segunda-feira, 30 de abril de 2012

Momentos de Aflição e Prova

Momentos de aflição e prova surgem pelo caminho, inesperados, concitando à disciplina espiritual indispensável ao processo evolutivo do ser.
Águas serenas que são açoitadas por fortes vendavais; paisagens tranqüilas que se modificam ao império de tempestades violentas; climas de paz que se convertem em campos de lutas rudes; viagem segura, que se torna perigosa, objetivos próximos de conquistados, que se perdem de repente; saúde que cede à enfermidade; amigos dedicados, que vão adiante; adversários vigorosos, que surgem ameaçadores; problemas econômicos, que aparecem,constringentes, tantos são os motivos de aflição e prova, que ninguém avança, na Terra, sem os experimentar.
Enquanto domiciliado no corpo, espírito algum se encontra em segurança, vitorioso, isento de experiências difíceis, de possíveis insucessos.
Os momentos de prova e aflição constituem recursos de aferição dos valores morais de cada um, mediante os quais o homem deve adquirir mais valiosas expressões iluminativas como suportes para futuros investimentos evolutivos. Por isso, todos somos atingidos por tais métodos de purificação.
Vigia-te. no momento de aflição e prova, a fim de que não compliques, por precipitação, o teu estado íntimo.
Suporta o vendaval do testemunho com serenidade; recebe a adaga da acusação indébita com humildade; aceita o ácido da reprimenda injusta com nobreza; medita diante do sofrimento com elevação de sentimentos.
Todos os momentos difíceis cedem lugar a outros; os de paz e compreensão.
Não te desalentes, exatamente quando deves fortalecer-te para a luta.
São os instantes difíceis que as resistências morais devem estar temperadas, suportando as constrições que ameaçam derruir as fortalezas íntimas.
Quando estiveres a ponto de desfalecer, procura refúgio na oração.
Orando, renovar-se-ão tuas paisagens mentais e morais, elevando-te o ânimo e reconfortando- te espiritualmente.
Jesus, que não tinha qualquer dívida a resgatar e que é o Sublime Construtor da Terra, enquanto conosco não esteve isento dos momentos de aflição, demonstrando, amoroso, como vencê-los a todos, e, ao mesmo tempo, ensinando a técnica de como retirar do aparente mal as proveitosas lições da felicidade.
Considera-Lhe os testemunhos, e, em qualquer momento em que sejas defrontado pela aflição ou prova, enfrenta as circunstâncias e extrai do amor a parte melhor da tua tarefa de santificação.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Livro: Oferenda.

Se eu soubesse o que sei agora

Conta-se que o dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e lhe falou:
Sr.Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor conhece tão bem. Poderia redigir um anúncio para o jornal?
Olavo Bilac, muito solícito, apanhou um papel e escreveu:
Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa, banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.
Meses depois, o poeta topa com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem pensei mais nisso, disse o amigo. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, para que possamos reconhecer o valor dos tesouros que possuímos, é preciso que alguém nos abra os olhos.
E isso não acontece somente com relação aos bens materiais, mas também no campo afetivo.
Talvez motivados pela rotina ou pela acomodação, passamos a observar apenas as manias ou os pequenos defeitos daqueles que convivem conosco, esquecendo-nos das qualidades boas que eles possuem.
Não é raro alguém de fora nos surpreender com uma lista de virtudes dos nossos filhos, que passam despercebidas aos nossos olhos.
Ou, então, um colega que elogia nosso esposo ou esposa ressaltando qualidades que não estamos percebendo.
Esposas que criticam o marido porque ele não abre a porta do carro para ela, não puxa a cadeira para ela se sentar, esquece o aniversário de casamento, não lhe oferece flores no dia dos namorados...
Essas esposas não levam em conta que aquele mesmo homem é um pai carinhoso, dedicado, é trabalhador, honesto, e sempre que ela precisa, ele está por perto para ajudar.
Há maridos que desvalorizam suas esposas porque não estão em dia com a moda, porque os cabelos brancos não estão bem camuflados, porque não lhe dão atenção integral quando dela necessitam...
Esses esposos certamente não se dão conta do valor que essas mulheres têm. Não percebem quantas noites elas são capazes de passar acordadas, vigiando o filho doente, e enfrentar dias inteiros de trabalho exaustivo, sem reclamar.
Não se dão conta de que essas mulheres, tantas vezes, fazem verdadeiros malabarismos financeiros para poupar o marido de saber que o dinheiro do mês foi curto.
Mães e pais que criticam os filhos porque não atendem a todos os seus caprichos, ou porque nem sempre fazem as coisas como lhes determinam, esquecidos de que esses garotos e garotas têm muito valor.
São jovens que prezam pela fidelidade, que respeitam opiniões contrárias, que valorizam a família, que se dedicam a causas nobres, jovens saudáveis e cidadãos de bem.
Assim, não façamos como o comerciante que queria vender seu sítio, e ao ler o anúncio redigido por alguém de fora, mudou de ideia.
Tenhamos, nós mesmos, olhos de ver, ouvidos de ouvir e sensibilidade para sentir as boas qualidades e as virtudes daqueles que nos seguem mais de perto.
Existem pessoas que nem sempre conseguem demonstrar seus verdadeiros sentimentos.
Talvez por medo de uma decepção ou por timidez, escondem-se atrás de uma couraça de proteção que as faz sentirem-se mais seguras.
E essa forma de isolar-se, muitas vezes pode aparecer disfarçada de agressividade ou de comportamento antissocial.
       É por essa razão que precisamos desenvolver nossa capacidade de penetrar os sentimentos das pessoas, um pouco além das aparências.
Redação do Momento Espírita com base em história de autor desconhecido.

O Sábio e o Pássaro

Conta-se que, certa vez, um homem muito maldoso resolveu pregar uma peça em um mestre, famoso por sua sabedoria.
Preparou uma armadilha infalível, como somente os maus podem conceber.
Tomou de um pássaro e o segurou nas mãos, imaginando que iria até o idoso e experiente mestre, formulando-lhe a seguinte pergunta: Mestre, o passarinho que trago nas mãos está vivo ou morto?
Naturalmente, se o mestre respondesse que estava vivo, ele o esmagaria em sua mão, mostrando o pequeno cadáver. Se a resposta fosse que o pássaro estava morto, ele abriria as mãos, libertando-o e permitindo que voasse, ganhando as alturas.
Qualquer que fosse a resposta, ele incorreria em erro aos olhos de todos que assistissem a cena.
Assim pensou. Assim fez.
Quando vários discípulos se encontravam ao redor do venerando senhor, ele se aproximou e formulou a pergunta fatal.
O sábio olhou profundamente o homem em seus olhos. Parecia desejar examinar o mais escondido de sua alma, depois respondeu, calmo e seguro:
O destino desse pássaro, meu filho, está em suas mãos.

A história pode nos sugerir vários aspectos. Podemos analisar a maldade humana, que não vacila em esmagar inocentes para alcançar os seus objetivos.
Podemos meditar na excelência da sabedoria, que se sobrepõe a qualquer ardil dos desonestos.
Mas podemos sobretudo falar a respeito da destinação humana, ainda tão mal compreendida.
Normalmente, tudo se atribui a Deus, à Sua vontade: as doenças, a miséria, a ignorância, a desgraça...
Ora, se Deus é de infinito amor e bondade, conforme nos revelou Jesus, como conceber que Ele seja o promotor do infortúnio?
A vida nos é dada por Deus mas a qualidade de vida é fruto das ações humanas.
Se o mal impera, é porque os bons se omitem, de forma tímida, permitindo o avanço acintoso daquele.
A mão que liberta o homem da desgraça é a do seu semelhante, o mais próximo que se lhe situe.
Assim, o destino de nossa sociedade é o somatório de nossas ações.
Filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança, exercitemos a vontade, moldando nossa destinação gloriosa, bem como influenciemos positivamente as vidas dos que nos cercam.
É nosso dever fazer algo de bom pelo semelhante.
Para uma sociedade sadia é indispensável a solidariedade.
E solidariedade significa prestar ao semelhante todo o cuidado que gostaríamos de receber dele, caso fôssemos nós os necessitados.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo
O sábio e o pássaro, de Richard Simonetti, publicado
 na revista Reformador, de março/1998.

sábado, 28 de abril de 2012

VOCÊ

Aceite-se, conforme você é.
Exigindo-se um comportamento fixado pelos outros, você passa a viver reprimido, inseguro.
O único padrão que merece ser adotado é o da “lei do amor”, que é a “lei natural” – lei de Deus. Amando-se, você superará o que lhe seja problema, lapidando as imperfeições e crescendo naturalmente, sem ansiedades atormentadoras.
Ansiedade também é insegurança.
Você é honesto, enquanto não se preocupa por demonstrá-lo... Quem se empenha em apresentar a própria honestidade, tenta esconder a desonestidade em que vive. Você é leal. Se você se preocupa em testemunhar a lealdade, você dela duvida. Vive-se a lealdade, não se podendo demonstrá-la por fora.
Aprenda a usar o silêncio. Não basta emudecer por algum tempo, mas calar intimamente. Silêncio da mente oferece harmonia ao sentimento.
Sem ação, você fica paralítico. Trabalhando-se você desenvolverá valores que ignora, descobrindo-se mais ligado à Vida. Você também é vida. Não se rejeite. Você é filho de Deus.
Marco Prisco / Médium Divaldo Franco
Livro: Luz Viva.

QUERER

Que se quer, para que e por que se quer – são indagações que merecem destaque na pauta das aspirações humanas.
Todos os homens sempre querem algo na vida. Raros, porém, dispõem-se a consegui-lo, dedicando-se com esforços e renúncias.
Todos almejam felicidade. No entanto, esse querer é um pálido aspirar sem base no sacrifício. Ademais, confundem felicidade com posse e gozo e se afadigam nas paixões em que sucumbem.
Querer deve revestir-se de forte interesse do espírito. Saber querer vem de ponderação amadurecida, após a seleção dos desejos imediatos.
Porfiar no querer, não desanimando ante as dificuldades ou aparentes insucessos, é o primeiro passo para a aquisição real.
 Querer sem egoísmo faculta conquista útil a todos. Querer o bem, para repartir a alegria de viver – eis a diretriz correta.
Seja teu querer mais que um simples desejo.
 Associa vontade e esforço e diligencia obter o que queiras de superior na vida, sem exorbitar, para te submeteres à divina diretriz, sem queixas.
Joanna de Ângelis / Médium Divaldo Franco
Livro: Oferenda.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ante o Alvo


Há muito que fazer.
Não te queixes. Trabalha.
Companheiros falharam?
Prossegue e terás outros.
Não queres certo grupo?
Outras áreas te esperam.
Desilusões à vista?
Não pares. Continua.
Buscas a Paz de Deus?
O serviço é o caminho.
Ante o alvo, os que seguem
É que podem chegar.
Emmanuel / Chico Xavier Livro: Caminhos. 


Abençoa e Passa

Não basta recear a violência.
É preciso algo fazer para erradicá-la.
Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do problema.
Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a compreensão.
Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas.
Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos outros.
Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão.
Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.
Auxilia para a efevação, abençoando sempre.
Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e destruição.
Emmanuel / Chico Xavier. Livro: Atenção.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sen tiaj armiloj / Sem tais armas

Sen tiaj armiloj
Sen bonaj manieroj vi vivos sen la konfido de la aliaj
Sen fortanimeco vi falos ĉe la unuaj malhelpoj sur via vojo.
Sen pozitiva fido vi sencele vagados.
Sen dediĉo al la bono via koro kruele malmoliĝos.
Sen noblaj ekzemploj vi senutile pasos tra la mondo.
Sen inda laboro tedo putrigos vian energion.
Sen via propra penado vi neniam atingos la Altajn Regionojn.
Sen espero viaj surteraj noktoj estos pli nigraj.
Sen kompreno via migrado tra la ombroj estos pli dolora.
Sen rezignemo vi edukos neniun. 
Andreo Ludoviko / Chico Xavier (Kristana Agendo)

Sem Tais Armas
Sem boas maneiras, você viverá desamparado da confiança dos outros.
Sem fortaleza, sucumbirá aos primeiros obstáculos do caminho.
Sem fé positiva, vagueará sem rumo.
Sem devotar-se ao bem, experimentará terrível endurecimento.
Sem exemplos nobres, passará inutilmente pelo mundo.
Sem trabalho digno, o tédio apodrecerá suas energias.
Sem esforço próprio, jamais alcançará as portas do Alto.
Sem esperança, suas noites terrestres serão mais escuras.
Sem compreensão, dolorosa lhe será a jornada, através das sombras.
Sem espírito de renúncia, você não educará ninguém.
Francisco Cândido Xavier - Agenda Cristã - pelo Espírito André Luiz.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Korpo / Corpo

Detenante nin de  ĉia scienca pritrakto, ĉar la teknikaj libroj por la ordinara instruado sufiĉe klerigas pri tio koncernanta la eksterajn aspektojn de la homa korpo, ni memorigu, ke la Spirito, loĝanto en la fizika domo, konscie aŭ nekonscie direktas ĝian formadon kaj subtenadon ekde la unua momento de la feta organiziĝo, kvankam tio preskaŭ ĉiam okazas sub la protekta zorgo de la Kurieroj de la Dia Providenco.
Portante kun si la  ĉiomon de siaj bonaj kaj malbonaj reflektoj, laŭ la rikolto de meritoj kaj malmeritoj per kiuj li mem prisemis la grundon de l’ tempo, la Spirito alproprigas al la reduktita muldilo de sia esto la  ĉelojn de la karna ekipaĵo, ilin alligante al sia vivo ekde la genera veziketo.
Ŝirmita en la patrina sino, lia korpo strukturiĝas per tiuj ĉeloj, kiuj, multobliĝante ĉirkaŭ la spirita matrico, kiel ferfajlaĵo sur magneto, komence formas la blastodermajn tavolojn, de kiuj originas la intesta tubo, la nerva tubo, la haŭta histo, la ostoj, muskoloj kaj angioj.
Baldaŭ, per spontanea disvolviĝo, la Spirito materiiĝas sur la fizika areno, manifestiĝante per la lin individuiganta karna portilo. Tiu portilo, konsistanta el miliardoj da  ĉeloj aŭ mikroskopaj unuaĵoj, kiuj alĝustiĝas al la subtilaj histoj de la animo kun ties sama elektromagneta naturo, similas kompleksan fabrikon, konsistantan el miliardoj da infinitezimaj motoroj, movataj de elektromagneta oscilado kun specifa ondolongo, elsendantaj proprajn radiojn kaj asimilantaj la radiojn de la sferoj, en kiuj ili troviĝas, sub la komando de unu sola direktanto, nome la menso.
Ekde la embria fazo de l’ instrumento, per kiu li manifestiĝos en la mondo, la Spirito stampas sur  ĝi siajn proprajn reflektojn.
Ekzistas estuloj tiel perturbataj en la transtomba regiono pro la malfacilaĵoj rezultintaj el sinmortigo, murdo, krimado kaj malvirtiĝo, ke, renaskiĝante, ili tuj elmontras plej dolorajn malordiĝojn, pro la vibra misfunkcio, kiu ilin alkalkulas al la kadro de ĉeldevena patologio.
La denaskaj malsanoj estas nenio alia ol reflektoj de la malfeliĉa pozicio, en kiun ni falis en proksima pasinteco kaj kiu postulis nian interniĝon en la fizika sfero, iafoje dum mallonga tempo, por kuracado de la interna malordo karakterizanta nian kompromitiĝon.
Diversas tamen la reflektoj de la pasinteco sur la korpo. Amaraj kaŭzoj de mutiloj kaj malsanoj nestas en la profundo de nia spirita kampo, kiel semoj de agresiva dornejo de ni mem iam kultivata sur la obskura grundo de maskita kulpo kaj kaŝitaj rimorsoj. Tio estas plantado por rikolto en difinita tempo, kiun la leĝo pri kaŭzo kaj efiko vigle, firme kaj precize direktas.
Ĝuste tial, laŭ planoj difinitaj antaŭ la naskiĝo, en la kadro de  ŝuldoj kaj koncernaj elpagoj, la homo estas trafita, en plena materiala prospero, de strangaj elprovoj, aŭ, kiam pli fortika montriĝas lia sano, de fiziologiaj akcidentoj kun kortuŝa aspekto.
Estas tamen necese memorigi, ke reflektoj estigas reflektojn, kaj ke ne estas elpago sen justaj malgravigoj, kiam la ŝuldanto volontas likvidi siajn debetojn.
La farado de bono, simpla kaj senlaca, povas ŝanĝi la linion de la destino tial, ke la klara kaj rekta pensado, kune kun la agado, influas tiel la ĉelajn funkciojn kiel ankaŭ la homajn okazojn, altirante al ni, per nia plibonigita kaj pli nobla reflekto, subtenon, lumon kaj apogon, laŭ la leĝo pri helpo.
Emmanuel / Chico Xavier (Penso kaj Vivo). 
Corpo
Abstendo-nos de qualquer digressão científica, porquanto os livros técnicos de educação usual são suficientemente esclarecedores no que reporta aos aspectos exteriores do corpo humano, lembremo-nos de que o Espírito, inquilino da casa física, lhe preside à formação e à sustentação, consciente ou inconscientemente, desde a hora primeira da organização fetal,não obstante quase sempre sob os cuidados protetores de Mensageiros da Providência Divina.
Trazendo consigo mesmo a soma dos reflexos bons e menos bons de que é portador, segundo a colheita de méritos e prejuízos  que semeou para si mesmo no solo do tempo, o Espírito incorpora  aos moldes reduzidos do próprio ser as células do equipamento humano, associando-as à própria vida, desde a vesícula germinal.
Amparado no colo materno, estrutura-se-lhe o corpo mediante as células referidas, que, em se multiplicando ao redor da matriz espiritual, como a limalha de ferro sobre o ímã, formam, a principio, os folhetos blastodérmicos de que se derivam o tubo intestinal, o tubo nervoso, o tecido cutâneo, os ossos, os músculos, os vasos.
Em breve, atendendo ao desenvolvimento espontâneo, achase o Espírito materializado na arena física, manifestando-se pelo veículo carnal que o exprime. Esse veículo, constituído por  bilhões de células ou individuações microscópicas, que se ajustam aos tecidos sutis da alma, partilhando-lhes a natureza eletromagnética, lembra uma oficina complexa, formada de bilhões de motores infinitesimais, movidos por oscilações eletromagnéticas, em comprimento de onda específica, emitindo irradiações próprias e assimilando as irradiações do plano em que se encontram, tudo sob o comando de um único diretor: a mente.
Desde a fase embrionária do instrumento em que se manifestará no mundo, o Espírito nele plasma os reflexos que lhe são próprios.
Criaturas existem tão conturbadas além-túmulo com os problemas decorrentes do suicídio e do homicídio, da delinqüência e da viciação, que, trazidas ao renascimento, demonstram, de imediato, os mais dolorosos desequilíbrios, pela disfunção vibratória que os cataloga nos quadros da patologia celular.
As enfermidades congênitas nada mais são que reflexos da posição infeliz a que nos conduzimos no pretérito próximo,  reclamando-nos a internação na esfera física, às vezes por prazo curto, para tratamento da desarmonia interior em que fomos comprometidos.
Surgem, porém, outras cambiantes dos reflexos do passado na  existência do corpo, da culpa disfarçada e dos remorsos ocultos.
São plantações de tempo certo que a lei de ação e reação governa, vigilante, com segurança e precisão.
É por isso que, muitas vezes, consoante os programas traçados antes do berço, na pauta da dívida e do resgate, a criatura é visitada por estranhas provações, em plena prosperidade material, ou por desastres fisiológicos de comovente expressão, quando mais irradiante se lhe mostra a saúde.
Contudo, é imperioso lembrar que reflexos geram reflexos e que não há pagamento sem justos atenuantes, quando o devedor se revela amigo da solução dos próprios débitos.
A prática do bem, simples e infatigável pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio.
Francisco Cândido Xavier - Pensamento e Vida - pelo Espírito Emmanuel.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Desculpem-me pelos espinhos das rosas

 
No meu jardim plantei tantas rosas lindas e perfumadas
Colhi algumas para ti, mas esqueci dos espinhos delas
Perdoa-me por isso, mas faz parte da vida, tu aprendes-te
Que a rosas para serem tão belas e perfeitas têm os espinhos...

Os espinhos fazem parte da vida, assim como das rosas
Como elas cresceram com aqueles espinhos e nem por isso
Elas foram menos belas por isso, os espinhos as protegeram
Não deixaram que nada estragasse a sua real beleza inesperada...

Imaginem as rosas crescerem com aquele caule duro e espinhoso
É como a vida nos seus estágios, com todas as suas duras caminhadas
Ela te fará doer em cada caída, em cada sofrimento e fará chorar...

Mas quando choras a tua vida se renova em nova vida, em novas etapas
São os verdadeiros espinhos da tua real, caminhada por aqui, chegarás lá
E no final desabrocharas bela, sábia, perfumada como uma bela rosa nascida...
BETIMARTINS

Minha pequena contribuição: Como daríamos valor a beleza da luz, se não houvessem trevas ou escuridão. Da alegria se não tivéssemos conhecido um pouco as tristezas. Da amizade se não tivéssemos encontrado nossos pequenos desafetos... Assim é a vida,  nos mostrando a sua grandeza; logo, tudo na vida nós é útil ou tem sua utilidade de ser. Deus não coloca nada em nosso caminho, se não for para o nosso crescimento.  Resta só saber se você tem sido rosas ou espinhos na vida do próximo?. Pense Nisto! Antônio Ramos.

PONTOS PARA OS CÔNJUGES

Reconhecer que o outro é um espírito por si, com ideais e tendências diversas.
Jamais abandoná-lo aos próprios deveres e lutas, alegando que possui tarefas diferentes.
Apoiá-lo nas esperanças, para que as realize.
Afastar dele quaisquer assuntos tendentes a turvar a confiança recíproca e aceitar a importância do problema sexual de um para o outro.
Evitar rixas e discussões e não assumir compromissos fora de casa sem ouvir-lhe a opinião.
Entender que o amor inclui o respeito, a cortesia, a afabilidade e a discrição.
Fugir do relaxamento e do desperdício.
Adaptar-se ao nível econômico e social em que estão, embora devam trabalhar por melhorá-lo.
Não constranger a vocação dos filhos e não enganá-los com respostas ociosas.
Não sacrificar a harmonia e segurança do lar sob pretexto de exigências religiosas ou sociais.
O matrimônio é uma escola e devem os cônjuges fazer quanto possível para que não seja alterado o programa aceito, ao reencarnarem, com separações reconhecidamente desnecessárias.    
André Luiz / Médium Chico Xavier
Livro: O Sol Nas Almas.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

INTENÇÃO

Em toda ação a intenção agrava ou atenua a responsabilidade.
Os próprios códigos humanos apelam para o bom comportamento.
No julgamento das ações alheias, observe as intenções.
No próprio julgamento, fique atento para o móvel de suas atitudes.
Buscando a intenção com que são feitas as coisas, você entenderá melhor a alma humana e conhecer-se-á mais, encontrando motivos óbvios para realizar mudanças pessoais de grande valor.
Do livro: REFLEXÕES PARA A SAÚDE
Autor: PÚBLIO CARÍSIO DE PAULA

Religião e Religiosidade

Na essência dos ensinamentos das religiões, existe uma tendência comum em torno de se alcançar a atitude moral equilibrada.
Em todas elas, pode-se observar uma pregação constante na permanente busca pelo inefável, incognoscível e transcendente.
Nem sempre o caminho a ser percorrido pelos adeptos consegue atingir esse alvo, pois cada ser humano possui seu repertório de experiências que balizará sua relação com a religião.
Fundamental é que se perceba, além do aspecto concreto que existe do divino até o ser humano, o que há psiquicamente, isto é, o repertório de experiências acumuladas no inconsciente humano, que interferem no caminho a ser percorrido.
O ser humano constrói uma Religião Pessoal, independentemente do que lhe acontece externamente, por conta da percepção própria a respeito do sagrado.
Os termos religião, atitude religiosa, religiosidade, espiritualismo, inquietação mística, ascese mística, entre outros, nem sempre se referem aos mesmos objetos de interesse.
A criatura humana, mesmo estando consciente de que busca algo superior para a compreensão de si mesmo e do universo que a cerca, nem sempre sabe de fato o que quer. Sofre influências inconscientes, oriundas de suas próprias experiências pregressas, que a levam a acreditar cada vez mais em algo distinto do que conscientemente deseja. Medos e anseios pueris interferem na sua compreensão, levando-a muitas vezes a buscar salvações mágicas e inconseqüentes.
A adoção de uma religião parece ser um ato exclusivamente aleatório de seu livre-arbítrio ou resultante de um chamado divino, neste caso externo.
Deve ser também considerada uma necessidade psicológica, portanto, interna.
Nesse último aspecto, uma condição coletiva contra a qual não se pode resistir.
Uma tendência humana forjadora da cultura e dos valores. Nesse sentido, de existir um imperativo psicológico inconsciente, a autoridade religiosa que norteia a busca espiritual do ser humano não deve ser externa (um livro, um líder religioso, um depoimento de alguém, um governo etc.), muito embora possa se iniciar dessa maneira.
 A autoridade real deve ser a própria consciência humana, a partir das experiências adquiridas em suas vidas sucessivas, conduzidas pelo sentido que atribui a sua vida atual e futura.
Sobre a tendência inconsciente deve prevalecer uma atitude consciente.
Nas organizações religiosas de pequenas comunidades, as escolhas individuais se estruturam contaminadas pelo arquétipo dominante que atua em seus líderes. Só a maturidade do ego pode fazer a consciência assumir a atitude religiosa.
Religiosidade é a tendência ao sagrado, isto é, ao que transcende o humano para além dele mesmo.
Necessariamente não obriga o ser humano à adoção de uma religião.
Quando a religião é adotada, a religiosidade adequou-se, podendo resultar, ou não, em estagnação da consciência que deseja realizar-se.
A religião formal tende a permitir um certo alívio da tensão provocada pelo inconsciente, que impulsiona o ego na direção do sagrado.
 A religiosidade o impulsiona para a compreensão de si mesmo, assimilando os conteúdos inconscientes, direcionando sua energia para a compreensão da realidade e de sua existência no mundo.
O conhecimento a respeito das coisas do espírito, vindo do Espiritismo ou de outras religiões mediúnicas, do Hinduísmo, do Cristianismo ou de crenças esotéricas, deve ser utilizado para a formação da Religião Pessoal.
Por enquanto ele ainda é elemento da curiosidade da consciência pueril da humanidade, usado como sistema de proteção contra o medo e o desconhecido.
Em face da infância espiritual do ser humano, tal conhecimento é misturado com crendices e superstições, que apenas atendem ao anseio coletivo de aliviar as tensões inconscientes.
Ainda não estão a serviço da religiosidade nem da formação da Religião Pessoal, muito embora sirvam à atualização do arquétipo, necessitando da conscientização adequada pelo ego para a internalização do resultante das experiências vividas.
É importante ressaltar que a religião coletiva não se constituiu num conjunto coeso de normas e regras interpretadas e aceitas integralmente por todos. Tampouco se deve pensar que a totalidade dos adeptos de uma religião tem a mesma consciência de seus princípios, bem como a praticam da mesma forma.
Na realidade, os adeptos das grandes religiões vivenciam o sagrado de diferentes formas, mas preferem estar abrigados sob o manto protetor da coletividade a assumir, cada um, sua singularidade.
Pode-se dizer que não existe religião uniforme, pois na realidade seus diversos nomes são denominações oriundas de algum fato gerador numinoso. Foram geradas por um fenômeno místico e transcendente e se diversificaram quando se confrontaram com o processo de simbolização da psiquê de cada indivíduo. O novo (clima, tradições, linguagem, etc.), as experiências coletivas de cada povo e as experiências de vidas passadas são responsáveis pela multiplicidade de expressões religiosas.
O número de religiões cresce ao surgimento de cada novo paradigma que se estabelece. Essa tendência é fruto do processo de amadurecimento da psiquê, bem como do distanciamento do mito que deu origem àquela religião.
Todos possuem sua Religião Pessoal, muito embora não tenham consciência ou coragem de assumir. Vivem-na na intimidade de sua consciência, muitas vezes receosa de manifestar autenticamente o que pensa e sente.
A religião formal deve favorecer a construção de uma religiosidade madura, capaz de fazer face aos anseios psíquicos inconscientes de realização pessoal, de descoberta do Si-Mesmo e de encontro com Deus.
Quanto mais o indivíduo assuma sua Religião Pessoal e construa uma religiosidade que suporte todo o mal inerente à natureza humana, mais cedo alcançará a compreensão de sua existência e viverá sua essência.
 Por não suportar o mal, a religião exclui parte da natureza humana.
Uma religião que ofereça uma perspectiva de continuidade da existência do eu, que, por conta disso, impulsione as pessoas à comunicação interdimensional (mediúnica), que reforce a obrigação ética, que pugne pela responsabilidade social pessoal e que convide as pessoas a vivenciar o amor não pode ser vivida simplesmente para uma suposta salvação pessoal ou para encher os templos de adeptos.
Uma religião que se fixe em estabelecer o que é moral, bem como em condenar uma imoralidade formal, que não compreende o dinamismo do Universo tende a estagnar, falir ou alienar seus adeptos. É necessário que se entenda que o imoral, com o tempo, pode se transformar em moral ou vice-versa.
É preciso viver religiosamente, porém sem se alienar do mundo, sem deixar de considerar que todos estão num mesmo momento evolutivo e que isso os nivela espiritualmente.
A Religião Pessoal deve ser capaz de proporcionar uma vida pacífica, harmoniosa e com amorosidade.
Uma religião que não resiste à mínima imoralidade é apenas uma conveniência humana. A religião não é para formar crentes, mas para fazer evoluir consciências.
Sua missão é libertar as consciências, também de seus próprios egos.
Religião sem religiosidade torna-se um movimento intelectual, frio e tendente à alienação.
Religião Pessoal/Adenáuer Novaes.


Diferença lógica entre Religião e Espiritualidade



"Não leia com o intuito de contradizer ou refutar, nem para acreditar ou concordar, tampouco para ter o que conversar, mas para refletir e avaliar" (Sir Francis Bacon -, também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626) foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.)

Texto é do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes:
Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Amazonas (FUAM, 1986), Mestrado em Física Básica pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IF São Carlos, 1988) e Doutorado em Ciências em Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA, 2001).

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..

A religião se ocupa com o fazer.
A espiritualidade se ocupa com o Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... " (Pierre Teilhard de Chard).

Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881 — Nova Iorque, 10 de abril de1955) foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. Através de suas obras, legou-nos uma filosofia que reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.                  

domingo, 22 de abril de 2012

Filmes: Espíritos e Reeencarnação


Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com O Livro dos Espíritos e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material.


Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, 

QUE NOS ESTIMEM COMO SOMOS...

Amigo(a), é maravilhoso quando as pessoas à nossa volta gostam de nós, nos tratam com apreço e simpatia.
Porém, nem sempre isso ocorre.
E não acontecendo, ficamos chateados, pensando no que podemos fazer para tornarmo-nos queridos...
Modificamos atitudes, simulamos hábitos, palavras e gestos para agradar aos outros, freqüentamos lugares e imitamos a outrem... Incorremos no erro de forçarmos para agradar as pessoas e atraí-las a nos estimarem.
No entanto, na arte de viver, é preciso aprender que a espontaneidade é uma das maiores provas da afeição verdadeira e recíproca.
Quem se nos aproxima e sintoniza conosco, deverá fazê-lo espontaneamente e não por uma falsa imagem que criamos.
Não nos preocupemos em agradar a todos, nem Jesus Cristo o conseguiu.
Forçando atitudes acabaremos sentindo-nos infelizes. Precisamos nos transformar, só que com esforço sincero de melhoria íntima e não teatralmente.
Que nos estimem como somos.
Estimemos a outrem - gostarem de nós será conseqüência.
Do livro: REFLEXÕES PARA A PAZ
Autor: JOAMAR ZANOLINI NAZARETH