sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O caminho da paz

Dos grandes flagelos do mundo antigo, salientavam-se dez que rebaixavam a vida humana:
A barbárie, que perpetuava os desregramentos do instinto.
A fome, que atormentava o grupo tribal.
A peste, que dizimava populações.
O primitivismo, que irmanava o engenho do homem e a habilidade do castor.
A ignorância, que alentava as trevas do espírito.
O insulamento, que favorecia as ilusões do feudalismo.
A ociosidade, que categorizava o trabalho à conta de humilhação e penitência.
O cativeiro, que vendia homens livres nos mercados da escravidão.
A imundície, que relegava a residência terrestre ao nível dos brutos.
A guerra, que suprime a paz e justifica a crueldade e o crime entre as criaturas.
Veio a política e, instituindo vários sistemas de governo, anulou a barbárie.
Apareceu o comércio e, multiplicando as vias de transporte, dissipou a fome.
Surgiu a ciência, e exterminou a peste.
Eclodiu a indústria, e desfez o primitivismo.
Brilhou a imprensa, e proscreveu-se a ignorância.Criaram-se o telégrafo sem fio e a navegação aérea, e acabouse o insulamento.
Progrediram os princípios morais, e o trabalho fulgiu como estrela na dignidade humana, desacreditando a ociosidade.
Cresceu a educação espiritual, e aboliu-se o cativeiro.
Agigantou-se a higiene, e removeu-se a imundície.
Mas nem a política, nem o comércio, nem a ciência, nem a indústria, nem a imprensa, nem a aproximação entre os povos, nem a exaltação do trabalho, nem a evolução do direito individual e nem a higiene conseguem resolver o problema da paz, porquanto a guerra – monstro de mil faces que começa no egoísmo de cada um, que se corporifica na discórdia do lar e se prolonga na intolerância da fé, na vaidade da inteligência e no orgulho das raças, alimentando-se de sangue e lágrimas, violência e desespero, ódio e rapina, tão cruel entre as nações supercivilizadas do século 20, quanto já o era na corte obscurantista de Ramsés 2º – somente desaparecerá quando o Evangelho de Jesus iluminar o coração humano, fazendo que os habitantes da Terra se amem como irmãos.
É por isso que a Doutrina Espírita no-lo revela, atualmente, sob a luz da Verdade, fiel ao próprio Cristo que nos advertiu, convincente:  – “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres.”
Religião dos Espíritos – 41
Emmanuel / Chico Xavier.
Estudando o Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
QUESTÃO 743  - Guerras
743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
    “Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.”

Kvalitoj de la preĝo. / Qualidades da prece

Kvalitoj de la preĝo.
1.  Kiam vi preĝas, ne estu kiel la hipokrituloj; ĉar ili amas preĝi, starante en la sinagogoj kaj ĉe la anguloj de la stratoj, aŭ montri sin al homoj. Vere mi diras al vi: Ili jam ricevas sian rekompencon. Sed vi, kiam vi preĝas, eniru en vian ĉambreton, kaj ŝlosinte vian pordon, preĝu al via Patro, kiu estas en sekreto; kaj via Patro, kiu vidas en sekreto, vin rekompencos. Kaj dum via preĝado ne vante ripetadu, kiel la nacianoj; ĉar ili supozas, ke ili estos aŭskultitaj pro sia multvorteco. Ne estu similaj al ili; ĉar via Patro scias, kion vi bezonas, antaŭ ol vi petas de Li. (Jesuo / Mateo, 6:5-8).
2.  Kaj kiam vi staras preĝante, pardonu, se vi havas ion kontraŭ iu; por ke ankaŭ via Patro, kiu estas en la ĉielo, pardonu al vi viajn erarojn. Sed se vi ne pardonos, ankaŭ via Patro, kiu estas en la ĉielo, ne pardonos viajn erarojn. (Jesuo / Marko, 11:25-26).
3. Kaj li parolis la  jenan parabolon, ankaŭ por iuj, kiuj fidis al si, ke ili estas justuloj, kaj malestimis la ceterajn: Du homoj supreniris en la templon, por preĝi: unu estis Fariseo, kaj la alia estis impostisto. La Fariseo, starante, preĝis kun si jene: Ho Dio, mi vin dankas, ke mi ne estas kiel la ceteraj homoj, rabemaj, maljustaj, adultemaj, nek eĉ kiel æi tiu impostisto. Mi fastas dufoje en semajno; mi donas dekonaĵon el ĉio, kion mi akiras. Sed la impostisto, starante malproksime, ne volis eĉ levi la okulojn al la ĉielo, sed batadis sian bruston, dirante: Ho Dio, estu favora al mi pekulo. Mi diras al vi: ĉi tiu malsupreniris al sia domo, pravigita pli ol tiu; ĉar ĉiu, kiu sin altigas, estos humiligita; sed kiu sin humiligas, tiu estos altigita. (Jesuo / Luko, 18: 9-14.)
4. La kvalitoj de la preĝo tie estas klare difinitaj de Jesuo: kiam vi preĝas, li diras, ne elmontriĝu publike, sed preĝu en sekreto; ne ŝajnigu, kvazaŭ vi multe preĝas, ĉar ne pro la multeco, sed pro la sincereco de la vortoj, vi estos aŭskultitaj; antaŭ ol preĝi, se vi havas ion kontraŭ iu, pardonu lin, ĉar preĝo ne povas plaĉi al Dio, se ĝi ne venas el koro, purigita de ĉia sento kontraŭ la karito; fine, preĝu humile, kiel la impostisto, kaj ne fiere, kiel la fariseo; ekzamenu viajn kulpojn kaj ne viajn bonajn kvalitojn, kaj se vi komparas vin kun aliaj, serĉu tion malbonan, kio estas en vi. (Ĉ. X, §§ 7 kaj 8).
La Evangelio laŭ Espiritismo – Ĉap. XXVII / Allan Kardec.
Qualidades da prece.
Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. — Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.
Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (Jesus / S. MATEUS, cap. VI, vv., 5 a 8.)
Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. — Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos céus, também não vos perdoará os pecados. ( Jesus / S. MARCOS, cap. XI, vv. 25 e 26.)
Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. — O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.
O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.
Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (Jesus / S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 9 a 14.)
Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quando orardes, diz ele, não vos ponhais em evidência; antes, orai em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade.
Ora, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau.
Livro: Evangelho seg. o Espiritismo, Cap. XXVII, itens 1 a 4. – Allan Kardec.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ser Feliz

 “... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existência, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam...” (Livro: Evangelho Seg. o Espiritismo – Allan Kardec -Capítulo 5, item 20.)
As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.
Livro: Renovando Atitudes
Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto.

As fraquezas e as tentações

Em assunto de sexo fala-se muito em tentações, afirmando-se que são elas as responsáveis pelos desastres morais de homens e mulheres que sucumbem aos atrativos ditos irresistíveis. Acusam as tentações de não dar paz a ninguém. Dizem que é preciso afastar ou eliminá-las do seio da sociedade. Com o Evangelho, porém, aprendemos a conhecer as causas profundas das tentações, para melhor lutar contra elas. O apóstolo Tiago, no Capítulo 1, v. 14, de sua epístola, esclarece perfeitamente as raízes das tentações:
“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” (Jesus / Tiago cap. 1 v 14).
A tentação não é um agente externo das sombras, atraindo-nos para a prática do mal e, sim, as nossas próprias más tendências (concupiscência), gritando alto no íntimo de nós mesmos, impulsionando-nos à recapitulação dos maus hábitos, viciações e perversões, sempre que estivermos invigilantes, displicentes, inconseqüentes e possessivos. Ninguém é tentado, se não traz a tentação dentro de si mesmo O Espírito André Luiz mostra para nós a realidade íntima das tentações:
        “(...) a tentação é sempre uma sombra a atormentar-nos a vida, de dentro para fora”. (Livro: Ação e Reação – André Luiz / Chico Xavier).
Livro Fonte: Sexo e Evolução - Walter Barcelos.

Educação sexual: vontade, discernimento e responsabilidade.

Ninguém educa ninguém, pois cada um educará a si mesmo, quando o desejar sinceramente. O que o educador poderá fazer é esclarecer, orientar e estimular cada criatura a desenvolver espontaneamente os seus próprios recursos íntimos para um padrão moral mais elevado. Em “O Livro dos Espíritos”, os Espíritos Superiores afirmam, respondendo a Questão 909:
Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
Resposta: Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!. ( Livro dos Espíritos – Allan Kardec - questão 909).
A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
A educação sexual com Doutrina Espírita recomenda a aplicação da energia sexual com discernimento e responsabilidade, sob as luzes do Evangelho de Jesus, porque somente com Ele haverá renovação profunda e definitiva de nossas personalidades.
A Educação Sexual não se reduz simplesmente à união sexual fisiológica, dentro de um controle dirigido ou de abstenção imposta. Vejamos o Espírito Emmanuel quando enaltece o aspecto moral para disciplinarmos a energia sexual:
“(...) a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno (...)“. (Livro: Vida e Sexo – Emmanuel / Chico Xavier)
Nossas imperfeições em matéria do instinto sexual desvairado são o resultado de milênios de faltas e viciações e estão profundamente arraigada sem nossa alma. Em virtude de nossa fraqueza moral, invigilância, indiferença e ignorância, voltamos sempre a cometer os maiores absurdos e crimes, em nome do amor, complicando e infelicitando o nosso destino. Se desejarmos sair desta rotina de sombras, desequilíbrio e perturbação, devemos perceber e sentir a grande necessidade de educarmos a nós mesmos:
“É aí que surge o esforço de auto-educação, porqüanto toda criatura necessita resolver o problema da renovação de seus próprios valores.” (Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier)
É imprescindível aprendermos a ser médicos de nós mesmos. Procuremos em todos os momentos da vida, com os nossos melhores recursos íntimos, administrar e dirigir os próprios DESEJOS, EMOÇÕES e ATRAÇÕES AFETIVAS, com discernimento, ou seja, a claridade da razão iluminando a nossa vontade sincera, como o mentor espiritual Emmanuel nos observa:
“(...) nossos irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas, observando como, com que me para que se utilizam de semelhantes recursos (...). (Livro: Vida e Sexo – Emmanuel / Chico Xavier)
Livro Fonte: Vida e Sexo – Walter Barcelos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Não se opor aos outros

Senhor!
            Dá-me firmeza interior, pára que não me oponha aos outros. Às vezes, quando não fazem o que quero, fico revoltado e infeliz. Raciocinando claramente, porém, reconheço que, se tenho liberdade para ser como sou, para aceitar ou não o que os outros me dizem ou fazem, também eles possuem a mesma liberdade. Tenho que respeitá-la, assim como quero ser respeitado. Preciso silenciar diante da ofensa ou da opinião contrária, refletir e usar do meu potencial de bondade e de compreensão. Isso me aumentará o equilíbrio interior, fazendo-me a vida melhor. Exige-me esforço, bem sei. Mas, faze-me, senhor, aceitar os outros como são, sem enxergar-lhes os defeitos, assim como Tu que me amas, apesar das minhas deficiências. Penso aceitá-los e Te peço reforçar meu espírito para levar adiante esta intenção, geradora de paz e alegria. Obrigado! Obrigado!
            Livro: Preces do Coração.
                  Lourival Lopes.
Zantedeschia aethiopica (br: copo-de-leite / pt: jarro) é o nome científico de uma planta originária da África do Sul, comum onde quer que exista água. Forma grandes extensões em deltas de rios, lagos, etc.. É usada como ornamental em outras zonas de clima temperado, devido às suas flores grandes e à facilidade com que se cultiva. É tóxica, devido à presença de oxalato de cálcio e possivelmente uma espécie invasora.
      O copo-de-leite, mesmo sendo uma praga, é muito vendido em floriculturas, e apreciado em jardins.
Classificação científica
Reino:  Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Filo: Angiosperma
Classe: Liliopsida
Ordem: Alismatales
Família: Araceae
Género: Zantedeschia
Espécie: Z. aethiopica

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quadros da Reencarnação


A vida em si não termina
Quando o corpo à cova desce...
A semente pequenina,
Quando morre, é que floresce.
(Eurípedes Formiga)

Não ambiciones na lida
Os frutos da gleba alheia.
Cada qual colhe na vida
Apenas o que semeia.
(Casimiro Cunha)

Desencarnou o Firmino
Pedindo mais uma dose.
Em novo corpo, é um menino
Que já sofre de cirrose.
(Pedro Silva)

Numa existência pregressa,
Suicidou-se com cicuta,
Mas logo ao mundo regressa
Agravando a própria luta.
(Jaks Aboab)

Perseguiu a tanta gente,
No tempo em que foi Visconde,
Que agora no sanatório
Da própria sombra se esconde.
(Lulú Parola)

Vivia de falcatruas
O finado Serafim.
Renasceu... Vive nas ruas
Numa penúria sem fim.
(Cornélio Pires)

Porque foi maledicente,
Dona Zefa renasceu
Uma criança doente
Que de falar se esqueceu.
(Lúcio Mendonça)

Ao tempo de inquisidor,
Queimou livros a granel...
Agora, seja onde for,
Vive ajuntando papel.
(Alceu Novais)

De tanto chutar no mundo,
Porta, cadeira e panela,
Curte um desgosto profundo
Nas dores da erisipela...
(Lafayette Mello)

Quando fui rei, fui mendigo;
Quando mendigo, fui rei,
Deu-me a lepra o régio abrigo
Da paz que nunca sonhei.
(Jésus Gonçalves)

Verdade que não se altera
No carma que acumulamos:
Somente o bem nos libera
Do mal que já praticamos.
(Irthes Terezinha)

"Nascer, viver e morrer,
Renascer e progredir",
Tal a Lei que nos impele
Para as bênçãos do porvir!
(Auta de Souza) 
XAVIER, Francisco Cândido; BACCELLI, Carlos A..
Livro: Confia e Serve. Espíritos Diversos. 

Separações

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.
*
É preciso agüentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.
*
Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.
*
Em vários casos, os destinos assemelham-se às estradas que se bifurcam para atender aos desígnios do progresso.
*
Não servir de constrangimento para ninguém.
*
Se alguém nos abandona, em meio de empreendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos é possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
*
Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.
*
Não menosprezar a quem quer que seja.
*
Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.
*
Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.
André Luiz. / Chico Xavier
Livro: Sinal Verde. Pelo Espírito André Luiz.

Ao sol do amor

Brilhando por luz de Deus, ainda mesmo nas regiões em que a escuridade aparentemente domina, o amor regenera e aprimora sempre.
Podem surgir grandes malfeitores abalando a ordem pública, mas, enquanto existirem pais e mães responsáveis e devotados, o lar fulgirá no mundo, cooperando para que se dissolva a lama da delinqüência na charrua do suor ou na fonte das lágrimas.
Podem surgir crianças-problemas e jovens transviados de todos os matizes, mas, enquanto existirem professores dignos do nome bendito que carregam, erguer-se-á a escola por santuário da educação.
Podem surgir doentes agoniados em todas as estâncias da vida, mas, enquanto existirem cientistas consagrados ao socorro dos semelhantes, levantar-se-á o hospital, como pouso da Bênção Divina para a redenção dos enfermos.
Podem surgir criminosos de todas as procedências, gerando reações populares pelos delitos em que estejam incursos, mas, enquanto existirem juízes compreensivos e humanos, destacarse-á o instituto correcional por cidadela do bem, onde as vítimas da sombra retornem de novo à luz.
Podem surgir empreiteiros do ateísmo e do ódio, da intolerância e da guerra, como verdadeiros alienados mentais, mas, enquanto existirem sacerdotes e missionários da fé, com bastante abnegação para ajudar e perdoar, luzirá o templo, nas diversas confissões religiosas do mundo, como autêntica oficina de acrisolamento da alma.
É justificável, portanto, que a afeição não repouse, além da morte.Para lá da fronteira de cinza, agiganta-se o trabalho para todos os corações acordados ao clarão do amor sem mácula.
Mães esquecidas na legenda do túmulo transformam-se em anjos invisíveis de renúncia, ao pé de filhos desmemoriados e ingratos, para que não resvalem de todo nas tenebrosidades do abismo; esposas renascidas do nevoeiro carnal apóiam companheiros desorientados no infortúnio, para que se restaurem no tálamo doméstico; filhos, desligados do corpo físico, tornam, despercebidos, à convivência dos pais, arrebatando-os às tentações do desânimo ou do suicídio, e arautos de idéias renovadoras sustentam-se, em espírito, ao lado daqueles que lhes continuam as obras.
Se te encontras, assim, em tarefas de sacrifício, não recalcitres contra os aguilhões que te acicatam as horas, consciente de que a matemática do destino não nos entrega problemas de que não estejamos necessitados.
Humilha-te e serve, desculpa e edifica, diante dos que se fazem complicados instrumentos de tua dor.
A prova antecipa o resgate, a luta anuncia a vitória e a dificuldade encerra a lição.
E embora se te situem as esperanças no agressivo espinheiro do sofrimento, ama os que te não compreendem e ora pelos que te injuriam, porque a Lei conhece o motivo pelo qual cada um deles te cruza os passos, e erguer-te-á o ânimo, aqui e além da Terra, para que prossigas no apostolado do amor, em perpetuidade sublime.
Livro: Religião dos Espíritos - 62
Emmanuel / Chico Xavier.
Estudando o Livro dos Espíritos – Allan Kardec
QUESTÃO 569 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
569. Em que consistem as missões de que podem ser encarregados os Espíritos errantes?
“São tão variadas que impossível fora descrevê-las. Muitas há mesmo que não podeis compreender. Os Espíritos executam as vontades de Deus e não vos é dado penetrar-lhe todos os desígnios.”
A.K.: As missões dos Espíritos têm sempre por objeto o bem. Quer como Espíritos, quer como homens, são incumbidos de auxiliar o progresso da Humanidade, dos povos ou dos indivíduos, dentro de um círculo de idéias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execução de determinadas coisas. Alguns desempenham missões mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente locais, como sejam assistir os enfermos, os agonizantes, os aflitos, velar por aqueles de quem se constituíram guias e protetores, dirigi-los, dando-lhes conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos. Pode dizer-se que há tantos gêneros de missões quantas as espécies de interesses a resguardar, assim no mundo físico, como no moral. O Espírito se adianta conforme à maneira por que desempenha a sua tarefa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Amanhã

Muitas vezes por semana repetimos a palavra “amanhã”.
Costumamos dizer “amanhã” para o vizinho que nos pede cooperação e consolo.
Habitualmente relegamos para amanhã toda tarefa espinhosa.
Sempre que surge a dificuldade, pedindo maior esforço, apelamos para amanhã.
Sem dúvida, o “amanhã” constitui luminosa esperança, com a renovação do Sol no caminho, mas também representa o serviço que deixamos de realizar.
É  da lei que a conta durma com o devedor, acordando com ele no dia seguinte.
No instituto da reencarnação, desse modo, transportamos conosco, seja onde for, as oportunidades do presente e os débitos do passado.
É assim que os ricos de hoje, enquistados na avareza e no egoísmo, voltarão amanhã no martírio obscuro dos pobres, para conhecerem, de perto, as garras do infortúnio e as duras lições da necessidade; e os pobres, envenenados de inveja e ódio, retornarão no conforto dos ricos, a fim de saberem quanto custam a tentação e a responsabilidade de possuir; titulados distintos do mundo, quais sejam os magistrados e os médicos, quando menosprezam as concessões com que o Senhor lhes galardoa o campo da inteligência, delas fazendo instrumento de escárnio às lutas  do próximo, ressurgirão no banco dos réus e no leito dos nosocômios, de modo a experimentarem os problemas e as angústias do povo; filhos indiferentes e ingratos tornarão como servos apagados e humildes no lar que enlameiam, e pais insensatos e desumanos regressarão no tronco doméstico, recolhendo nos descendentes os frutos  amargos da criminalidade e do vício que cultivaram com as próprias mãos; mulheres enobrecidas que fogem ao ministério familiar, provocando o aborto delituoso pela fome de prazer, reaparecerão enfermas e estéreis, tanto quanto homens válidos e robustos, que envilecem a vida no abuso das forças respeitáveis da natureza, ressurgirão na ribalta do mundo, carregando no próprio corpo o desequilíbrio e a moléstia que adquiriram, invigilantes.
Não te esqueças, portanto, de que o bem é o crédito infalível no livro da eternidade, e recorda que o “depois” será sempre a resultante do “agora”.
Todo dia é tempo de renovar o destino.
Todo instante é recurso de começar o melhor.
Não deixes, assim, para amanhã o bem que possas fazer.
Faze-o hoje.
Livro: Religião dos Espíritos  - 39
Emmanuel / Chico Xavier
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
QUESTÃO 166 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
A reencarnação
166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?   
Resposta: Sofrendo a prova de uma nova existência.
a) - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?
Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.
b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.
c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim que se deve entender?
Evidentemente.

sábado, 25 de agosto de 2012

O Oleiro e o Poeta

Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
“Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?”
“Sim, senhor juiz.” – confirmou o oleiro – “fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque.
Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.
Exijo uma indenização!” – gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: “Como justifica o seu estranho proceder?”
“Senhor juiz, o caso é simples.” – disse o poeta.
“Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.
No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada.
Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.
Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.
Não me contive.
Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos.
Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.”
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: “que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas.
Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.”
E a sentença foi a seguinte: “determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.”
A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente.
Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
***
Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro “O livro de Aladim”, de Malba Tahan, páginas 50 e 53, Editora Record, 2001.

O feixe de lenha

Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava gravemente enfermo.
Mas, muito mais que sua doença, o que mais o incomodava era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos.
Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os quatro para fazer uma revelação importante:
Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida.
Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens para apenas um de vocês.
Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer:
Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostado naquela porta? Pois bem, aquele que conseguir partir ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro.
De início acharam um tanto absurda a proposta, mas pensando no prêmio logo começaram a tentar quebrar o feixe.
Tentaram, tentaram, e por mais esforços que fizessem, nenhum foi bem sucedido no tentame.
Indignados com o pai, que lhes propusera algo impossível, começaram a reclamar.
Este então se colocou em pé, e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Os filhos o fitaram, incrédulos.
O velho homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro.
Voltou o olhar para os filhos e concluiu:
Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho.
Sucessores que trabalhem com garra, dedicação, e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros.
E disse ainda:
Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês.
Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada um destes gravetos.
*   *   *
Dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma que cada um pode aguentar separadamente.
Da mesma forma, ajudando-nos uns aos outros, mantendo-nos unidos por bons sentimentos, suportaremos muito melhor os impactos que a vida nos apresentará.
A tão presente expressão: Cada um por si, e Deus por todos, precisa desaparecer de nossos valores, de nossa filosofia de vida.
O mundo individualista não tem futuro. O egoísmo cederá lugar à caridade, ao importar-se um com o outro, à vida em grupo.
As famílias estarão muito mais fortes, preparadas para enfrentar desafios, quando unidas.
As organizações terão mais êxito e sucesso, quando cultivarem o espírito de equipe em seu ambiente diário.
As comunidades farão mais conquistas, crescerão mais rápido, quando perceberem que as pessoas juntas têm mais voz, têm mais poder de atuação.
As nações, por sua vez, entenderão que estamos todos juntos, neste globo, por uma causa muito especial: juntos evoluirmos, juntos alcançarmos os novos patamares celestes de felicidade.
*   *   *
Um pensamento antigo diz que A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome...
Tão frágil parece o rebanho, se observarmos as características individuais de cada um de seus membros. Mas tão forte se faz, quando unido, a ponto de escapar dos maiores predadores.
A força unida é mais forte.
Redação do Momento Espírita com base em conto apresentado no livro S.O.S. -  dinâmica de grupo, de Albigenor e Rose Militão, ed. Qualitymark.

Oração Diante da Palavra

Senhor!
Deste-me a palavra por semente de luz.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faca o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure induze-me ao silencio,e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste á edificação do bem, no momento exato,e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
Meimei /Chico Xavier

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

QUE DESPERTAS?

O conquistador de glórias sanguinolentas espalha terror e ruínas por onde passa.
       O político astucioso semeia desconfiança.
       O juiz parcial acorda o medo destrutivo.
       O revoltado espalha nuvens de veneno.
       O maledicente esparge disposições más.
       O galhofeiro inspira histórias hilariantes.
O caluniador estende fios de trevas por onde trilha e o mentiroso deixa perturbação e insegurança ao redor dos próprios passos.
Todos nós, através dos pensamentos, das palavras e dos atos, criamos atmosfera pessoal, que nos identifica aos olhos alheios.
A sombra do apóstolo Simão Pedro era disputada pelos sofredores, que tinham nele esperança e alívio, reconforto e alegria.
Examina os assuntos e as atitudes que a tua presença desperta nos outros.
Com atenção, descobrirás a qualidade de tua sombra. E, se estás interessado em adquirir os valores iluminativos com Jesus, será fácil descobrires as próprias deficiências e corrigi-las.
Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Pão Nosso.

No Grande Minuto

 

No grande minuto da experiência, disseste, desapontado:
– Só vejo o mal pelo bem.
– Não posso mais.
– Fracassei.
– Agora é parar com tudo.
– Fiz o possível.
– Não me fales mais nisso.
– Estou farto.
– Muito difícil.
– Em tudo é desilusão.
– Sofri que chega.
– Continue quem quiser.
– Ninguém me ajuda.
– Deixa-me em paz.
– Estou vencido.
– Não quero complicações.
– É problema dos outros.
– Não sou santo.
– Desisti.
– Basta de lutas.
Entretanto, sombra vencida é porta de luz maior.
Se os amigos fugiram, continua fiel ao bem.
Se tudo é aflição em torno, não desanimes.
Se alguém te calunia, responde sempre fazendo o melhor que possas.Se caíste, levanta-te renovado e corrige a ti mesmo.
Não existe merecimento naquilo que nada custa. Todos nós aprendemos e trabalhamos, dias e dias, e, às vezes, por muitos anos, para vencer nesse ou naquele grande momento chamado “crise”.
É a vitória na crise que nos confere mais ampla capacidade.
Se pedes roteiro para mirar, recorda o Cristo, na derrota aparente.
Humilhado e batido, supliciado e crucificado, torna ao mundo, em Espírito, sem que ninguém lhe requeira a volta.
E, materializando-se, divino, entre os mesmos companheiros que o haviam  abandonado, longe de referir-se aos remoques e tormentos da véspera, recomeça o trabalho, dizendo simplesmente:
– “A paz seja convosco”.
Livro: Religião dos Espíritos - 85
Emmanuel / Chico Xavier

Estudando o Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
O bem e o mal
646. Estará subordinado a determinadas condições o mérito do bem que se pratique? Por outra: Será de diferentes graus o mérito que resulta da prática do bem?
“O mérito do bem está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe. Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra, disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva.”


 Entre os primeiros relógios, ou horológios em português mais antigo, que se tem conhecimento são os relógios de sol, provavelmente os gnômons, [carece de fontes]. Relógios simples de água ou areia são conhecidos por ter existido na Babilônia e no Egito em torno do século 16 a.C.. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). Em 725 a.C., Yi Xing, um monge budista chinês desenvolveu um relógio mecânico que tinha um complexo sistema de engrenagens e 60 baldes de água que correspondiam aos 60 segundos que fazia uma revolução completa em 24 horas. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul Abbas e um relógio mecânico de onde saía um cavaleiro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado no mundo ocidental o primeiro inventor.
Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso.
Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.
Os mais precisos são os atómicos.
Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.