domingo, 28 de fevereiro de 2016

Cartões 78






Mi venis, por enkonduki ne pacon, sed glavon / Não vim trazer a paz, mas a espada.

304. – Kiu estas la spirito de tiu ĉi frazo “Ne supozu, ke mi venis, por enkonduki pacon sur la teron; mi venis, por enkonduki ne pacon, sed glavon”?  Jesuo / Mateo, 10:34.
– Konforme al la medio, kie ili formiĝis, ĉiuj evangeliaj simboloj preskaŭ ĉiam estas energiaj kaj konvinkigaj.
Jesuo ne venis por alporti en la mondon la vorton de tratolerado al la homa malforteco, sed la fajreron de lumo, por ke la homo sin prilumu por la diaj projektoj.
Kaj ankoraŭ kaj ĉiam la sublima leciono de la Kristo povas esti konata kiel la renoviga “glavo”, per kiu la homo luktu kun si mem, elradikante el sia koro la malnovajn malamikojn ĉiam komandatajn de la malklereco kaj vantemo, de la egoismo kaj fiero.
Libro: La Konsolanto.
Emmanuel / Chico Xavier.
304 – Qual o espírito destas letras: - “Não cuideis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”?
-Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.
Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os planos divinos.
E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada’ renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho”.
Livro: O Consolador.
Emmanuel / Chico Xavier.

As Varas da Videiras - Emmanuel

Eu sou a videira, vós as varas. - Jesus / JOÃO, capítulo 15: 5.
Jesus é o bem e o amor do princípio. Todas as noções generosas da Humanidade nasceram de sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos discípulos, nesta passagem do Evangelho de João, que seu espírito sublime representa a árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes promissoras, acrescentando que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o fogo da purificação.
Sem o Cristo, sem a essência de sua grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.
A ciência será frágil e pobre sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se afastem da verdade e do bem.
Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade.
Os homens são varas verdes da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva, rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua misericórdia, para a renovação. É razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao Divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.
Livro: Caminho, Verdade e Vida.
Emmanuel / Chico Xavier.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Vi estas dioj / Sois deuses

302. – Kiel ni komprenu la aserton de Jesuo al la judoj: – “Vi estas dioj”? (Johano, 10:34).
En ĉiu homo kuŝas la dia ero de la Kreinto, per kiu la surtera homo povas partopreni en la sanktaj povoj de la Kreado.
La enkarniĝinta Spirito ankoraŭ ne ĝuste taksis la amason da diaj eblecoj gardataj en siaj manoj, sanktaj dotoj plurfoje transformitaj en elementoj de ruino kaj detruado.
Sed tiuj malmultaj, kiuj scias kreski ĉe sia dieco, per la ekzemploj kaj instruoj, estas alnomataj sanktuloj kaj herooj, sur la Tero, ĉar ili konfesis sian spiritan kondiĉon, kaj estas juste, ke ĉiuj homoj penu atingi tiujn valorojn, disvolvante sian dian naturon en la direkto al la bono kaj al la lumo.
Libro: La Konsolanto.
Emmanuel / Chico Xavier.
302 – Como compreender a afirmativa de Jesus aos Judeus: - “Sois deuses?”. (João, 10:34).
Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.
O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.
Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procuram alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz, a sua natureza divina.
Livro: O Consolador.
Emmanuel / Chico Xavier.

Livro Espírita e Vida - Emmanuel

O pão elimina a fome.
O livro espírita suprime a penúria moral.
O traje compõe o exterior.
O livro espírita harmoniza o íntimo.
O teto abriga da intempérie.
O livro espírita resguarda a criatura contra os perigos da obsessão.
O remédio exclui a enfermidade.
O livro espírita reanima o doente.
A cirurgia reajusta os tecidos celulares.
O livro espírita reequilibra os processos da consciência.
A devoção prepara e consola.
O livro espírita reconforta e explica.
A arte distrai e enternece.
O livro espírita purifica a emoção e impele ao raciocínio.
A conversação amiga e edificante exige ambiente e ocasião para socorrer os necessitados da alma.
O livro espírita faz isso em qualquer lugar e em qualquer tempo.
A força corrige.
O livro espírita renova.
O Alfabeto instrui.
O livro espírita ilumina o pensamento.
Certamente é dever nosso criar e desenvolver todos os recursos humanos que nos sustentem, e dignifiquem a vida na Terra de hoje; todavia, quanto nos seja possível, auxiliemos a manutenção e a difusão do livro espírita que nos sustenta e dignifica a vida imperecível, libertando-nos da sombra para a luz, no plano físico e na esfera espiritual, aqui e agora, depois e sempre.
Livro: Caminho Espírita.
Diversos Espíritos / Chico Xavier.

Verbo e Caminho – Emmanuel.

Expondo estas coisas aos irmãos serás bom ministro do Cristo Jesus, alimentando-os com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. – Paulo / I Timóteo, 4:6.
É necessário estudar o poder do verbo e jamais abusar dele. Mobilizá-lo para estabelecer condições de saúde e equilíbrio, paz e alegria, onde estivermos.
Compreendê-lo e acatá-lo para saber que a verdade, na correção do Espírito, deve ser empregada como a radioterapia na cura física, dentro da cautela aconselhável, sem que nos caiba o direito de inclinar-lhe as aplicações para o terreno da leviandade ou da malícia. Usá-lo para auxiliar e abençoar, levantar e instruir.
* * *
Falar é gravar.
Gravar é criar.
Acatemos as necessidades e os interesses dos outros no campo dos recursos verbalistas.
Somos obviamente responsáveis pelos bens materiais de que nos apropriemos indebitamente. Outro tanto acontece quando dilapidamos fé e otimismo, esperança e coragem nos corações alheios.
* * *
A idéia é uma força criadora e nossas palavras aderem a ela construindo sentimentos, sugestões, formas e coisas.
Conversemos para melhorar.
Utilizemos a frase por agente de elevação.
Estejamos convencidos de que as palavras que nos escapam da boca ou da escrita assemelham-se, de maneira simbólica, ao ferro gusa; após escorrerem do forno de nossa mente solidificam-se nos trilhos, bons ou maus, sobre os quais o comboio de nossa existência estará no caminho.
Livro: Benção da Paz.
Emmanuel / Chico Xavier.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Programa de amor – Marília Barboza

Sob o fragor da tempestade que domina as paisagens morais da Terra, Cristo é a Bonança, sustentando-nos na luta ingente, na conjuntura desesperadora.
Ante as circunstâncias que se nos apresentam rudes e calamitosas —efeito natural da irresponsabilidade e da insânia do passado —, ao invés da posição derrotista e acomodada, neurótica e pessimista, reunamos as forças claudicantes, investindo-as na ação libertadora.
O programa que se nos desdobra, à frente, é um desafio ao valor moral e à resistência espiritual dos cristãos decididos, porque de amor.
Não obstante o socorro aos que tombaram sob a vigorosa tormenta, e que ameaça os caminhantes descuidados, apliquemos todos os possíveis esforços na educação e apoio da criança, trabalhando, desde hoje, pela humanidade de amanhã.
Na raiz da violência do adulto jaz uma criança amarfanhada, confundida, infeliz.
Em cada agressor pulsa um coração infantil assaltado pelo medo.
Na gênese do desconcerto social existe uma vida que foi estiolada no nascedouro.
A marginalização da criança engendra a delinquência juvenil, carreando para o adulto a loucura e a destruição.
Toda e qualquer providência que vise a mudança da atual paisagem humana da Terra, por mais respeitável, não poderá lograr êxito, se não tiver como suporte a criança, que prossegue sendo o amanhecer do futuro.
Nesse sentido, todos os recursos devem ser canalizados para esse fanal, obviamente não esquecendo de minimizar-se a situação dos mutilados do corpo e da alma, que transitam sob conjunturas infelizes, agredidos em si mesmos e agressores, revoltados contra todos.
Orientação sobre o sexo com responsabilidade — educação dos adultos; conscientização em torno da estrutura familiar — educação comunitária; dignificação do indivíduo, que deverá possuir o mínimo que seja para sobreviver como cidadão — educação dos governantes; orientação espiritual em torno do destino imortal, lavrado na realidade, sem tabus nem superstição — educação religiosa; exemplos de enobrecimento humano e respeito à criatura — educação infantil; apoio e socorro aos carentes de pão e de paz, de amor e de solidariedade — educação social, constituem alguns itens para, encarados de frente, encetar-se a tarefa de transformar o momento de angústias que se vive, nos risonhos dias de alegrias que chegarão.
Não se trata de uma fácil tarefa ou de um difícil empreendimento, mas de um compromisso que o homem do presente mantém em relação com a sociedade porvindoura.
Ninguém se pode escusar de iniciar este ministério: o de preparar o futuro.
Aquele que se não considere em condições de levantar o edifício da paz, não negue o tijolo da cooperação; quem não se acredite capaz de doar o teto, não deixe de oferecer a telha indispensável; não podendo fazer tudo, contribua com a sua parte, porém, não se detenha a gerar problemas, apontando erros e impedindo-se a solução deles.
O jovem carente torna-se o adulto desditoso, sem rumo.
A criança esfaimada, talvez sobreviva à falta do leite e do pão, nos primeiros dias da vida infantil, porém, marcada pela degenerescência cerebral, que a armará de violência e de idiotia, fará que ela cobre a indiferença sócio-econômica de que foi vítima.
... Enquanto prolifera aritmeticamente a natalidade entre as chamadas classes abastadas, nos guetos e favelas multiplica-se geometricamente a vida humana que, nessa ordem, quando menos se espere, assomará, desnutrida e agressiva, em grande mole, promovendo o caos...
Não há, para o problema, solução de emergência. Ninguém se deixe enganar.
Cada família seja um santuário de amor e um teto para o pequenino de hoje, tombado a rés-do-chão.
Cada lar abra suas portas a uma criança agora sem rumo, oferecendo-lhe diretriz.
Cada criatura doe ternura a uma vida que começa, encaminhando-a para o bem.
... E enquanto não chega a hora de assim proceder-se, cooperemos com os ninhos de amor, que são os lares coletivos onde gorjeiam esses seres canoros que, na infância inocente, merecem e possuem o “reino dos Céus”, conforme afirmou Jesus, auxiliando-os, de nossa parte, a serem felizes nas paisagens da Terra, por onde seguem na atualidade, para não perderem a plenitude que os aguardará no futuro espiritual.
Livro: Terapêutica de Emergência.
Espíritos Diversos / Divaldo Franco.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Oração - Cairbar Schutel

O que é a Oração?
A Oração é a elevação de nossa alma para Deus, e é por ela que entramos em comunicação com Ele e
Dele nos aproximamos.
Deus atende àquele que ora com fé e fervor?
Deus envia-lhe sempre bons Espíritos para o auxiliar.
A Oração é agradável a Deus?
Sim, porque é um ato de humildade, é o reconhecimento das nossas fraquezas e da nossa inferioridade evocando o auxílio dos Poderes
Superiores, sempre solícitos em atender aos nossos rogos.
O que dizer das Orações maquinais repetidas inúmeras vezes?
Já dissemos que a bondade de Deus não está voltada para as fórmulas e o número de palavras, mas sim para as intenções de quem ora.
As intermináveis ladainhas e as preces pronunciadas com os lábios, que o coração não sente e a inteligência não compreende, não têm valor perante Deus. Jesus disse: Não vos  assemelheis aos hipócritas que pensam que pelo muito falar serão ouvidos. O essencial é orar bem e não muito.
Por quem devemos orar?
Por nós mesmos, por nossos parentes e pelos nossos amigos e inimigos deste mundo e do espaço; devemos orar pelos que sofrem e por aqueles por quem ninguém ora.
É licito receber paga por orações que se faz por outrem?
Não conheceis a passagem do Evangelho que diz que Jesus expulsou os mercadores do templo?
Lembrai-vos de que Deus não vende a sua misericórdia e ninguém deve traficar com as coisas santas.
Livro: Preces Espíritas
Cairbar Schutel

Caminhai com determinação – Bezerra de Menezes.

Filhos, apesar dos percalços que enfrentais, inclusive no que se refere à conquista do pão de cada dia, prossegui caminhando com determinação.
Compreendei o eco do passado distante nas lutas que vos alcançam no presente: o filho rebelde, o cônjuge difícil, a carência material, o assédio sistemático das trevas...
Não descreiais do Amparo Divino, através dos amigos do Mais Alto, que não vos deixam a sós com as vossas provas.
Não fosse pela intercessão daqueles que por vós se interessam do
Além, é possível que vos precipitásseis em mais profundos abismos de dor.
Inútil pretender qualquer colheita sem justa semeadura.
Por outro lado, de que valeria lançar sobre a gleba inculta a semente promissora?
Quantos anseiam por terem o que nada fazem para possuírem?
Adquiri mais ampla compreensão da vida e atinareis com a causa de todos os vossos padecimentos.
Toda lágrima encerra uma lição e se constitui num estímulo ao progresso.
Quantos são os que negam a existência de Deus, unicamente por não serem atendidos em seus caprichos de ordem pessoal?
O que não tendes nem sempre deve ser interpretado por demérito de vossa parte.
Muitas vezes, a providência que vos é mais necessária ao esforço de auto-superação é o obstáculo que vos parece restringir os movimentos.
Caminhai, pois, com alegria, sem permitir que a descrença se vos insinue no espírito.
Livro: Coragem da Fé.
Bezerra de Menezes / Carlos A. Baccelli.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Corpo e Alma (II) – Joanna de Ângelis.

Reservas tempo e espaço para o corpo, que te exige proteção e cuidados.
É teu dever. Todavia, necessitas dispensar assistência à alma, que te sustenta e conduz.
Praticas esportes que desenvolvem os músculos e preservam as funções fisiológicas.
Fazes bem. Mas busca a oração e exercita as virtudes morais, de modo a robustecer a alma.
Corpo e alma formam uma dualidade que, em síntese, são a mesma unidade da vida universal.
Cuida do corpo e atende à alma.
O corpo é efeito; a alma é-lhe a causa.
A matéria é escola; o ser é o aluno que a utiliza.
A forma se dilui; a essência prossegue.
Vive os impositivos humanos, todavia, não descures da tua realidade, aquela que pré-existe ao corpo e a ele sobrevive.
A vida física é uma experiência no rumo da evolução, enquanto a espiritual é eterna, de onde procedes e para onde retornarás.
Vive de tal forma que, atendendo ao corpo, estejas em condição de deixá-lo, consciente da tua procedência, no rumo da felicidade eterna.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Livro: Alegria de Viver.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Cartões - 77









CORPO E ALMA (I) – Emmanuel.

Atentos ao imperativo da elevação espiritual, convém salientar tanto as necessidades do corpo quanto as da alma...
Procuras odontólogos distintos para o tratamento dentário; urge ao mesmo tempo aprimorar a palavra, a fim de que o verbo não se faça chicote na boca.
Buscas o ortopedista para socorro aos pés quando desajustados; é imperioso do mesmo modo orientar os próprios passos na direção do bem.
Solicitas amparo ao cardiologista para sanar desacertos do campo circulatório; de igual modo é preciso sublimar os impulsos do coração.
O zelo devido às situações e aparências do corpo é igualmente aplicável aos empeços e problemas da alma, se nos propomos construir a própria felicidade.
Compreendamos que liquidar manifestações de cólera ou rudeza, crueldade ou impertinência será sempre trabalho de controle e de educação.
Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Coragem

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Três imperativos - Emmanuel.

“E  eu  vos  digo  a  vós:  pedi,  e  dar-se-vos-á;  buscai,  e  achareis; batei, e abrir-se-vos-á.”  Jesus / Lucas, 11:9.
Pedi, buscai, batei...
Estes três imperativos da recomendação de Jesus não  foram enunciados sem um sentido especial.
No emaranhado de lutas e débitos da experiência terrestre, é imprescindível que o homem aprenda a pedir caminhos de libertação  da antiga cadeia de convenções sufocantes, preconceitos estéreis, dedicações vazias e hábitos cristalizados. É necessário desejar com força e decisão a saída do escuro cipoal em que a maioria das criaturas perdeu a visão dos interesses eternos.
Logo após, é imprescindível buscar.
A procura constitui-se de esforço seletivo. O campo jaz repleto  de solicitações inferiores, algumas delas recamadas de sugestões brilhantes. É indispensável localizar a ação digna e santificadora. Muitos perseguem miragens perigosas, à maneira das mariposas que se apaixonam pela claridade de um incêndio. Chegam de longe, acercam-se das chamas e consomem a bênção do corpo.
É imperativo aprender a buscar o bem legítimo.
Estabelecido o roteiro edificante, é chegado o momento de bater à porta da edificação; sem o martelo do esforço metódico e sem o buril da boa-vontade, é muito difícil transformar  os recursos da vida carnal em obras luminosas de arte divina, com vistas à felicidade espiritual e ao amor eterno.
Não bastará, portanto, rogar sem rumo, procurar sem exame e agir sem objetivo elevado.
Peçamos ao Senhor nossa libertação da animalidade primitivista, busquemos a espiritualidade sublime e trabalhemos por  nossa localização dentro dela, a fim de converter-nos em fiéis instrumentos da Divina Vontade.
Pedi, buscai, batei!... Esta trilogia de Jesus reveste-se de especial significação para os aprendizes do Evangelho, em todos os tempos.
Livro: Pão Nosso.
Emmanuel / Chico Xavier.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

VIRTO / VIRTUDE

VIRTO
253. – Ĉu la virto estas donaĵo de Dio aŭ akiraĵo de la homo?
– La doloro, la lukto kaj la sperto estas ia sankta okazo donita de Dio al siaj kreitaĵoj, en ĉiuj tempoj. Sed la virto ĉiam estas sublima, senmorta akiraĵo de la spirito sur la vivovojo, akiraĵo poreterne kuniĝinta al liaj valoroj, konkeritaj per lia propra diligenta laboro.
254. – Kio estas la pacienco, kaj kiel ni akiru ĝin?
– La vera pacienco estas ĉiam ia eksteriĝo de la animo, realiginta multe da amo en si mem, por ĝin doni al aliulo, per ekzemplo.
Tiu amo estas la esprimo de frateco, konsideranta ĉiujn homojn kiel siajn fratojn en ĉia cirkonstanco, ne flankmetante la energion por ĵeti lumon sur la nekomprenon, kiam tio fariĝos nepre necesa.
Per la spirita prilumo de nia interno ni akiras tiujn sanktajn valorojn de nobla toleremo. Kaj, por ke ni edifu nin ĉe tiu dia heleco, estas ja necese eduki la volon, forigante centjarajn psikajn malsanojn, nin akompanantajn tra la sinsekvaj vivoj, malsanojn konsistantajn en tio, ke ni forlasas nian diligenton mem, ke ni estas indiferentaj, kaj ke ni plendas pri la eksteraj fortoj, kvankam la malbono loĝas en ni mem.
Por efektivigi tiel subliman edifon, estas necese ke ni komencu per la disciplinado de ni mem kaj per la deteno de niaj impulsoj, konsiderante la liberecon de la interna mondo, de kie la homo devas superregi sian vivofluon. Populara proverbo konsideras, ke “la kutimo estas dua naturo”, kaj ni lernu, ke la disciplino antaŭas la spontaneecon, per kiu la animo povas plej facile atingi sian deziratan elaĉeton.
Libro: La Konsolanto.
Emmanuel / Chico Xavier
VIRTUDE
253 – A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
- A dor, a luta e a experiência constituem uma oportunidade sagrada concedida por Deus às suas criaturas, em todos os tempos; todavia, a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
254 – Que é paciência e como adquiri-la?
- A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Esse amor é a expressão fraternal que considera todas as criaturas como irmãos, em quaisquer circunstâncias, sem desdenhar a energia para esclarecer a incompreensão, quando isso se torne indispensável.
É com a iluminação espiritual do nosso íntimo que adquirimos esses valores sagrados da tolerância esclarecida. E, para que nos edifiquemos nessa claridade divina, faz-se mister educar a vontade, curando enfermidades psíquicas seculares que nos acompanham através das vidas sucessivas, quais sejam as de abandonarmos o esforço próprio, de adotarmos a indiferença e de nos queixarmos das forças exteriores, quando o mal reside em nós mesmos.
Para levarmos a efeito uma edificação tão sublime, necessitamos começar pela disciplina de nós mesmos e pela continência dos nossos impulsos, considerando a liberdade do mundo interior, de onde o homem deve dominar as correntes da sua vida.
O adágio popular considera que “o hábito faz a segunda natureza” e nós devemos aprender que a disciplina antecede a espontaneidade, dentro da qual pode a alma atingir, mais facilmente, o desiderato da sua redenção.
Livro: O Consolador.
Emmanuel / Chico Xavier.
 

Lasu la Malgrandajn Infanojn veni al Mi / Deixai Vir a Mim os Pequeninos

Lasu la Malgrandajn Infanojn veni al Mi
18. La Kristo diris: “Lasu la malgrandajn infanojn veni al mi”. Tiuj vortoj, profundaj laŭ sia simpleco, ne enhavis en si ian simplan alvokon al la infanoj, sed ankaŭ al la animoj, kiuj treniĝas en la malaltaj rondoj, kie la malfeliĉo ne konas esperon. Jesuo vokis al si la intelektan infanaĝon de la homa kreitaro: la malfortulojn, la sklavojn, la malvirtulojn; li nenion povis instrui al la infanoj laŭ la korpo, implikitaj en la materio, submetitaj al la jugo de l’ instinkto kaj ne apartenantaj ankoraŭ al la supera ordo de la racio kaj de la volo, kiuj plenumiĝas ĉirkaŭ ili kaj por ili.
Jesuo volis, ke la homoj venu al li kun la konfido de tiuj malgrandaj estuloj de ŝanceliĝantaj paŝoj, kies alvoko konkerus por li la korojn de la virinoj, kiuj estas ĉiuj patrinoj; tiel li submetis la animojn al sia milda kaj mistera aŭtoritateco. Li estis la torĉo, kiu disbatas la mallumon, la klariono, kiu sonigas la veksignalon; li estis la iniciatinto de Spiritismo, kiu siavice devas voki, ne la malgrandajn infanojn, sed la bonvolemajn homojn. La forta agado estas komencita; la afero jam ne estas pri instinkta kredo kaj meĥanika obeado; estas necese, ke la homo sekvu la inteligentan leĝon, kiu montriĝas al li laŭ sia universaleco.
Miaj tre amataj, jen la tempo, kiam, klarigite, la eraroj estos veraĵoj; ni instruos al vi la veran sencon de la paraboloj, kaj ni montros al vi la potencan interrespondecon, kiu ligas tion, kio estis, kun tio, kio estas. Vere mi diras al vi: la manifestiĝado de la Spiritoj plivastigas la horizonton; kaj jen ĝia sendito, kiu brilos kiel la suno sur la supraĵo de la montoj. (Johano, la Evangeliisto. Parizo, 1863.)
19. Lasu la malgrandajn infanojn veni al mi, ĉar mi posedas la lakton, kiu fortikigas la malfortulojn. Lasu veni al mi tiujn, kiuj, timemaj kaj malfortaj, bezonas apogon kaj konsolon. Lasu veni al mi la neklerulojn, por ke mi ilin instruu; lasu veni al mi ĉiujn, kiuj suferas, la amason da afliktitoj kaj da malfeliĉuloj: mi konigos al ili la grandan rimedon, kiu mildigas la suferojn de la vivo, la sekreton por resanigo de iliaj vundoj! Kia estas, miaj amikoj, tiu potenca balzamo, posedanta tian ĉiokuracantan efikon, tiu balzamo, kiu estas aplikata al ĉiuj vundoj de la koro kaj ilin fermas? Ĝi estas amo, karito! Se vi posedas tiun dian fajron, kion vi timas? Vi diros ĉe ĉiuj momentoj de via vivo: Mia Patro, fariĝu Via volo, ne la mia; se al Vi plaĉas elprovi min per la doloroj kaj per la ĉagrenoj, estu glorata, æar nur por mia bono, mi tion scias, Via mano pezas sur mi. Se al Vi plaĉas, Sinjoro, kompati Vian malfortan kreiton, doni al lia koro la permesitajn ĝojojn, estu ankaŭ glorata; sed konsentu, ke la dia amo ne malvigliĝu en lia animo kaj ke senĉese lia animo venigu al Viaj piedoj la voĉon de sia dankemo!
Se vi havos amon, vi havos ĉion dezirindan sur la tero, vi posedos la multvaloran perlon, kiun nek La okazaĵoj, nek la malboneco de tiuj, kiuj malamas kaj persekutas vin, povos forrabi de vi. Se vi havas amon, vi estos metintaj viajn trezorojn tien, kie vermoj aŭ rusto ne povos ilin atingi, kaj vi vidos nesenteble forviŝiĝi de via animo ĉion, kio povas makuli ĝian purecon; vi sentos, ke la pezo de la materio malgrandiĝas tago post tago kaj ke, simile al birdo, kiu ŝvebas en la aero kaj ne plu memoras la teron, vi supreniros senĉese, ĝis via animo ekzaltita povos satiĝi de sia elemento de vivo en la sino de la Sinjoro. (Protektanta Spirito. Bordeaux, 1861).
Libro: La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec, ĉap. VIII.
Deixai Vir a Mim os Pequeninos
18. Disse o Cristo: "Deixai vir a mim os pequeninos". Essas palavras, tão profundas na sua simplicidade, não fazem apenas um apelo às crianças, mas também às almas que gravitam nos círculos inferiores, onde a desgraça desconhece a esperança. Jesus chamava a si a infância intelectual da criatura formada: os fracos, os escravos, os viciosos. Ele nada podia ensinar à infância física, presa na matéria, sujeita ao jugo dos instintos, e ainda não integrada na ordem superior da razão e da vontade, que se exercem em torno dela e em seu benefício.
Jesus queria que os homens se entregassem a ele com a confiança desses pequenos seres de passos vacilantes, cujo apelo lhe conquistaria o coração das mulheres, que são todas mães. Assim, ele submetia as almas à sua terna e misteriosa autoridade. Ele foi a flama que espancou as trevas, o clarim matinal que tocou a alvorada. Foi o iniciador do Espiritismo, que deve, por sua vez, chamar a si, não as crianças, mas os homens de boa-vontade. A ação viril está iniciada; não se trata mais de crer instintivamente e obedecer de maneira mecânica; é necessário que o homem siga a lei inteligente, que lhe revela a sua universalidade.
Meus bem-amados, eis chegados os tempos em que os erros explicados se transformarão em verdades. Nós vos ensinaremos o verdadeiro sentido das parábolas. Nós vos mostraremos a correlação poderosa, que liga o que foi ao que é. Eu vos digo, em verdade: a manifestação espírita se eleva no horizonte, e eis aqui o seu enviado, que vai resplandecer como o sol sobre o cume dos montes. (João, O Evangelista, Paris, 1863).
19. Deixai vir a mim os pequeninos, pois tenho o alimento que fortifica os fracos. Deixai vir a mim os tímidos e os débeis, que necessitam de amparo e consolo. Deixai vir a mim os ignorantes, para que eu os ilumine. Deixai vir a mim todos os sofredores, a multidão dos aflitos e dos infelizes, e eu lhes darei o grande remédio para os males da vida, revelando-lhes o segredo da cura de suas feridas. Qual é, meus amigos, esse bálsamo poderoso, de tamanha virtude, que se aplica a todas as chagas do coração e as cura? É o amor, é a caridade! Se tiverdes esse fogo divino, o que havereis de temer? A todos os instantes de vossa vida direis: "Meu Pai, que se faça a tua vontade e não a minha! Se te apraz experimentar-me pela dor e pelas tribulações, bendito sejas! Porque é para o meu bem, eu o sei, que a tua mão pesa sobre mim. Se te agrada, Senhor, apiedar-te de tua frágil criatura, dar-lhe ao coração as alegrias puras, bendito sejas também! Mas faze que o amor divino não se amorteça na sua alma, e que incessantemente suba aos teus pés a sua prece de gratidão".
Se tiverdes amor, tendes tudo o que mais se pode desejar na Terra, pois tereis a pérola sublime, que nem as mais diversas circunstâncias, nem os malefícios dos que vos odeiam e perseguem, poderão jamais arrebatar. Se tiverdes amor, tereis colocado o vosso tesouro onde nem a traça nem a ferrugem os devoram, e vereis desaparecer insensivelmente da vossa alma tudo o que lhe possa manchar a pureza. Dia a dia sentireis que o fardo da matéria se torna mais leve. E, como um pássaro que voa nos ares e não se lembra da terra, subireis incessantemente, subireis sempre, até que a vossa alma, inebriada, se impregne da verdadeira vida, no seio do Senhor! (Um Espírito Protetor - Bordeaux, 1863).
Livro: O Evangelho Segundo O Espiritismo – Allan Kardec, cap. VIII.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

BURILAMENTO – Emmanuel.

Meu pai trabalha até agora e eu trabalho também. – Jesus / João, 5:17.
Muitas vezes entregas-te a melancólicas reflexões em torno de transformações espirituais que inutilmente intentaste.
* * *
Deste o máximo de abnegação ao filho estremecido para quem planejaste luminoso futuro, sem conseguir talvez arrancá-lo à rebeldia em que persiste; ofertaste a própria existência aos pais queridos, ornamentando-lhes o caminho de auxílio e ternura, e, provavelmente, nem de leve pudeste arreda-los da discórdia a que jazem atrelados por longo tempo; situaste todo o coração no carinho por este ou aquele companheiro, aguardando-lhes em vão qualquer concurso nas tarefas edificantes que te felicitam a alma; empenhaste os mais nobres sentimentos na melhoria deste ou daquele grupo de entes amados, seja no lar ou na organização de serviço a que te afeiçoas, e, por maior o esforço despendido, nada colheste até agora, senão amargura e negação.
* * *
Em meio do trabalho absorvente costumas interromper as próprias atividades, indagando de ti mesmo se vale a pena continuar no esforço renovador... Semelhante introdução ao desespero comumente aparece porque, em muitas ocasiões, experimentas o desencanto de quem cava num monte de pedras procurando debalde o fio dágua que lhe foge à sede, ou a fadiga de quem cruza o deserto, em todas as direções, sem achar caminho para a vanguarda libertadora...Ainda assim, persevera nos bons propósitos e colabora, quanto possível, pela consecução dos objetivos de fraternidade e aprimoramento a que devemos todos visar.
* * *
 Uma pergunta só dar-nos-á reconforto: se Jesus, há milênios, trabalha por nós, para que tenhamos o pequenino clarão de conhecimento com que hoje tentamos dissipar as sombras que ainda trazemos, por que desanimar na obra de amparo aos que amamos, se apenas agora começamos a servir no terreno da luz?
Livro: Benção da Paz.
Emmanuel / Chico Xavier.