagem dessa ou daquela pessoa, pratique a bondade e a gentileza, conquanto a pressa, freqüentemente, esteja em suas cogitações.
Em meio às maiores exigências de serviço, é possível falar com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples minuto.
Rogando um favor, faça isso de modo digno, evitando assobios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na certeza de que os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos para nós.
Você não precisa dedicar-se à conversação inconveniente, mas se alguém desenvolve assunto indesejável é possível escutar com tolerância e bondade, sem ferir o interlocutor.
Pessoa alguma, em sã consciência, tem a obrigação de compartilhar perturbações ou conflitos de rua.
Perante alguém que surja enfermo ou acidentado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e providenciemos o socorro possível.
Livro: Sinal Verde
André Luiz / Chico Xavier.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

INFELICIDADE

A verdadeira infelicidade será sempre:
Receber sem dar;
Guardar a fé, menosprezando os que sofrem o frio da indiferença;
Iluminar a si mesmo, escarnecendo os que ainda jazem na sombra;
Exibir humildade, amaldiçoando as vítimas do orgulho;
Ornar a própria senda com altos valores culturais, negando o alfabeto aos ignorantes;
Cuidar da própria saúde, olvidando os doentes;
Encastelar-se no conforto, esquecendo os que são afrontados pela miséria...
O infortúnio real será ainda:
Ensinar o bem sem praticá-lo;
Conhecer a verdade e consagrar-se ao erro;
Saber o caminho da elevação própria, tentando enganar a si mesmo no despenhadeiro da ilusão;
Matar o tempo destinado a enricar-nos de vida.
Há muita felicidade que não constitui senão caminho descendente para o abismo da aflição.
A felicidade duradoura e justa nasce da felicidade que acendermos no caminho dos outros.
Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Perante Jesus

TENTAÇÃO E VIRTUDE

    
Quando a criatura retém enorme fortuna, podendo aplicá-la tão só no gozo pessoal, e procura utilizá-la no progresso ou bem dos semelhantes...
Quando a pessoa dispõe de autoridade, podendo manejá-la em seu único proveito, mas busca empregá-la no auxílio aos outros...
Quando alguém ofendido se vê com meios para vingar-se, e perdoa a ofensa recebida...
Em verdade, esses companheiros terão vencido as maiores tentações que os assediavam.
Todos nós somos experimentados nos temas do caminho em que caímos de outras vezes.
Isso acontece porque, em muitas circunstâncias, as nossas provações assumem na escola humana a forma de testes indispensáveis.
Cada um de nós é examinado nas tendências inferiores em que já faliu em vidas passadas.
A vitória sobre nós mesmos só se dá quando repetirmos as ações do bem sobre o mal que nos procure, tantas vezes quantas necessárias.
Sem a tentação, a virtude não aparece. Por isso, toda inocência é levada ao cadinho da luta, a fim de que não permaneça como flor improdutiva.
Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Rumo Certo

Diversaj ordoj da Spiritoj / DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS

Diversaj ordoj da Spiritoj
96. ĉŭ la Spiritoj estas ĉiuj egalaj, aŭ ĉu ekzistas en ilia rondo ia hierarkio?
Ili apartenas al diversaj ordoj, laŭ la respektive atingitaj gradoj da perfekteco.
97. ĉu ekzistas difinita nombro da ordoj aŭ gradoj da perfekteco inter la Spiritoj?
Tiu nombro estas senlima, ĉar inter tiuj ordoj estas nenia limlinio, kvazaŭ ia baro; kaj tial oni povas laŭvole pli aŭ malpli multigi tiujn ordojn; tamen, se oni konsideras iliajn ĝeneralajn karakterojn, oni povas ilin redukti al tri ĉefaj ordoj.
Oni povas loki en la unuan ordon tiujn, alvenintajn al la perfekteco: la Spiritojn purajn; en la duan tiujn, troviĝantajn en la mezo de la ŝtuparo : la deziro al bono estas ilia absorba zorgo. Tiuj lastgradaj ankoraŭ troviĝas ĉe la komenco de sia suprenirado : la neperfektaj Spiritoj ; ĉi tiujn karakterizas neklereco, inklino al malbono kaj ĉiaj malnoblaj pasioj, kiuj malrapidigas ilian progreson.
98. La duaordaj Spiritoj nutras nur la deziron al bono; ĉu ili havas ankaŭ la kapablon ĝin praktiki?
Ili havas tiun kapablon laŭ la grado de sia perfekteco: unuj scipovas la sciencojn, aliaj havas saĝon kaj bonecon; sed ĉiuj devas ankoraŭ elporti provojn.
99. ĉu ĉiuj tria ordaj Spiritoj estas esence malbonaj?
Ne, kelkaj faras nek malbonon nek bonon; aliaj, kontraŭe, plezuras per la malbono kaj ĝojas tiam, kiam ili havas okazon ĝin fari. Krom tiuj, estas ankaŭ la frivolaj aŭ gajpetolemaj Spiritoj, pli malpacigemaj ol malbonaj, pli inklinaj al ŝerco ol ĝustadire al malico, plezurantaj trompi kaj kaŭzi negravajn ĉagrenojn, pro kiuj ili ridas.
DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS
96. São iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer hierarquia?
São de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.
97. As ordens ou graus de perfeição dos Espíritos são em número determinado?
São ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, de sorte que as divisões podem ser multiplicadas ou restringidas livremente. Todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais.
Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza.
98. Os Espíritos da segunda ordem, para os quais o bem constitui a preocupação dominante, têm o poder de praticá-lo?
Cada um deles dispõe desse poder, de acordo com o grau de perfeição a que chegou. Assim, uns possuem a prova ciência, outros a sabedoria e a bondade. Todos, porém, ainda têm que sofrer provas.
99. Os da terceira categoria são todos essencialmente maus?
Não; uns há que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Para ser Feliz.

"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido." - PAULO. (Gálatas, 6:9)
Confia em Deus.
Aceita no dever de cada dia a vontade do Senhor para as horas de hoje.
Não fujas da simplicidade.
Conserva a mente interessada no trabalho edificante.
Detém-te no "lado bom" das pessoas, das situações e das coisas.
Guarda o coração sem ressentimento.
Cria esperança e otimismo onde estiveres.
Reflete nas necessidades alheias, buscando suprimi-las ou atenuá-las.
Faze todo o bem que puderes, em favor dos outros, sem pedir remuneração.
Auxilia muito.
Espera pouco.
Serve sempre.
Espalha a felicidade no caminho alheio, quanto seja possível.
Experimentemos semelhantes conceitos na vida prática e adquiriremos a luminosa ciência de ser feliz.
Livro: Caminho Espírita.
Emmanuel / Chico Xavier.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Livro para Baixar - 5


Adolescência e Vida
Joanna de Angelis/ Divaldo Franco


Lecioneto - Pequena Lição 15







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Mis - pref. (significa “erradamente”, “incorretamente”, “impropriamente”, “em falso”, “mal”) des-, di-, in-: misfamigi difamar. miskompreni compreender mal. mispaŝo passo em falso. misuzi fazer uso errado ou impróprio. misa errado. mise erradamente. miso erro.
Pra - pref. (indica afastado no tempo, remoto) pré–, primitivo: prahistorio pré-história. pramondo mundo primitivo. praarbaro mata virgem. praavo bisavô. pranepo bisneto. pranepoj (fig.) os vindouros, as gerações futuras. prapranepo trisneto. prapatroj antepassados, ascendentes. pratipo protótipo.
-  suf. (indica ideia pejorativa) -oca, -astro, -aço: stultaĉo boboca; poetaĉo poetastro; friponaĉo velhacaço. aĉa 1 vil, sem valor, ruim. 2 batido, surrado. ĉevalaĉo matungo, sendeiro, pileca. libraĉo livreco. poetaĉo poetastro, poetaço. Obs.: o sufixo -aĉ mostra principalmente o aspecto físico, enquanto o prefixo fi- mostra o aspecto moral: libraĉo (livro de aspecto deplorável0, filibro (livro pornográfico). aĉulo salafrário, cafajeste, escroto.
- suf. (indica manifestação concreta da ideia contida na raiz): artaĵo objeto de arte, coisa artística. dolĉaĵo (um) doce. laktaĵo laticínio. pentraĵo pintura. aĵo coisa, realização concreta..
ekster - prep. 1 fora de, do lado de fora de, afora, exceto, além de. · el. comp. 2 extra-. ekstera exterior, externo, adventício. ekstere fora, de fora, do lado de fora. ekstero (o lado de fora) exterior. eksteren para o lado de fora, para fora. eksteraĵo exterior, coisa exterior, aparência, apresentação: libro kun bela eksteraĵo livro de bela apresentação. eksteriĝi sair. eksterlanda estrangeiro. eksterulo externo (aluno). ¨ ekster si fora de si:ŝi estis ekster si de ĝojo ela estava fora de si de alegria. eksterula lernejo externato.
Dicionário de Túlio Flores
Português-Esperanto / Esperanto-Português

VIGIANDO

“...Se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”  – Paulo. (FILIPENSES, 4:8.)
Trabalhemos vigiando.
Aquilo que nos ocupa o pensamento é a substância de que se nos constituirá a própria vida.
Retiremos, dessa forma, o coração de tudo o que não seja material de edificação do Reino Divino, em nós próprios.
Em verdade, muita sugestão criminosa buscará enevoar-nos a mente, muito lodo da estrada procurar-nos-á as mãos na jornada de cada dia e muito detrito do mundo tentará imobiliza-nos os pés.
É a nuvem da incompreensão conturbando-nos o ambiente doméstico...
É a acusação indébita de permeio com a calúnia destruidora...
É a maledicência convidando-nos à mentira e à leviandade...
É o amigo de ontem que se rende às requisições da treva, passando à condição de censor das nossas qualidades ainda em processo de melhoria...
Entretanto, à frente de todos os percalços, não te prendas às teias da perturbação e da sombra.
Em todas as situações e em todos os assuntos, guardemos a alma nos ângulos em que algo surja digno de louvor, fixando o bem e procurando realiza-lo com todas as energias ao nosso alcance.
Aos mais infelizes, mais amparo.
Aos mais doentes, mais socorro.
E, ocupando o nosso pensamento com os valores autênticos da vida, aprenderemos a sorrir para as dificuldades, quaisquer que sejam, construindo gradativamente, em nós mesmos, o templo vivo da luz para a comunhão constante com o nosso Mestre e Senhor.
Livro: Palavras de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico Xavier.

terça-feira, 23 de abril de 2013

No me vuelvo a enamorar / seguiré mi camino / O Me Quieres O Me Dejas (Julio Iglesias)



Jesus / Jesuo (Modelo e guia / gvidanton kaj modelon)

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
A.K.: Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.
Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o têm transviado, ensinando-lhes falsos princípios, isso aconteceu por haverem deixado que os dominassem sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regulam as condições da vida da alma, com as que regem a vida do corpo. Muitos hão apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e dominar os homens.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
625. Kiu estas la plej perfekta tipo, kiun Dio donis al la homo, kiel ties gvidanton kaj modelon?
“Vidu tiun tipon en Jesuo.”
Jesuo estas por la homo la tipo de l’ morala perfekteco, kiun la surtera homaro povas aspiri. Dio lin prezentas al ni kiel la plej perfektan modelon, kaj la doktrino instruita de la Kristo estas la plej pura esprimo de la dia leĝo, ĉar Jesuo estis animita de la Dia spirito kaj estis la plej pura estulo iam ajn aperinta sur la Tero.
Se kelkaj personoj, kiuj arogis al si instrui al la homo la leĝon de Dio, iafoje deturnis sian fraton de l’ bona vojo per falsaj principoj, tio estas signo, ke ili mem sin lasis superpotenci de tro teraj sentoj kaj konfuzis la leĝojn, kiuj regas la kondiĉojn de la vivo de animo, kun tiuj, kiuj regas la vivon de korpo. Pluraj prezentis kiel diajn leĝojn tion, kio estis nur leĝoj homaj, starigitaj por servi al pasioj kaj por estri la homojn.
Libro: La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.