domingo, 31 de julho de 2022

SIMESPE 2022 | Bloco 1 | Sérgio Felipe | Conflitos existenciais: Senhor,...

17º SIMESPE 2022-Bloco 4 -Haroldo Dutra Dias e sala de entrevista com e...

Possessos / Demonposeditoj.

473. Pode um Espírito tomar temporariamente o envoltório corporal de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo?

“O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas o encarnado é sempre quem atua, conforme queira, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, pois este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.”

474. Desde que não há possessão propriamente dita, isto é, coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou obsidiada ao ponto de a sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, paralisada?

“Sem dúvida, e são esses os verdadeiros possessos. Mas é preciso saibas que essa dominação não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la. Muitos epiléticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos.”

O vocábulo possesso, na sua acepção vulgar, supõe a existência de demônios, isto é, de uma categoria de seres maus por natureza, e a coabitação de um desses seres com a alma de um indivíduo, no seu corpo. Visto que, nesse sentido, não há demônios e que dois Espíritos não podem habitar simultaneamente o mesmo corpo, não há possessos na conformidade da ideia a que esta palavra se acha associada. O termo possesso só se deve admitir como exprimindo a dependência absoluta em que uma alma pode achar-se com relação a Espíritos imperfeitos que a subjuguem.

475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles?

“Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.”

476. Mas não pode acontecer que a fascinação exercida pelo mau Espírito seja de tal ordem que o subjugado não a perceba? Sendo assim, poderá uma terceira pessoa fazer que cesse a sujeição da outra? E, nesse caso, qual deve ser a condição dessa terceira pessoa?

“Sendo ela um homem de bem, a sua vontade poderá ter eficácia, solicitando o concurso dos Espíritos bons, porque quanto mais se é homem de bem, tanto maior poder se terá sobre os Espíritos imperfeitos, para afastá-los, e sobre os bons, para os atrair. Todavia, nada poderá, se o que estiver subjugado não lhe prestar o seu concurso. Há pessoas a quem agrada uma dependência que lhes lisonjeia os gostos e os desejos. Qualquer, porém, que seja o caso, aquele que não tiver puro o coração nenhuma influência exercerá. Os Espíritos bons não lhe atendem ao chamado e os maus não o temem.”

477. As fórmulas de exorcismo têm alguma eficácia sobre os maus Espíritos?

“Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando veem alguém tomar isso a sério.”

478. Há pessoas animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores?

“Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.”

479. A prece é meio eficaz para a cura da obsessão?

“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas não basta que alguém murmure algumas palavras para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” (Ver o Livro dos Médiuns, capítulo “Da obsessão”.)

480. Que se deve pensar da expulsão dos demônios, mencionada no Evangelho?

“Depende da interpretação que se lhe dê. Se chamais demônio ao mau Espírito que subjugue um indivíduo, desde que se lhe destrua a influência, ele terá sido verdadeiramente expulso. Se ao demônio atribuirdes a causa de uma enfermidade, quando a houverdes curado direis com acerto que expulsastes o demônio. Uma coisa pode ser verdadeira ou falsa, conforme o sentido que empresteis às palavras. As maiores verdades estão sujeitas a parecer absurdos, uma vez que se atenda apenas à forma, ou que se considere como realidade a alegoria. Compreendei bem isto e não o esqueçais nunca, pois que se presta a uma aplicação geral.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

473. Ĉu iu Spirito povas momente vesti sin per la envolvaĵo de vivanta homo, tio estas, enŝteliĝi en animitan korpon kaj agi anstataŭ kaj en la loko de la Spirito enkarniĝinta en tiun korpon?

“Spirito ne eniras en korpon, kiel oni eniras en domon; li sin identigas kun enkarniĝinta Spirito, havanta samajn bonajn kaj malbonajn kvalitojn, kiel li, por ke ili agadu kune; sed ne alia, ol la enkarniĝinta Spirito mem, agas sur la materion, kiu lin vestas. Spirito ne povas anstataĝi iun enkarniĝintan, ĉar Spirito kaj korpo estas kunligitaj ĝis la tempo difinita por finiĝo de la materia ekzistado.”

474. Se ne estas, ĝustadire, posedo, tio estas, kunloĝado de du Spiritoj en sama korpo, ĉu la animo povas troviĝi sub la dependeco de alia Spirito, tiel, ke ĝi estas subigita aŭ obsedita ĝis tia grado, ke ĝia volo estas iom paralizita?

 “Jes, kaj tiuj estas la veraj poseditoj – aŭ “demonposeditoj”, kiel oni vulgare ilin nomas: sed sciu, ke tiu superpotenco neniam okazas sen konsento de tiu, kiu ĝin ricevas, ĉu pro malforteco, ĉu pro deziro. Estas ofte prenataj por poseditoj epilepsiuloj aŭ frenezuloj, bezonantaj prefere kuracilojn ol ekzorcizojn.”

La vorto posedito , laŭ sia vulgara senco, kondiĉas la ekziston de la demono, tio estas, de kategorio de fiaj estuloj, kaj la kunloĝadon de unu el tiuj estuloj kun la animo en ies korpo. Sed, ĉar, laŭ ĉi tiu senco, ne ekzistas demonoj, kaj ĉar du Spiritoj ne povas samtempe okupi saman korpon, tial ne ekzistas la tiel nomataj “demonposeditoj”. Kiel poseditojn oni do komprenu sole individuojn, kies animoj troviĝas sub la absoluta superpotenco de neperfektaj Spiritoj.

475. Ĉu oni povas mem forpeli la malbonajn Spiritojn kaj sin liberigi de ties superregado?

“Oni povas ĉiam forskui jugon, kiam oni volas tion nepre fari.”

476. Ĉu ne povas okazi, ke la ensorĉiteco, kaŭzita de malbona Spirito, estas tia, ke la subigita persono ĝin tute ne ekrimarkas? Ĉu tiam iu tria persono povus ĉesigi tiun subecon, kaj, en ĉi tiu okazo, kiajn kondiĉojn tiu interhelpanto devus plenumi?

“Se tiu tria persono estas virta homo, lia volo povas esti helpo, ĉar ĝi vokas la bonajn Spiritojn por kunlaboro; ju pli virta iu estas, des pli grandan povon tiu havas super la neperfektaj Spiritoj por ilin forpeli, kaj super la bonaj por ilin altiri. Tamen tiu persono estus senpotenca, se la subigito ne volonte akceptus tiun helpon; kelkaj homoj plezuras en dependeco, kiu flatas iliajn gustojn kaj dezirojn. Ĉiuokaze, kiu ne havas senmakulan koron, tiu neniom influas sur tiu situacio; la bonaj Spiritoj lin malŝatas, kaj la malbonaj lin ne timas.”

477. Ĉu la formuloj de ekzorcizo iel efikas sur la malbonajn Spiritojn?

 “Ne; kiam tiuj Spiritoj vidas iun personon preni serioze la aferon, ili ridas lin kaj obstinas.”

478. Ekzistas homoj animataj de bonaj intencoj, tamen, malgraŭ tio, subigitaj de malsuperaj Spiritoj; kion plej bonan tiuj homoj devus fari, por forpeli la obsedantajn Spiritojn?

“Lacigi ilian paciencon, tute ne atenti iliajn inspirojn, igi ilin kompreni, ke ili perdas sian tempon; kiam ili vidos, ke estas neeble ion fari, ili foriros.”

479. Ĉu la preĝo estas efika rimedo, por savi iun de obsedado de malbonaj Spiritoj?

“La preĝo estas potenca helpo por ĉio; sed kredu, ke ne sufiĉas murmurado de kelkaj vortoj por la kontentigo de deziro. Dio helpas tiujn, kiuj agadas, ne tiujn, kiuj limigas sin peti. Nepra kondiĉo estas do, ke la obsedito faru mem ĉion necesan, por sarki el si la kaŭzon, kiu altiras la malbonajn Spiritojn.”

480. Kion ni pensu pri la elpelo de la demonoj, pri kiu parolas la Evangelio?

“Tio dependas de la interpreto. Se vi nomas demono malbonan Spiriton, kiu subjugigas iun individuon, kiam la influo de tiu spirito estos nuligita, tiam demono estos do vere elpelita. Se vi atribuas malsanon al demono, kiam vi restarigos la sanon, tiam vi diros, ke vi elpelis demonon. Iu afero povas esti vera aŭ falsa, laŭ la signifo, kiun vi atribuas al la vortoj. La plej grandaj veraĵoj povas ŝajni absurdaj, kiam oni rigardas nur la formon kaj kiam oni prenas alegorion por la realo. Ĉi tion komprenu bone kaj konservu en via memoro: Ĝi havas ĝeneralan aplikadon.

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

sábado, 30 de julho de 2022

M007: PULMOJ - "DU MINUTOJ da MEDICINO" - PAULO SERGIO VIANA

Vida Feliz CXXII (Ser autêntico / Esti Aŭtentika)

Em qualquer circunstância, mantém-te tu mesmo.

Não te apresentes superior ao que és, nem te subestimes, a ponto de parecer o que não sejas.

Anelando por uma posição melhor, empenha-te para lográ-la.

Descobrindo imperfeições, luta por te aprimorares.

Mente todo aquele que exibe dotes que não possui, quanto o indivíduo que os esconde e os nega.

Ser autêntico é forma de adquirir dignidade.

A ascensão é lenta para todos.

Quem hoje triunfa, começou a batalha antes.

Quem está combatendo, logrará a vitória depois.

Não te constranjas por seres um Espírito em provação.

Os amigos de hoje atravessaram, oportunamente, o caminho por onde agora seguem os teus pés.

FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 122.


Sub kiu ajn cirkonstanco, restu vi mem.

Ne vin prezentu supera al tio, kio vi estas, nek vin subtaksis tiamaniere, ke vi ŝajnigu vin tia, kia efektive vi ne estas.

Dezirante pli bonan pozicion,  klopodu atingi ĝin.

Konstante malperfektecon, batalu por ke vi pliboniĝu.

Mensogas ĉiu, kiu elmontras neposedatajn virtojn, kiel individuo kiu kaŝas kaj neas ilin.

Aŭtentikeco estas vojo por atingi dignon.

La perfektiĝo estas malrapida por ĉiuj.

Kiu hodiaŭ triumfas, tiu komencis antaŭlonge la batalon.

Kiu batalas nun, tiu venkos poste.

Ne konsterniĝu, ĉar vi estas Spirito en provo.

La hodiaŭaj amikoj jam trapasis oportune la vojon, laŭ kiu nun iras viaj paĝoj.

Libro: Vivo Feliĉa.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Virtuala Esperanto-Kongreso de ILEI (VEKI-3) - la 30-an de julio

"O Esperanto e as suas ligações profundas junto ao Evangelho e ao Espiri...

sábado, 23 de julho de 2022

Citações - 23

 





Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos / Influence occulte des Esprits sur nos pensées et sur nos actions.

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

“Mais do que imaginais, pois com bastante frequência são eles que vos dirigem.”

460. De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?

“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto e, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem, no conjunto deles estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas ideias a se combaterem.”

461. Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?

“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Mas, afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”

462. É sempre de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas ideias?

“Algumas vezes elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de transmiti-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação.”

Se fosse útil que pudéssemos distinguir claramente os nossos pensamentos próprios dos que nos são sugeridos, Deus nos haveria proporcionado os meios de o conseguirmos, como nos concedeu o de diferenciarmos o dia da noite. Quando uma coisa se conserva vaga, é que convém assim aconteça.

463. Diz-se comumente ser sempre bom o primeiro impulso. É exato?

“Pode ser bom, ou mau, conforme a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom naquele que atende às boas inspirações.”

464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um Espírito bom ou de um Espírito mau?

“Estudai o caso. Os Espíritos bons só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”

465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?

“Para que sofrais como eles sofrem.”

a)     – E isso lhes diminui os sofrimentos?

b)    “Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.”

b) – De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos outros?

“Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar afastada de Deus.”

466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?

“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a pôr em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”

É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.

467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?

“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.”

468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?

“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”

469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?

“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”

470. Os Espíritos que ao mal procuram induzir-nos, e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?

“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz age por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois, repeli-lo.”

471. Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física?

“É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com eles tivestes durante o sono.”

472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?

“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, sem que disso vos deis conta, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas eles podem inspirar ao homem a ideia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

459. Les Esprits influent-ils sur nos pensées et sur nos actions ?

« Sous ce rapport leur influence est plus grande que vous ne croyez, car bien souvent ce sont eux qui vous dirigent. »

460. Avons-nous des pensées qui nous sont propres, et d'autres qui nous sont suggérées ?

« Votre âme est un Esprit qui pense ; vous n'ignorez pas que plusieurs pensées vous arrivent à la fois sur un même sujet, et souvent bien contraires les unes aux autres ; eh bien ! il y en a toujours de vous et de nous ; c'est ce qui vous met dans l'incertitude, parce que vous avez en vous deux idées qui se combattent. »

461. Comment distinguer les pensées qui nous sont propres de celles qui nous sont suggérées ?

« Lorsqu'une pensée est suggérée, c'est comme une voix qui vous parle. Les pensées propres sont en général celles du premier mouvement. Du reste, il n'y a pas un grand intérêt pour vous dans cette distinction, et il est souvent utile de ne pas le savoir : l'homme agit plus librement ; s'il se décide pour le bien, il le fait plus volontiers ; s'il prend le mauvais chemin, il n'en a que plus de responsabilité. »

462. Les hommes d'intelligence et de génie puisent-ils toujours leurs idées dans leur propre fonds ?

« Quelquefois, les idées viennent de leur propre Esprit, mais souvent elles leur sont suggérées par d'autres Esprits qui les jugent capables de les comprendre et dignes de les transmettre. Quand ils ne les trouvent pas en eux, ils font appel à l'inspiration ; c'est une évocation qu'ils font sans s'en douter. »

S'il eût été utile que nous puissions distinguer clairement nos pensées propres de celles qui nous sont suggérées, Dieu nous en eût donné le moyen, comme il nous donne celui de distinguer le jour et la nuit. Quand une chose est dans le vague, c'est que cela doit être pour le bien.

463. On dit quelquefois que le premier mouvement est toujours bon ; cela est-il exact ?

« Il peut être bon ou mauvais selon la nature de l'Esprit incarné. Il est toujours bon chez celui qui écoute les bonnes inspirations. »

464. Comment distinguer si une pensée suggérée vient d'un bon ou d'un mauvais Esprit ?

« Etudiez la chose ; les bons Esprits ne conseillent que le bien ; c'est à vous de distinguer. »

465. Dans quel but les Esprits imparfaits nous poussent-ils au mal ?

« Pour vous faire souffrir comme eux. »

- Cela diminue-t-il leurs souffrances ?

« Non, mais ils le font par jalousie de voir des êtres plus heureux. »

- Quelle nature de souffrance veulent-ils faire éprouver ?

« Celles qui résultent d'être d'un ordre inférieur et éloigné de Dieu. »

466. Pourquoi Dieu permet-il que des Esprits nous excitent au mal ?

« Les Esprits imparfaits sont des instruments destinés à éprouver la foi et la constance des hommes dans le bien. Toi, étant Esprit, tu dois progresser dans la science de l'infini, c'est pour cela que tu passes par les épreuves du mal pour arriver au bien. Notre mission est de te mettre dans le bon chemin, et quand de mauvaises influences agissent sur toi, c'est que tu les appelles par le désir du mal, car les Esprits inférieurs viennent à ton aide dans le mal quand tu as la volonté de le commettre ; ils ne peuvent t'aider dans le mal que quand tu veux le mal. Si tu es enclin au meurtre, eh bien ! tu auras une nuée d'Esprits qui entretiendront cette pensée en toi ; mais aussi tu en as d'autres qui tâcheront de t'influencer en bien, ce qui fait que cela rétablit la balance et te laisse le maître. »

C'est ainsi que Dieu laisse à notre conscience le choix de la route que nous devons suivre, et la liberté de céder à l'une ou à l'autre des influences contraires qui s'exercent sur nous.

467. Peut-on s'affranchir de l'influence des Esprits qui sollicitent au mal ?

« Oui, car ils ne s'attachent qu'à ceux qui les sollicitent par leurs désirs ou les attirent par leurs pensées. »

468. Les Esprits dont l'influence est repoussée par la volonté renoncent-ils à leurs tentatives ?

« Que veux-tu qu'ils fassent ? Quand il n'y a rien à faire, ils cèdent la place ; cependant, ils guettent le moment favorable, comme le chat guette la souris. »

469. Par quel moyen peut-on neutraliser l'influence des mauvais Esprits ?

« En faisant le bien, et en mettant toute votre confiance en Dieu, vous repoussez l'influence des Esprits inférieurs et vous détruisez l'empire qu'ils voulaient prendre sur vous. Gardez-vous d'écouter les suggestions des Esprits qui suscitent en vous de mauvaises pensées, qui soufflent la discorde entre vous, et qui excitent en vous toutes les mauvaises passions. Défiez-vous surtout de ceux qui exaltent votre orgueil, car ils vous prennent par votre faible. Voilà pourquoi Jésus vous fait dire dans l'oraison dominicale : Seigneur ! ne nous laissez pas succomber à la tentation, mais délivrez-nous du mal. »

470. Les Esprits qui cherchent à nous induire au mal, et qui mettent ainsi à l'épreuve notre fermeté dans le bien, ont-ils reçu mission de le faire, et si c'est une mission qu'ils accomplissent en ont-ils la responsabilité ?

« Nul Esprit ne reçoit la mission de faire le mal ; quand il le fait, c'est de sa propre volonté, et par conséquent il en subit les conséquences. Dieu peut le lui laisser faire pour vous éprouver, mais il ne le lui commande pas, et c'est à vous de le repousser. »

471. Lorsque nous éprouvons un sentiment d'angoisse, d'anxiété indéfinissable ou de satisfaction intérieure sans cause connue, cela tient-il uniquement à une disposition physique ?

« C'est presque toujours un effet des communications que vous avez à votre insu avec les Esprits, ou que vous avez eues avec eux pendant le sommeil. »

472. Les Esprits qui veulent nous exciter au mal ne font-ils que profiter des circonstances où nous nous trouvons, ou peuvent-ils faire naître ces circonstances ?

« Ils profitent de la circonstance, mais souvent ils la provoquent en vous poussant à votre insu vers l'objet de votre convoitise. Ainsi, par exemple, un homme trouve sur son chemin une somme d'argent : ne crois pas que ce sont les Esprits qui ont apporté l'argent en cet endroit, mais ils peuvent donner à l'homme la pensée de se diriger de ce côté, et alors la pensée lui est suggérée par eux de s'en emparer, tandis que d'autres lui suggèrent celle de rendre cet argent à celui à qui il appartient. Il en est de même de toutes les autres tentations. »

LE LIVRE DES ESPRITS – Allan Kardec.

Virtuala Esperanto-Kongreso de ILEI (VEKI-3) - la 23-an de julio

"O progresso do Esperanto no sul do Estado de Minas Gerais"- Esperanto I...

domingo, 17 de julho de 2022

Perdão das ofensas / THE PARDONING OF OFFENCES / Pardono je l' ofendoj.

14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar freqüentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?

Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.

Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte dAquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.

Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. – Simeão. (Bordéus, 1862.)

15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos clementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam: “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. – Paulo, apóstolo. (Lião,1861.)

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

14. How many times must I forgive my brothers and sisters? Not just seven times, but seventy times seven. Here we have the teaching of Jesus which should most strike the intelligence, and speak most loudly to our hearts. If these words of mercy are compared with the prayer He taught to His disciples, that prayer so simple, so concise, yet so great in its aspirations, you will always encounter the same thought. Jesus, the pre-eminently just One, replies to Peter with these words: "You must forgive without limit; you must forgive each offence as many times as it is done to you; your brothers and sisters on Earth must be taught that it is forgetfulness of self which makes a person invulnerable to attack, misbehaviours and insults; your heart must be mild and humble without measuring out your gentleness; in short, you must do whatever you wish the Celestial Father to do for you. Is He not frequently forgiving you? Have you by any chance counted how many times His pardon has come down to erase your shortcomings?"

So pay attention to the reply given by Jesus, and like Peter apply it to yourself. Forgive freely, use your indulgence, be charitable and generous, even be lavish with your love. Give and the Lord will make restitution; forgive and the Lord will forgive you; lower yourselves and the Lord will raise you up; humble yourselves and the Lord will take you to sit on His right hand.

Dearly beloved, go forth to study and comment on these words which I have spoken on the part of He, Who, from the heights of celestial splendor is always watching over you. Proceed lovingly in the thankless task which began eighteen centuries ago. Forgive your fellow men as you would wish that they forgive you. If their acts cause you personal harm, then this is just one more motive for your indulgence, since the merit of forgiveness is in proportion to the seriousness of the wrongdoing. You will gain no merit by overlooking the errors of your fellow men if they are nothing more than simple scratches.

Spiritists, never forget that the pardoning of wrongdoing must not be an empty expression, be it either by word or by action. Since you call yourselves Spiritists, then be so with all fervour. Forget all evil that has been done to you and think of nothing save one thing: the good that you can do. Those who follow this path must not stray from it even in thought, which is known to God, seeing that each one is responsible for their thoughts. Take care therefore, to expunge from yourselves all rancorous sentiments. What remains at the bottom of the hearts of each one of His children is known to God. So happy is he who can sleep at night saying: I have nothing against my neighbour. - SIMON (Bordeaux, 1862).

15. To forgive one's enemies is to ask for forgiveness for oneself. To forgive one 5 friends is to give them proof of your friendship. To be able to forgive offences is to show yourself better than you were. So then, my friends, forgive others in order that God may forgive you, since if you are hard, demanding, inflexible, or if you use severity even against a small offence, how can you expect God to forget that each day you have even greater necessity of indulgence? Oh! Woe to those who say: "I will never forgive," for they pronounce their own condemnation! Moreover, if you searched deeper down inside, perhaps you would find that it is yourself who is the aggressor. In the fight which began as a pinprick and ended in rupture, who knows if the first blow was not cast by you, being the one who let escape harsh words of offence, or perhaps you did not proceed with all the necessary moderation? Without doubt your adversary behaved badly by showing himself to be exceedingly susceptible, but this is yet another reason for being indulgent, so as not to allow yourself to become deserving of the tirade which was launched against you. Let us admit, for the moment, that in a given circumstance you were really offended; who is able to tell if you would not further poison the matter by means of reprisals, or that you would not cause the situation to degenerate into a grave quarrel, when in actual fact the whole matter could easily be forgotten? If the prevention of the consequences of this fact depended on you, and you did nothing to impede them, then you are truly guilty. Finally, let us admit that you do not consider yourself to be deserving of any censure; in this case your merit would be even greater if you showed yourself to be clement.

Nevertheless, there are two very different ways of forgiving, the one being of the lips and the other of the heart. Many people say to their adversary "I forgive you" while inwardly rejoicing at the evil that has returned to them, commenting that he or she has only received what they deserved. How many others say "I forgive you," hastening to add "But I will never be reconciled nor do I ever want to see you again in this life!" Is this then forgiveness according to the Gospel? Surely not! True Christian forgiveness is that which casts a veil over the past and seeing that God is not satisfied with appearances alone, this can be the only kind of forgiveness to be taken into consideration. He listens to the innermost recesses of our hearts, to our most secret thoughts and is never satisfied with mere words or pretence. Complete and absolute forgiveness of all offences is peculiar to great souls, whereas rancour is always a sign of baseness and inferiority. So then, do not forget that true pardon is recognisable for its acts, rather than by the use of mere words. - PAUL, the Apostle (Leon, 1861).

THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

Pardono je l' ofendoj

14. Kiom da fojoj mi pardonu mian fraton? Pardonu lin ne sep fojojn, sed ĝis sepdekoble sep fojoj. Jen unu el tiuj paroloj de Jesuo, kiuj plej forte devas frapi vian intelekton kaj plej laŭte paroli al via koro. Komparu tiujn parolojn de kompatemo kun la preĝo tiel simpla, tiel mallonga, sed tiel granda laŭ siaj aspiroj, kiun Jesuo donis al siaj disĉiploj, kaj vi trovos ĉiam la saman penson. Jesuo, la modela justulo, respondas al Petro: Pardonu, sed sen iaj limoj; pardonu ĉiun ofendon tiom da fojoj, kiom vi ĝin ricevos, instruu al viaj fratoj tiun forgeson pri si mem, kiu faras la homon nevundebla kontraŭ la atakoj, la malicaj agoj kaj la kalumnioj; estu dolĉa kaj humila laŭ koro, neniam mezurante vian indulgemon; faru lin tion, kion vi deziras, ke la ĉiela Patro faru por vi; ĉu Li ofte ne pardonas vin, kaj ĉu Li kalkulas kiom da fojoj Lia pardono venas, por forviŝi viajn kulpojn?

Aŭskultu do tiun respondon de Jesuo, kaj, kiel Petro, apliku ĝin al vi mem; pardonu, estu indulgemaj, estu karitemaj, grandanimaj, eĉ malŝparemaj pri via amo. Donu, ĉar la Sinjoro redonos al vi; pardonu, ĉar la Sinjoro pardonos al vi; malaltiĝu, ĉar la Sinjoro relevos vin; humiliĝu, ĉar la Sinjoro sidigos vin ĉe Sia dekstra flanko.

Iru, miaj tre amataj, studu kaj komentariu tiujn ĉi parolojn, kiujn mi adresas al vi en la nomo de tiu, kiu, el la supro de la ĉiela brilego, rigardas ĉiam al vi kaj daŭrigas amplene la sendankan taskon, komencitan antaŭ dek ok jarcentoj. Pardonu do viajn fratojn, kiel vi bezonas, ke ili pardonu vin. Se iliaj agoj estis al vi persone malutilaj, tio estas ankoraŭ unu motivo, por ke vi estu indulgemaj, ĉar la merito de la pardono estas proporcia al la graveco de la malbono; ne estus merito forgesi la maljustaĵojn de viaj fratoj, se tiuj estus nur malgravaj vundetoj.

Spiritistoj, neniam forgesu, ke tiel per vortoj, kiel per agoj, la pardono je l' ofendoj ne devas esti ia vana vorto. Se vi diras vin spiritistoj, estu vere tiaj; forgesu la malbonon faritan al vi, kaj nur pri unu afero pensu: pri la bono, kiun vi povas fari. Kiu ekiris tiun vojon, tiu eĉ per penso ne devas de ĝi deflankiĝi, ĉar ĉiu respondas por siaj pensoj, kiujn senmanke Dio konas. Zorgu do, ke viaj pensoj entenu nenian venĝosenton; Dio scias, kio loĝas en la fundo de ĉiu koro. Feliĉa do tiu, kiu povas ĉiunokte ekdormi, dirante: Mi havas nenion kontraŭ mia proksimulo. (Simeono. Bordeaux, 1862.)

15. Pardoni siajn malamikojn estas peti por si mem pardonon; pardoni siajn amikojn estas doni pruvon de amikeco al ili; pardoni la ofendojn estas montri pliboniĝon. Pardonu do, miaj amikoj, por ke Dio vin pardonu, ĉar, se vi estas malmolkoraj, postulemaj, neflekseblaj, se vi estas rigoraj eĉ kontraŭ malgrava ofendo, kial vi volas, ke Dio memoru, ke ĉiutage vi pli bezonas da indulgo? Ve al tiu, kiu diras: "Mi neniam pardonos", ĉar li formulas sian propran kondamnon. Kiu scias cetere, ĉu, enprofundiĝante en vin mem, vi ne estis la ofendinto? Kiu scias, ĉu en tiu batalo, kiu komenciĝas per piko de pinglo kaj finiĝas per rompo, vi mem ne donis la unuan pikon? ĉu iu vundanta vorto ne elglitis el vi? ĉu vi uzis la tutan necesan moderon? Sendube via kontraŭulo estis malprava montrante sin tro ofendiĝema, sed tio estas ankoraŭ unu motivo, por ke vi estu indulgema kaj ne meritu la riproĉon, kiun vi faras al li. Ni supozu, ke vere vi estas la ofendito en iu cirkonstanco; tamen, kiu diras, ke vi ne venenigis la aferon per revenĝoj kaj ne degenerigis en seriozan malpacon ion, kio povus facile fali en forgeson? Se de vi dependis eviti la sekvojn de la fakto, kaj se vi tion ne faris, vi estas ja kulpa. Ni akceptu fine, ke vi rekonas nenion kiel riproĉindan en vi: en ĉi tiu okazo, vi ekhavos pli da merito, se vi montriĝos pardonema.

Sed estas du manieroj tre malsimilaj pardoni: la pardono el la lipoj kaj la pardono el la koro. Multaj personoj diras pri sia kontraŭulo: "Mi lin pardonas", dum interne ili sentas ian sekretan plezuron pro la malbono okazanta al li, kaj murmuras, ke li ricevas tion, kion li meritas. Kiom da personoj diras: "Mi pardonas kaj aldonas: sed mi neniam reamikiĝos kun li; mi volas neniam plu vidi lin." Ĉu tiu pardono estas laŭ la Evangelio? Ne; la vera pardono, la kristana pardono, ĵetas vualon sur la pasintecon; kaj nur tiu pardono estos kalkulita favore al vi, ĉar Dio ne kontentiĝas per ŝajnoj: Li sondas la fundon de la koroj kaj la plej sekretajn pensojn; oni ne sin trudas al Li per paroloj kaj vanaj ŝajnigoj. La forgeso plena kaj absoluta pri l' ofendoj estas esence propra al la grandaj animoj; la venĝemo estas ĉiam signo de malalteco kaj malsupereco. Ne forgesu, ke la vera pardono montriĝas pli bone per agoj ol per vortoj. (Paŭlo, la apostolo. Lyon, 1861.)

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

Vida Feliz LXXII(Abençoa com alegria / Benu ĝoje)

Abençoa com alegria cada oportunidade evolutiva.

A dor enfrentada com resignação diminui de intensidade, tanto quanto suportada em silêncio passa com mais rapidez.

Nunca te alcançam os sofrimentos que não mereças, assim como não passarás pela Terra, em regime de exceção, sem os enfrentares.

As Leis de Deus são iguais para todos.

Substituindo o amor que escasseia, a dor é a mestra que impulsiona ao avanço.

FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 72.


Benu ĝoje ĉiun evoluan okazon.

La doloro rezignacie akceptita malpli intensiĝas tiom, kiom silente suferita, ĝi pasas pli rapide.

Neniam atingas vin la suferoj, kiujn vi ne meritas, samkiel vi ne trapasos sur la Teron en escepta kondiĉo ne ilin alfrontante.

La diaj leĝoj estas la samaj por ĉiuj.

Anstataŭante la amon, kiu malkreskas, la doloro estas la majstro, kiu impulsas ĝin kreskadi.

Libro: Vivo Feliĉa.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

M010: HIGIENO DE LA BUŜO - "DU MINUTOJ da MEDICINO" - PAULO SERGIO VIANA

ALOISIO SILVA - CURSO DE TRANSPESSOAL JOANA DE ANGELIS - A ASTÚCIA E

A FORÇA DO AMOR - IVANA RAISKY

sábado, 9 de julho de 2022

Faculdade, que têm os Espíritos, de penetrar os nossos pensamentos / Come gli Spiriti possono penetrare nel nostro pensiero / Penetrado de la Spiritoj en nian penson.

456. Veem os Espíritos tudo o que fazemos?

“Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é indiferente.”

457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos?

“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.”

a) — Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta?

“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”

458. Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam?

“Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos vossos reveses e procuram ajudar-vos.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

456. Gli Spiriti vedono tutto ciò che facciamo?

«Possono vederlo in quanto ne siete continuamente circondati, ma ogni Spirito vede solo le cose sulle quali dirige la sua attenzione. Infatti, delle cose che sono loro indifferenti non si occupano.»

457. Gli Spiriti possono conoscere i nostri più segreti pensieri?

«Sovente conoscono ciò che vorreste nascondere a voi stessi. Né atti ne pensieri possono essere loro dissimulati.»

457a. Da ciò sembrerebbe più facile nascondere qualcosa a una persona vivente di quanto non sia possibile farlo a questa stessa persona dopo la sua morte.

«Certamente. E quando credete di esservi ben nascosti, sovente avete intorno a voi una moltitudine di Spiriti che vi stanno osservando.»

458. Che cosa pensano di noi gli Spiriti che ci circondano e che ci osservano?

«Dipende. Gli Spiriti folletti se la ridono delle piccole controversie che vi procurano e si fanno beffe del vostro nervosismo. Gli Spiriti seri vi compiangono per le vostre traversie e cercano di aiutarvi.»

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

456. Ĉu la Spiritoj vidas ĉion, kion ni faras?

“Jes, ili povas, ĉar vi estas konstante ĉirkaŭitaj de ili; sed ĉiu vidas nur la aferojn, kiujn li aparte atentas; pri la aferoj al ili indiferentaj ili sin tute ne okupas.”

457. Ĉu la Spiritoj povas koni niajn plej sekretajn pensojn?

“Ofte ill konas eĉ tion, kion vi dezirus kaŝi de vi mem; nek faroj, nek pensoj povas esti kaŝitaj antaŭ ili.”

— Se estas tiel, ŝajnas pli facile kaŝi ion al vivanta persono, ol al tiu sama persono post ties morto, ĉu ne?

 “Certe; kaj kiam vi kredas, ke vi estas kaŝitaj, vi tiam havas ofte ĉe vi amason da Spiritoj, vin observantaj.”

458. Kion pensas pri ni la Spiritoj, nin ĉirkaŭantaj kaj observantaj?

“Tio dependas. La petolemaj Spiritoj ridas je la ĉagrenetoj, kiujn ili suferigas al vi, kaj mokas viajn momentojn da senpacienco; la seriozaj Spiritoj bedaŭras viajn malsukcesojn kaj klopodas por helpi vin.”

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.