sexta-feira, 27 de maio de 2022

Transmissão oculta do pensamento / Transmission occulte de la pensée / Trasmissione occulta del pensiero.

419. Que é o que dá causa a que uma ideia, a de uma descoberta, por exemplo, surja em muitos pontos ao mesmo tempo?

“Já dissemos que durante o sono os Espíritos se comunicam entre si. Ora, quando se dá o despertar, o Espírito se lembra do que aprendeu e o homem julga ser isso um invento de sua autoria. Assim é que muitos podem simultaneamente descobrir a mesma coisa. Quando dizeis que uma ideia paira no ar, usais de uma figura mais exata do que supondes. Todos, sem o suspeitarem, contribuem para propagá-la.”

Desse modo, o nosso próprio Espírito muitas vezes revela a outros Espíritos, sem que disso nos demos conta, o que constituía objeto de nossas preocupações no estado de vigília.

420. Podem os Espíritos comunicar-se, estando completamente despertos os corpos?

“O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa; irradia por todos os lados. Segue-se que pode comunicar-se com outros Espíritos, mesmo em estado de vigília, se bem que mais dificilmente.”

421. Como se explica que duas pessoas perfeitamente acordadas tenham instantaneamente a mesma ideia?

“São dois Espíritos simpáticos que se comunicam e veem reciprocamente seus pensamentos respectivos, embora sem estarem adormecidos os corpos.”

Há, entre os Espíritos que se encontram, uma comunicação de pensamento, que dá causa a que duas pessoas se vejam e compreendam, sem precisarem dos sinais ostensivos da linguagem. Poder-se-ia dizer que falam entre si a linguagem dos Espíritos.

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

419. D'où vient que la même idée, celle d'une découverte, par exemple, se produit sur plusieurs points à la fois ?

« Nous avons déjà dit que pendant le sommeil les Esprits se communiquent entre eux ; eh bien ! quand le corps se réveille, l'Esprit se rappelle ce qu'il a appris, et l'homme croit l'avoir inventé. Ainsi plusieurs peuvent trouver la même chose à la fois. Quand vous dites qu'une idée est dans l'air, c'est une figure plus juste que vous ne croyez ; chacun contribue à la propager sans s'en douter. »

Notre Esprit révèle ainsi souvent lui-même à d'autres Esprits, et à notre insu, ce qui faisait l'objet de nos préoccupations pendant la veille.

420. Les Esprits peuvent-ils se communiquer si le corps est complètement éveillé ?

« L'Esprit n'est pas renfermé dans le corps comme dans une boîte : il rayonne tout alentour ; c'est pourquoi il peut se communiquer à d'autres Esprits, même dans l'état de veille, quoiqu'il le fasse plus difficilement. »

421. D'où vient que deux personnes, parfaitement éveillées, ont souvent instantanément la même pensée ?

« Ce sont deux Esprits sympathiques qui se communiquent et voient réciproquement leur pensée, même quand le corps ne dort pas. »

Il y a entre les Esprits qui se rencontrent une communication de pensées qui fait que deux personnes se voient et se comprennent sans avoir besoin des signes extérieurs du langage. On pourrait dire qu'elles se parlent le langage des Esprits.

LE LIVRE DES ESPRITS – Allan Kardec.

419. A che cosa è dovuto il fatto che una stessa idea, per esempio quella di una scoperta, si manifesti nello stesso tempo in molti luoghi?

«Abbiamo già detto che durante il sonno gli Spiriti comunicano fra di loro. Pertanto, quando il corpo si sveglia, lo Spirito ricorda ciò che ha imparato e l'uomo crede di essere lui ad aver inventato ciò che ha invece appreso. Così molti possono scoprire la stessa cosa simultaneamente. Quando voi dite che un'idea e nell'aria, è un'immagine più giusta di quanto possiate credere: ognuno contribuisce a diffonderla senza sospettarlo.»

Perciò il nostro Spirito rivela lui stesso ad altri Spiriti, e a nostra insaputa, ciò che era l'oggetto delle nostre preoccupazioni da svegli.

420. Gli Spiriti possono comunicare se il corpo è completamente sveglio?

«Lo Spirito non è chiuso dentro il corpo come in una scatola: s'irradia tutto intorno, ed è per questo che può comunicare con gli altri Spiriti, anche nello stato di veglia, benché lo faccia con maggiore difficolta.»

421. A che cosa è dovuto il fatto che due persone, perfettamente sveglie, hanno sovente istantaneamente lo stesso pensiero?

«Sono due Spiriti simpatici che comunicano e vedono reciprocamente il loro pensiero, anche quando il corpo non dorme.»

C’è fra gli Spiriti che si incontrano una comunicazione di pensiero che fa sì che due persone si vedano e si comprendano senza dover ricorrere ai segni esteriori del linguaggio. Si potrebbe dire che si parlano con il linguaggio degli Spiriti.

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

M005: DEPRESIO - "DU MINUTOJ da MEDICINO" - PAULO SERGIO VIANA

M004: KORPEKZERCOJ - "DU MINUTOJ da MEDICINO" - PAULO SERGIO VIANA

Paulo Sérgio Viana - Amdeklaro - Esperanto

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Visitas espíritas entre pessoas vivas / VISITAS ESPIRITISTAS ENTRE PERSONAS VIVAS.

413. Do princípio da emancipação da alma parece decorrer que temos duas existências simultâneas: a do corpo, que nos permite a vida de relação ostensiva; e a da alma, que nos proporciona a vida de relação oculta. É assim?

“No estado de emancipação, prima a vida da alma. Contudo, não há, verdadeiramente, duas existências. São antes duas fases de uma só existência, porquanto o homem não vive duplamente.”

414. Podem duas pessoas que se conhecem visitar-se durante o sono?

“Sim, e muitos que julgam não se conhecerem costumam reunir-se e falar-se. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. É tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e com pessoas que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas.”

415. Que utilidade podem elas ter, se as olvidamos?

“De ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do qual frequentemente se originam certas ideias que vos vêm espontaneamente, sem que possais explicar como vos acudiram. São ideias que adquiristes nessas confabulações.”

416. Pode o homem, pela sua vontade, provocar as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer, quando está para dormir: Quero esta noite encontrar-me em Espírito com fulano, quero falar-lhe para dizer isto?

“O que se dá é o seguinte: adormecendo o homem, seu Espírito desperta e, muitas vezes, nada disposto se mostra a fazer o que o homem resolvera, porque a vida deste pouco interessa ao seu Espírito, uma vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a fase espiritual de sua existência terrena; entregam-se às suas paixões, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder, tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá visitar aqueles com quem deseja encontrar-se. Mas não constitui razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele o querer quando desperto.”

417. Podem Espíritos encarnados reunir-se em certo número e formar assembleias?

“Sem dúvida alguma. Os laços, antigos ou recentes, da amizade costumam reunir desse modo diversos Espíritos, que se sentem felizes de estar juntos.”

Pelo termo antigos se devem entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Ao despertar, guardamos intuição das ideias que haurimos nesses colóquios, mas ficamos na ignorância da fonte donde promanaram.

418. Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, sem que tal fosse a realidade, poderia encontrar-se com ele, em Espírito, e verificar que continua vivo? Poderia, neste caso, ter a intuição desse fato ao despertar?

“Como Espírito, a pessoa que figuras pode ver o seu amigo e conhecer-lhe a sorte. Se lhe não houver sido imposto, por prova, crer na morte desse amigo, poderá ter um pressentimento da sua existência, como poderá tê-lo de sua morte.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

413. Del principio de la emancipación del alma durante el sueño, parece resultar que tenemos una doble existencia simultánea; la del cuerpo que nos da la vida de relación externa, y la del alma que nos da la vida de relación oculta. ¿Es exacto esto?

«En el estado de emancipación, la vida del cuerpo cede a la del alma; pero propiamente hablando no son dos existencias. Mejor son dos fases de la misma existencia; porque el hombre no vive doblemente».

414. Dos personas que se conocen, ¿pueden visitarse mientras duermen?

«Sí, y muchos otros que no creen conocerse se reúnen y se hablan. Sin sospecharlo, tú puedes tener amigos en otros países. El hecho de visitar, durante el sueño, a personas que pueden seros útiles, amigos, parientes y conocidos es tan frecuente, que casi todas las noches lo verificáis».

415. ¿Cuál puede ser la utilidad de esas visitas nocturnas, puesto que no las recordamos?

«Generalmente al despertar se conserva la intuición, y con frecuencia originan ciertas ideas espontáneas que no se explican, y son las mismas que se han adquirido durante aquellas conversaciones».

416. ¿Puede por medio de la voluntad provocar el hombre las visitas espiritistas? ¿Puede, por ejemplo, decir al dormírse: «Quiero encontrarme esta noche en espíritu con tal persona, hablarle y decirle tal cosa»?

«He aquí lo que ocurre. El hombre se duerme, su espíritu se desprende, y con frecuencia lejos está este último de seguir lo que el hombre había resuelto; porque la vida del hombre interesa poco al espíritu cuando está desprendido de la materia. Esto ocurre respecto de los hombres algún tanto elevados, pues los otros pasan de muy distinto modo su existencia espiritual, se entregan a sus pasiones o permanecen inactivos. Puede suceder, pues, que, según el motivo que se proponga, el espíritu vayaa visitar a las personas que desea visitar; pero aunque tenga esta yoluntad estando despierto, no es una razón para que así suceda».

417. Un cierto número de espíritus encarnados, ¿pueden reunírse y formar asambleas?

«Sin duda alguna. Los lazos de amistad antiguos o recientes, reúnen con frecuencia de este modo a diversos espíritus que son felices estando juntos».

Por la palabra antiguos deben entenderse los lazos de amistad contraída en anteriores existencias. Al despertarnos, tenemos intuición de las ideas que hemos adquirido en esas conversaciones ocultas; pero cuyo origen ignoramos.

418. Una persona que creyese muerto a uno de sus amigos, no estándo lo, ¿podría encontrarse con él en espíritu y saber de este modo que está vivo? ¿Podría en semejante caso tener intuición al despertar?

«Como espíritu puede, ciertamente, verlo y conocer su suerte; si la creencia de que está muerto su amigo, no la tiene impuesta como una prueba, tendrá un presentimiento de su existencia, como puede tener el de su muerte».

EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.

Divaldo Franco - Momentos Evangélicos - 21/05/2022

Videoaula - Estudando O Livro dos Espíritos - Aula #55 - Recordação da e...

Psicologia Espírita - T02 E15 - Perguntas e Respostas

segunda-feira, 23 de maio de 2022

O sono e os sonhos / Sleep and Dreams.

400. O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu envoltório corporal?

“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o cárcere. O Espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação, e tanto mais deseja ver-se livre do seu envoltório, quanto mais grosseiro é este.”

401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos. ”

402. Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?

“Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potência e pode pôr-se em comunicação com outros Espíritos, quer neste mundo, quer noutro. Dizes frequentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas absolutamente inverossímil. Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em outra existência ou em outra ocasião. Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar seus grilhões e de investigar no passado ou no futuro. “Pobres homens, que mal conheceis os mais vulgares fenômenos da vida! Julgais-vos muito sábios e as coisas mais comezinhas vos confundem. Nada sabeis responder a estas perguntas que todas as crianças formulam: Que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos?

“O sono liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre. Tiveram sonos inteligentes os Espíritos que, desencarnando, logo se desligam da matéria. Esses Espíritos, quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores. Com estes viajam, conversam e se instruem. Trabalham mesmo em obras que se lhes deparam concluídas, quando volvem, morrendo na Terra, ao mundo espiritual. Ainda esta circunstância é de molde a vos ensinar que não deveis temer a morte, pois que todos os dias morreis, como disse um santo.

“Isto, pelo que concerne aos Espíritos elevados. Pelo que respeita ao grande número de homens que, morrendo, têm que passar longas horas na perturbação, na incerteza de que tantos já vos falaram, esses vão, enquanto dormem, ou a mundos inferiores à Terra, onde os chamam velhas afeições, ou em busca de gozos quiçá mais baixos do que os em que aqui tanto se deleitam. Vão beber doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais funestas do que as que professam entre vós. E o que gera a simpatia na Terra é o fato de sentir-se o homem, ao despertar, ligado pelo coração àqueles com quem acaba de passar oito ou nove horas de ventura ou de prazer. Também as antipatias invencíveis se explicam pelo fato de sentirmos em nosso íntimo que os entes com quem antipatizamos têm uma consciência diversa da nossa. Conhecemo-los sem nunca os termos visto com os olhos. É ainda o que explica a indiferença; há homens que não cuidam de conquistar novos amigos, por saberem que muitos têm que os amam e lhes querem. Numa palavra: o sono influi mais do que supondes na vossa vida.

“Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. Por isso é que os Espíritos superiores assentem, sem grande repugnância, em encarnar entre vós. Quis Deus que, tendo de estar em contato com o vício, pudessem eles ir retemperar-se na fonte do bem, a fim de igualmente não falirem, quando se propõem a instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu, para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio.

“O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. Vossos sonhos nem sempre refletem a ação da alma em seu pleno desenvolvimento; são, muitas vezes, apenas a lembrança da perturbação que experimenta à sua partida ou no seu regresso ao corpo, acrescida da relativa ao que fizestes ou do que vos preocupa quando em vigília. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais humildes e simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.

“De resto, dentro em pouco vereis desenvolver-se outra espécie de sonhos. Conquanto tão antiga como a de que vimos falando, vós a desconheceis. Refiro-me aos sonhos de Joana, ao de Jacob, aos dos profetas judeus e aos de alguns adivinhos indianos. São recordações guardadas por almas que se desprendem inteiramente do corpo, recordações dessa segunda vida a que ainda há pouco aludi.

“Tratai de distinguir essas duas espécies de sonhos, entre os de que vos lembrais, do contrário cairíeis em contradições e em erros funestos à vossa fé.”

Os sonhos são efeito da emancipação da alma, que mais independente se torna pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida que se alonga até aos mais afastados lugares e até mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que traz à memória acontecimentos da presente existência ou de existências anteriores. As singulares imagens do que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeados de coisas do mundo atual, é que formam esses conjuntos estranhos e confusos, que nenhum sentido ou ligação parecem ter.

A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas que apresenta a recordação incompleta do que nos apareceu quando sonhávamos. É como se a uma narração se truncassem frases ou trechos ao acaso. Reunidos depois, os fragmentos restantes nenhuma significação racional teriam.

403. Por que não nos lembramos sempre dos sonhos?

“Naquilo que chamas sono, só há o repouso do corpo, visto que o Espírito está constantemente em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco da sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer neste mundo, quer em outros. Mas como é pesada e grosseira a matéria que o compõe, o corpo tem dificuldade em conservar as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais.”

404. Que se deve pensar das significações atribuídas aos sonhos?

“Os sonhos não são verdadeiros como o entendem os ledores de sorte, pois é absurdo crer-se que sonhar com tal coisa anuncia tal outra. São verdadeiros no sentido de que apresentam imagens que para o Espírito têm realidade, porém que, frequentemente, nenhuma relação guardam com o que se passa na vida corporal. Amiúde, são também, como atrás dissemos, uma recordação. Por fim, podem algumas vezes ser um pressentimento do futuro, se Deus o permitir, ou a visão do que no momento ocorre em outro lugar a que a alma se transporta. Não se contam por muitos os casos de pessoas que em sonho aparecem a seus parentes e amigos, a fim de avisá-los do que a elas está acontecendo? Que são essas aparições senão as almas ou Espíritos de tais pessoas a se comunicarem com entes caros? Quando tendes certeza de que o que vistes realmente se deu, não fica provado que a imaginação nenhuma parte tomou na ocorrência, sobretudo se o que observastes não vos passava pela mente quando em vigília?”

405. Acontece com frequência verem-se em sonho coisas que parecem um pressentimento, mas que, afinal, não se confirma. A que se deve atribuir isto?

“Pode suceder que tais pressentimentos venham a se confirmar apenas na experiência do Espírito, e não na do corpo; isto é, o Espírito vê aquilo que deseja porque vai ao seu encontro. É preciso não esquecer que, durante o sono, a alma sempre está mais ou menos sob a influência da matéria e que, por conseguinte, nunca se liberta completamente de suas ideias terrenas, donde resulta que as preocupações do estado de vigília podem dar ao que se vê a aparência do que se deseja, ou do que se teme. A isto é que, em verdade, cabe chamar-se efeito da imaginação. Sempre que uma ideia nos preocupa fortemente, tudo o que vemos se nos mostra ligado a essa ideia.”

406. Quando em sonho vemos pessoas vivas, muito nossas conhecidas, a praticarem atos de que absolutamente não cogitam, não é isso puro efeito de imaginação?

“De que absolutamente não cogitam, dizes. Que sabes a tal respeito? Os Espíritos dessas pessoas vêm visitar o teu como o teu os vai visitar, sem que saibas sempre aquilo em que eles pensam. Ademais, não é raro atribuirdes, de acordo com o que desejais, a pessoas que conheceis, o que se deu ou se está dando em outras existências.”

407. É necessário o sono completo para a emancipação do Espírito?

“Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Para se emancipar, ele se aproveita de todos os instantes de trégua que o corpo lhe concede. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre quanto mais fraco for o corpo.”

Assim é que quando estamos apenas adormecidos, ou em simples modorra, frequentemente vemos imagens idênticas às que se apresentam nos sonhos.

408. Parece-nos algumas vezes ouvirmos em nós mesmos palavras pronunciadas distintamente e que nenhum nexo têm com o que nos preocupa. Qual a razão disso?

“É fato: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, algumas vezes, fraco eco do que diz um Espírito que convosco se quer comunicar.”

409. Outras vezes, num estado que ainda não é bem o do adormecimento, estando com os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras cujas mínimas particularidades percebemos. Que há aí, efeito de visão ou de imaginação?

“Estando entorpecido o corpo, o Espírito trata de desprender-se. Transporta-se e vê. Se fosse completo o sono, já seria sonho.”

410. Dá-se também que, durante o sono, ou quando nos achamos apenas ligeiramente adormecidos, acodem-nos ideias que nos parecem excelentes e que se nos apagam da memória, apesar dos esforços que façamos para retê-las. Donde vêm essas ideias?

“Provêm da liberdade do Espírito que se emancipa e que, emancipado, goza de mais faculdades. Também são, frequentemente, conselhos que outros Espíritos dão.”

a) – De que servem essas ideias e esses conselhos, se lhes perdemos a lembrança, não os podendo aproveitar?

“Algumas vezes essas ideias mais dizem respeito ao mundo dos Espíritos do que ao mundo corpóreo. Com mais frequência, porém, se o corpo as esquece, o Espírito as retêm, e voltam no momento necessário, como uma inspiração súbita.”

411. Estando desprendido da matéria e atuando como Espírito, sabe o Espírito encarnado qual será a época de sua morte?

“Frequentemente acontece pressenti-la. Algumas vezes também sucede ter nítida consciência dessa época, o que dá lugar a que, em estado de vigília, tenha intuição do fato. Por isso é que algumas pessoas preveem com grande exatidão a data em que virão a morrer.”

412. Pode a atividade do Espírito durante o repouso ou sono corporal fatigar o corpo?

“Pode, pois que o Espírito se acha preso ao corpo qual balão cativo ao poste. Assim como as sacudiduras do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo e pode fatigá-lo.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

400. Does an incarnate spirit willingly reside in its physical envelope?

“It is as if you asked if a prisoner likes to remain locked up in prison? The incarnate spirit endlessly pines for its freedom and the more rudimentary its envelope, the more it wishes to be rid of it.”

401. Does the soul rest during sleep as does the body?

“No, a spirit is never inactive. The bonds that tie it to the body are relaxed during slumber, and as the body does not require its presence, it travels through space and has direct relationships with other spirits.”

402. How can we prove a spirit’s freedom during sleep?

“By dreams. When the body is asleep, a spirit enjoys the use of faculties it does not possess when awake. It remembers the past and sometimes sees the future. It acquires more power, and is able to communicate with other spirits, either in this world or in another. You often say, ‘I had a strange dream, a terrible dream, nothing like reality.’ You are mistaken in thinking this because it is often a recollection of places and things that you have seen in the past, or a premonition of those that you will see in a future existence, or even in this life at some future time. As the body is slow, the spirit tries to break free of its shackles and seeks, in the past or in the future, any means of doing so.”

“Poor humans! How little you know regarding the most basic phenomena in your life! You fancy yourselves to be very educated and are puzzled by the most ordinary things. You are incapable of answering simple questions that a child might ask, such as, ‘What do we do when we are asleep?’ ‘What are dreams?’”

“Sleep frees the soul partially from the body. When you sleep, your spirit is in the state in which you will fnd yourself after death. The spirits who are promptly freed from matter upon death are those who, during their life, had intelligent sleep. Such individuals meet with other spirits superior to themselves when asleep. They spend time with them, conversing and learning from them. They even work on undertakings in the spirit world that they discover to already be initiated or completed upon death. Based on this you should see how death should not be feared, since you ‘die daily’20 according to the words of a saint.

“What we have just stated refers to elevated spirits. Those who remain in a state of confusion and uncertainty for hours after death venture into worlds lower than Earth when asleep. They are drawn back to these worlds by old penchants, or the attraction of desires or inclinations more despicable than those to which they are addicted in your world. During these visits, they accumulate more shameful and mischievous ideas than those that they had acknowledged when awake. What produces a sense of sympathy in the physical life is nothing more than the fact that they feel attracted to those with whom they have spent eight or nine hours of happiness or pleasure. On the other hand, the basis of the unyielding aversion they sometimes feel for certain individuals is also found in the intuitive knowledge they have acquired that those individuals have a conscience that is different than theirs. They know them without having physically seen them. This same fact explains the indifference some people feel for others. They do not care to make new friends, because they know that they have others who love and cherish them. Sleep has more infuence than you think on your life.”

“Incarnate spirits connect with the spirit world through sleep. This is why higher spirits agree to incarnate themselves among you. God has resolved that they may fortify themselves at the source of goodness during their contact with vice so that they may not fall into wrongdoing while trying to enlighten others. God opens the gate of slumber, through which they may pass to see their friends in the spirit world. It is their leisure time after work, while awaiting their fnal liberation, which restores them to their true place.”

“Dreams are the recollection of what your spirit has seen during sleep. However, you must realize that you do not always dream, because you do not always remember what you have seen, or everything that you have seen. Your dreams do not always refect the action of your soul in its full development. They often are merely the refection of the confusion accompanying your departure or return, sprinkled with the hazy recollection of what you have done, or what has occupied your thoughts in your waking state. How else can you explain the absurd dreams dreamt by the wisest and most foolish of human beings? Bad spirits also use dreams to torment weak and apprehensive souls.”

“You will soon see the development of another kind of dream, one that is primordial but of which you are unaware. This dream is that of Joan of Arc, Jacob, the Jewish prophets, and certain Hindu ascetics, a dream that is the memory of the soul’s experiences while entirely free from the body. This is the memory of the second life of which I just spoke.”

“You should try to carefully distinguish between these two kinds of dreams, at least out of those that you are able to recall, otherwise you run the risk of falling into contradictions and errors that would be prejudicial to your faith.”

Dreams are a consequence of the emancipation of the soul. Souls have more independence by the suspension of the active and social life, and enjoy indefnite clairvoyance extending to faraway places, or those we have never seen, or even to other worlds. This emancipation is what causes the reminiscence that retraces the events from our present or prior lives. The peculiarity of the images of what has taken place in worlds unknown to us, mixed with the present world, produces bizarre and whimsical patchworks that seem to be devoid of meaning. The incoherence of dreams is further explained by gaps resulting from the incomplete recollection of what has appeared to us in our dreams. This incompleteness is similar to a narrative that has whole sentences or sections omitted, and the remaining fragments are randomly thrown together, with a resulting loss of all logical meaning.

403. Why do we not always remember our dreams?

“Sleep is only rest for the body, and the spirit always remains active. The spirit is partially free while sleeping, and communicates with loved ones, in both this world and other worlds. As the body is heavy and material, it is diffcult for it to retain possession of the impressions received by the spirit during sleep, because those impressions were not received through the physical organs.”

404. What should we think of the signifcance attributed to dreams?

“Dreams are not indications of the future, as is often alleged by fortune-tellers. It is absurd to believe that a certain kind of dream reveals the occurrence of a specifc event. However, they are indications in the sense that they present images which are real for the spirit, though they may have nothing to do with its present physical life. In many cases, dreams are a memory, and sometimes an intuition, of the future, if permitted by God, or the vision of something that is taking place in some other place to which the soul has traveled. Have you not heard of the many instances proving that individuals may appear to friends and family in dreams, warning them of what is happening to them? What are apparitions, if not the soul or spirit of individuals who are communicating with you? When you are certain that what you saw has actually taken place, is it not proof that it was not a fgment of your imagination, especially if what you saw was something that you had not thought of when you were awake?”

405. We often see things in dreams that appear to be premonitions, but they do not come to fruition. What is the reason for this?

“The spirit may experience these things, while the body does not. The spirit sees what it wishes to see because it goes out looking for it. During sleep, the spirit is always more or less under the infuence of matter. Consequently, it is never completely free from human ideas, and the objects of its waking thoughts may conjure up what it desires or fears, producing an effect of the imagination. When the mind is preoccupied with an idea, it is very quick to connect everything it sees to that idea.”

406. When we see living persons, whom we know quite well, doing things in dreams that they would never dare do in reality, is it a mere effect of the imagination?

“That they would never dare? How do you know? Their spirit may visit yours, as yours may visit theirs, and you do not always know what they may be thinking. Besides, in dreams you often apply to individuals you know, and according to your own desires, what took place, or is taking place, in other existences,.”

407. Is complete sleep necessary for the emancipation of the spirit?

“No, the spirit recovers its freedom as soon as the senses become drowsy. It takes advantage of every moment of bodily rest to be free. The second that the body begins to get weary, the spirit detaches from the body. The weaker the bodily state, the freer the spirit.” This is why dozing, or a mere dulling of the senses, often presents the same images as dreaming.

408. We sometimes seem to distinctly hear words that have no connection with what we are thinking. What is the cause of this?

“Yes, you often hear words and even whole sentences, especially when your senses begin to grow drowsy. It is sometimes the faint echo of a spirit who wants to communicate with you.”

409. When not yet half asleep and with our eyes closed, we often see distinct images and highly detailed fgures. Is this a product of our imagination or an actual effect of vision?

“The body being numb, the spirit tries to break free from its shackles. It is transported and sees, and if the sleep were deeper, the vision would be a dream.”

410. Sometimes, when asleep or half asleep, we have ideas that seem to be excellent, but despite every effort we make to recall them, these ideas are wiped from our memory upon waking. From where do these ideas originate?

“They are the consequence of the freedom of the spirit, who frees itself from the body, and enjoys the use of other faculties when free. They are often advice given to you by other spirits.”

a) What is the purpose of such ideas and advice, since we forget them anyway?

“Those ideas often belong to the spirit world rather than the physical world. However, though the body may forget them, the spirit does not and the idea recurs to it at the right moment when awake, as a sudden inspiration.”

411. Does the incarnate spirit, when it is free from matter and acting as a spirit, knows the time of its death?

“It often has an intuition of it. It sometimes has a very clear vision of it that allows the intuition to be retained upon waking. This is what gives some the ability to foresee the time of their death with perfect accuracy.”

412. Do spirit activities when the body is sleeping or resting fatigue the body?

“Yes, because the spirit is attached to the body, like a balloon tied to a post. As the post is shaken by the movements of the balloon, the activity of the spirit reacts upon the body, and may cause it to feel tired.”

THE SPIRITS' BOOK – Allan Kardec.

Vida Feliz CXIII (Esperança / Espero)

Nunca percas a esperança.

Haja o que houver, permanece confiando.

Se tudo estiver contra, e o insucesso te ameaçar com o desespero, ainda aí espera a divina ajuda.

Somente nos acontece o que será de melhor para nós.

A lei de Deus é de amor. E o amor tudo pode, tudo faz.

Quando pensares que o socorro não te chegará em tempo, se continuares esperando, descobrirás, alegre, que ele te alcançou minutos antes do desastre.

Quem se desespera já perdeu parte da luta que irá travar, avançando prejudicado.

FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 113.

 

Neniam perdu la esperon.

Kio ajn okazas, restu konfidema.

Se ĉio estas nefavora, kaj la malsukceso minacas vin per  malespero, eĉ tiamaniere atendu ankoraŭ la dian helpon.

Nur okazas al ni, kio estos al ni plibona.

La dia leĝo estas amo, kaj la amo ĉion povas, ĉion faras.

Kiam vi pensas ke la helpo ne ĝustatempe, se vi daŭre atendas, vi ĝoje malkovros, ke ĝi atingis vin minutojn antaŭ la malsukceso.

Kiu malesperas, tiu jam perdis antaŭe parton de la lukto, kiun li entreprenos.

Libro: Vivo Feliĉa.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

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