domingo, 27 de setembro de 2020

EVANGELHO E DINAMISMO – Emmanuel.

Desde os primórdios da organização religiosa no mundo, há quem estime a vida contemplativa absoluta por introdução imprescindível às alegrias celestiais.

Cristalizado em semelhante atitude, o crente demanda lugares ermos como se a solidão fosse sinônimo de santidade.

Poderá, contudo, o diamante fulgurar no mostruário da beleza, fugindo ao lapidário que lhe apura o valor?

Com o Cristo, não vemos a idéia de repouso improdutivo como preparação do Céu.

Não foge o Mestre ao contacto com a luta comum.

A Boa Nova em seu coração, em seu verbo e em seus braços é essencialmente dinâmica.

Não se contenta em ser procurado para mitigar o sofrimento e socorrer a aflição. Vai, Ele mesmo, ao encontro das necessidades alheias, sem alardear presunção.

Instrui a alma do povo, em pleno campo, dando a entender que todo lugar é sagrado para a Divina Manifestação.

Não adota posição especial, a fim de receber os doentes e impressiona-los.

Na praça pública, limpa os leprosos e restaura a visão dos cegos.

À beira do lago, entre pescadores, reergue paralíticos.

Em meio da multidão, doutrina entidades da sombra, reequilibrando obsidiados e possessos.

Mateus, no capítulo nove, versículo trinta e cinco, informa que Jesus “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nos templos que encontrava, pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades que assediavam o povo”.

Em ocasião alguma o encontramos fora de ação.

Quando se dirige ao monte ou ao deserto, a fim de orar, não é a fuga que pretende e sim a renovação das energias para poder consagrar-se, mais intensamente, à atividade.

Certamente, para exaltar os méritos do Reino de Deus, não se revela pregoeiro barato da rua, mas afirma-se, invariavelmente, pronto a servir.

Atencioso, presta assistência à sogra de Pedro e visita, afetuosamente, a casa de Levi, o publicano, que lhe oferece um banquete.

Não impõe condições para o desempenho da missão de bondade que o retém ao lado das criaturas.

Não usa roupagens especiais para entender-se com Maria de Magdala, nem se enclausura em preconceitos de religião ou de raça para deixar de atender aos doentes infelizes.

Seja onde for, sem subestimar os valores do Céu, ajuda, esclarece, ampara e salva.

Com o Evangelho, institui-se entre os homens o culto da verdadeira fraternidade.

O Poder Divino não permanece encerrado na simbologia dos templos de pedra.

Liberta-se.

Volta-se para a esfera pública.

Marcha ao encontro da necessidade e da ignorância, da dor e da miséria.

Abraça os desventurados e levanta os caídos.

Não mais a tirania de Baal, nem o favoritismo de Júpiter, mas Deus, o Pai, que, através de Jesus Cristo, inicia na Terra o serviço da fé renovadora e dinâmica que, sendo êxtase e confiança, é também compreensão e caridade para a ascensão do espírito humano à Luz Universal.

Libro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

NA VIDA DO ALÉM O PENSAMENTO É QUASE TUDO

São essas manifestações de vontade fraca e indecisa que mais torturaram os trespassados, no início de sua existência extraterrestre.

Na vida livre, o pensamento é quase tudo. Não há nela formas determinadas como no mundo da matéria; e tudo se subordina aos ditames de uma vontade potente.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier

As horas em Esperanto (horoj)

Caminho, Verdade e Vida #14 - Em ti mesmo

A First Course in Esperanto, by William Auld - Lesson 4/10

Espiritualidade em Gotas / Ep. 15 - Suicídio? Jamais!

sábado, 26 de setembro de 2020

" A Importância do Apoio Fraterno ao Dependente Químico e seus Familiare...

La Konsolanto / O Consolador (Plendoj / Queixas)

196. – Kiel la spiritaj gvidantoj rigardas niajn plendojn?

– Multaj plendoj estas konsiderataj veraj preĝoj, indaj je ĉia zorga atento de la elkarniĝintaj amikoj.

Sed la plimulto de ili estas nenio alia ol vana lamentado, al kiu la homo alkutimiĝis, kvazaŭ al iu ajn malvirto, ĉar, se vi havas en la manoj la efikan kuracilon de la Evangelio de Jesuo kaj la konsolajn klarigojn de la Doktrino de la Spiritoj, la ripetado de certaj plendoj esprimas malbonan volon ĉe la aŭtentika apliko de la spiritisma scio al vi mem.

         Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

196 –Como encaram os guias espirituais as nossas queixas?

- Muitas são consideradas verdadeiras preces dignas de toda a carinhosa atenção dos amigos desencarnados.

A maioria, porém, não passa de lamentação estéril, a que o homem se

acostumou como a um vício qualquer, porque, se tende nas mãos o remédio

eficaz com o Evangelho de Jesus e com os consoladores esclarecimentos da

doutrina dos Espíritos, a repetição de certas queixas traduz má-vontade na aplicação legítima do conhecimento espiritista a vós mesmos.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

domingo, 20 de setembro de 2020

EVANGELHO E SIMPATIA – Emmanuel.

Do apostolado de Jesus, destaca-se a simpatia por alicerce da felicidade humana.

A violência não consta da sua técnica de conquistar.

Ainda hoje, vemos vasta fileira de lidadores do sacerdócio usando, em nome dEle, a imposição e a crueldade; todavia, o Mestre, invariavelmente, pautou os seus ensinamentos nas mais amplas normas de respeito aos seus contemporâneos.

Jamais faltou com o entendimento justo para com as pessoas e as situações.

Divino Semeador, sabia que não basta plantar os bons princípios e sim oferecer, antes de tudo, à semente favoráveis condições, necessários à germinação e ao crescimento.

Certo, em se tratando do interesse coletivo, Jesus não menoscaba a energia benéfica.

Exprobra o comercialismo desenfreado que humilha o Templo, quanto profliga os erros de sua época.

Entretanto, diante das criaturas dominadas pelo mal, enche-se de profunda compaixão e tolerância construtivas.

Aos enfermos não indaga quanto à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações.

Aos enfermos não indaga quando à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações.

Auxilia-os e cura-os.

Os apontamentos que dirige aos pecadores e transviados são recomendações doces e sutis.

Ao doente curado do Tanque de Betesda, explica despretensioso:

- Vai e não reincidas no erro para que te não aconteça coisa pior.

À pobre mulher, apedrejada na praça pública, adverte, bondoso:

- Vai e não peques mais.

Não indica o inferno às vitimas da sombra. Reergue-as, compassivo, e acende-lhes nova luz.

Compreende os problemas e as lutas de cada um.

Atrai as crianças a si, compadecidamente, infundindo nova confiança aos corações maternos.

Sabe que Pedro é frágil, mas não desespera e confia nele.

Contempla o torvo drama do espírito de Judas, no entanto, não o expulsa.

Reconhece que a maioria dos beneficiários não se revelam à altura das concessões que solicitam, contudo, não lhes nega assistência.

Preso, recompõe e orelha de Malco, o soldado.

À frente de Pilatos e da Ántipas, não pede providências suscetíveis de lançar a discórdia, ainda mesmo a título de preservação da justiça.

Longe de impacientar-se com a presença dos malfeitores que também sofreram a crucificação, inclina-se amistosamente para eles e busca entendê-los e encoraja-los.

Á turba que o rodeia com palavrões e cutiladas envia pensamentos de paz e votos de perdão.

E, ainda além da morte, não foge aos companheiros que fugiram. Materializa-se, diante deles, induzindo-os ao serviço da regeneração humana, com o incentivo de sua presença e de seu amor, até ao fim da luta.

Em todas as passagens do Evangelho, perante o coração humano, sentimos no Senhor o campeão da simpatia, ensinando como sanar o mal e construir o bem. E desde a Manjedoura, sob a sua divina inspiração, um novo caminho redentor se abre aos homens, no rumo da paz e da felicidade, com bases no auxílio mútuo e no espírito de serviço, na bondade e na confraternização.

Livro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

NA VIDA DA ALMA LIVRE

Num ambiente de paz e serenidade transcorreram os meus primeiros dias no Além-Túmulo.

Não obstante a minha tranqüilidade, impressionavam-me, ainda, as sensações corporais, em razão das profundas raízes de sentimentos que me ligavam ao orbe terráqueo. Bastaria que me colocasse em contato com as recordações da vida que deixara, para que revivessem, em meu mundo interior, incidentes que presumia inumados para sempre no olvido, junto às mais acerbas lembranças. Avivaram-se, então, as próprias dores físicas que eu experimentara nos meus últimos tempos na Terra; e sentia-me alquebrada pela dor e pelos desgostos.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

A First Course in Esperanto, by William Auld - Lesson 2/10

Espiritualidade em Gotas / Ep. 54 - Você escolhe!

Caminho, Verdade e Vida #17 - Por Cristo

sábado, 19 de setembro de 2020

A First Course in Esperanto, by William Auld - Lesson 1/10

[Sonlibro] La Eta Princo (Esperanto), Voĉo: ZHAO Jianping

La Konsolanto / O Consolador (Eŭtanazio / Eutanásia)

106. – En kazoj de nekuracebla malsano, ĉu eŭtanazio estas bono?

– La homo ne havas la rajton praktiki eŭtanazion en iu ajn okazo, eĉ ne en tiuj okazoj, kiam ĝi estas ŝajna elmontro de bonfaro.

Daŭra agonio povas havi utilegan celon por la animo kaj la nekuracebla malsano eble estas bono, kvazaŭ la sola valvo por elfluo de la neperfektaĵoj de la spirito marŝanta al la sublima akirado de la riĉaĵoj de la senmorta vivo. Krome, la diaj projektoj estas nesondeblaj, kaj la nefirma scienco de la homoj ne povas decidi pri la transcendaj problemoj de la spiritaj bezonoj.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

106 –A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?

-O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.

A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito da vida imortal. Além do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Espírito.

Livro: O Consolador – Emmanuel / ChicoXavier.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 50 - Não se prenda, apenas ame!

Caminho, Verdade e Vida #16 - Endireitai os caminhos

domingo, 6 de setembro de 2020

MINHA MÃE – A GRANDE CONSOLAÇÃO

Entregue a essas amargas inquirições, vi-me pequenina e senil a sensação das lágrimas maternas orvalhando as minhas faces. Recordava-me dos menores detalhes do lar, quando experimentei sobre os ombros o contato de veludosas mãos. Ergui repentinamente o meu olhar e, - oh, maravilha! – vi minha mãe a contemplar-me com a melhor das expressões de ternura e amor.

Como me senti recompensada, nesse momento inesquecível, de todos os infortúnios que houvera sofrido! Uma inexpremível sensação de júbilo dominou-me a alma ao recordar os amargores da Terra longínqua, pois, nesse instante, toda a minha existência estava concentrada naquela afeição, reencontrada para a ventura imortal.

Eram os meus temores, as minhas esperanças, os meus afetos, a minha longa saudade; enfim tudo ali estava nos meus prantos de imensa alegria. E aquele ente querido, que na Terra para mim fora o anjo do amor maternal, também se sentia sob o império de grande emoção. Compreendi que os nossos espíritos de há muito se haviam unido na milagrosa teia das vidas sucessivas, e caí-lhe nos braços amorosos, misturando os soluços de nossos sentimentos.

- “Minha mãe – consegui dizer – poderá haver maior felicidade do que esta?...” Percebi, a seguir, que era envolvida na onda simpática do seu caricioso olhar, ao mesmo tempo que lhe ouvi a voz repassada de infinita doçura:

- “Maria, estás fatigada pelas emoções consecutivas... Vem descansar um pouco ao meu lado, aqui, filha, junto ao meu coração!...”

Ah, minhas pálpebras, então, cerraram-me para o sono brando e tranqüilo e adormeci como um pássaro minúsculo, que repousasse sob a proteção carinhosa de grandes asas...

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

EVANGELHO E EXCLUSIVISMO – Emmanuel.

Quase todos os santuários religiosos divididos entre si, na esfera dogmática, isolam-se indebitamente, disputando privilégios e primazias. E até mesmo nos círculos da atividade cristã, o espírito de exclusivismo tem dominado grupos de escol, desde os primeiros séculos de sua constituição.

Em nome do Cristo, muitas vezes a tirania política e o despotismo intelectual organizaram guerras, atearam fogueiras, incentivaram a perseguição e entronizaram a morte.

Pretendendo representar o Mestre, que não possuía uma pedra onde repousar a cabeça dolorida, o Imperador Focas estabelece o Papado, em 607, exalçando a vaidade romana.

Supondo agir na condição de seus defensores, Godofredo de Bulhão e Tancredo de Siracusa organizam, em 1096, um exército de 500.000 homens e estimulam conflitos sangrentos, combatendo pela reivindicação de terras e relíquias que recordam a divina passagem de Jesus pela Terra. Acreditando preservar-lhe os princípios salvadores, Gregório IX, em 1231, consolida o Tribunal da Inquisição, adensando a sombra e fortalecendo criminosas flagelações, no campo da fé religiosa. Convictos de garantir-lhe a Doutrina, os sacerdotes punem com o suplício e com a morte valorosos pioneiros do progresso planetário, quais sejam Giordano Bruno e João Huss.

Semelhantes violências, todavia, não passam de manifestações do espírito belicoso que preside as inquietudes humanas.

Cristo nunca endossou o dogmatismo e a intransigência por normas de ação. Afirma não haver nascido par destruir a Lei Antiga, mas para dar-lhe fiel cumprimento.

Não hostiliza senão a perversidade deliberada.

Não guerreia.

Não condena.

Não critica, o mal, socorrendo-lhe as vítimas.

Dá-se a todos.

Ensina com paciência e bondade o caminho real da redenção.

Começa o ministério da palavra, conversando com os doutores do Templo, e termina o apostolado, palestrando com os ladrões.

A ninguém desdenha e os transviados infelizes lhe merecem mais calorosa atenção.

Prepara o espírito dos pescadores para os grandes cometimentos do Evangelho, com admirável confiança e profunda bondade, sem exigir-lhes qualquer atestado de pureza racial.

Auxilia mulheres desventuradas, com serenidade e desassombro, em contraposição com os preconceitos do tempo, trazendo-as, de novo, à dignidade feminina.

Não busca títulos e, sim, inclina-se, atencioso, para os corações.

Nicodemos, o mestre de Israel, e Bartimeu, o cego desprezado, recebem dEle a mesma expressão afetiva.

A intolerância jamais compareceu ao lado de Jesus, na propagação da Boa Nova.

O isolacionismo orgulhoso, na esfera cristã, é simples criação humana, fadado naturalmente a desaparecer, porque, na realidade, nenhuma doutrina, quanto o Cristianismo, trouxe, até agora, ao mundo atormentado e dividido os elos de amor e luz da verdadeira solidariedade.

Livro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

La Bonaj Spiritistoj / Os Bons Espíritas.

4. Spiritismo bone komprenita, sed precipe bone sentata, nepre kondukas al la supre diritaj rezultatoj, kiuj karakterizas la veran spiritiston kiel la veran kristanon, ĉar ambaŭ estas la sama unu. Spiritismo kreas nenian novan moralon; ĝi nur faciligas al la homoj la komprenon kaj praktikadon de la moralo de la Kristo, solidan kaj klaran fidon inspirante al tiuj, kiuj dubas aŭ hezitas.

Sed multaj, kiuj kredas je la manifestiĝoj de Spiritoj, ne komprenas ties sekvojn, nek ties moralan gravecon, aŭ se ili komprenas tiujn faktojn, ili ĉi tiujn ne aplikas al si mem. Kia estas la kaŭzo de tio? Ĉu manko de precizeco en la doktrino? Ne, ĉar ĝi ne enhavas alegoriojn, nek figurojn, kiuj povus okazigi falsajn interpretojn; ĝia esenco mem estas la klareco, kaj el ĉi tiu venas ĉia potenco, ĉar ĝi trafas rekte la intelekton.

Ĝi havas nenion misteran, kaj ĝiaj inicitoj posedas nenian sekreton, kaŝitan al la vulgarulo. Ĉu por ĝin kompreni estas do necesa neordinara inteligento? Ne, ĉar multaj homoj de rimarkinda kapableco ĝin ne komprenas, dum vulgaraj intelektoj, eĉ de junuloj ĵus elirintaj el la knabeco, kaptas kun mirinda ĝusteco ĝiajn plej delikatajn nuancojn. Tio okazas, ĉar la parto, por tiel diri, materia de la scienco postulas nur okulojn por observi, dum la esenca parto postulas ioman gradon da sentemeco, kiun oni povas nomi la maturiĝo de l’ morala sento, maturiĝo sendependa de l’ aĝo kaj de la grado de instruiteco, ĉar ĝi estas propra al la nivelo de progreso, en aparta direkto, de l’ enkarniĝinta Spirito.

Ĉe iuj, la ligiloj de la materio estas ankoraŭ tro obstinaj, por ebligi al la Spirito liberiĝi el la surteraj aferoj; la nebulo, ilin ĉirkaŭanta, kaŝas de ili la vidon je la senlimo; tial ili ne facile rompas kun siaj gustoj kaj kutimoj, ne komprenante, ke povas ekzisti io pli bona, ol tio, kion ili havas; la kredo je la Spiritoj estas por ili simpla fakto, sed ĝi malmulte aŭ neniel ŝanĝas iliajn instinktajn inklinojn; unuvorte, ili vidas nur lumradion, nesufiĉan por konduki ilin kaj por doni al ili potencan aspiron, kapablan venki iliajn inklinojn. Ili alteniĝas pli al la fenomenoj, ol al la moralo, kiu al ili ŝajnas banala kaj monotona; ili petas la Spiritojn senĉese ilin inici en novajn misterojn, ne demandante sin, ĉu ili mem fariĝis indaj penetri en la sekretojn de la Kreanto. Tiuj estas la neperfektaj spiritistoj, el kiuj kelkaj restas sur la vojo aŭ malproksimiĝas de siaj samkredanoj, ĉar ili retropaŝas antaŭ la devo reformi sin mem, aŭ ili rezervas sian simpation al tiuj, kiuj havas iliajn samajn malkorektaĵojn aŭ antaŭjuĝojn. Tamen la akcepto de la principo de la doktrino estas unua paŝo, kiu plifaciligos al ili la duan en alia ekzistado.

Kiun oni prave povas kvalifiki vera kaj sincera spiritisto, tiu troviĝas en pli alta grado da morala progreso; la Spirito regas pli plene la materion ĉe li kaj ĝuigas al li pli klaran percepton pri l’ estonteco; la principoj de la doktrino ĉe li vibrigas fibrojn, kiuj restas inertaj ĉe l’ unuaj; unuvorte, li estas tuŝita je la koro; tial lia fido estas neskuebla. Unu estas kiel la muzikisto, kiun emocias iuj akordoj, dum la aliaj aŭdas nur sonojn. Oni rekonas la veran spiritiston laŭ ties morala transformiĝo, laŭ la klopodoj, kiujn li faras, por subigi siajn malbonajn inklinojn; dum unu kontentiĝas per sia ĉirkaŭlimigita horizonto, la alia, kiu komprenas ion pli bonan, penas liberigi sin kaj ĉiam sukcesas, se nur li havas firman volon.

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo nãoinstitui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.

Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encarnado.

Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores, nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que à moral, que se lhes afigura banal e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

Caminho, Verdade e Vida #20 - O companheiro

A série Psicologica de Joanna de Ângelis Módulo 19 Aula 2 As 7 virtudes ...

sábado, 5 de setembro de 2020

Vorto de la tago / Palavra do dia - 117

PERCEPTO - Percepção

Scio, kiun ni akiras pri la ekstera mondo pere de niaj sensorganoj aŭ pri ni mem pere de la konscio: conhecimento que nós adquirimos a respeito do mundo exterior por intermédio de nossos órgãos sensoriais ou sobre nós mesmos  por intermédio da consciência.

Via percepto de amo estas stranga.

Sua percepção de amor é excêntrica.

La libro montras, kiel la aŭtoro perceptas la mondon.

O livro mostra como o autor percebe o mundo.

Tiu ŝanĝo estas apenaŭ perceptebla.

Essa mudança é apenas perceptível.

Ŝia perceptado de koloroj estas malbona.

Não é boa a percepção que ela tem das cores.

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Programa MIA AMIKO - Esperanto@Brazilo - esperanto.brazilo.org.

http://vortotago.blogspot.com/

La Konsolanto / O Consolador (Nejustaj aŭ senpripensaj opinioj / Juízo ingrato ou precipitado)

341. – Ĉu la Spiritoj, kiuj kunvivis kun ni sur la Tero kaj kiuj foriras al la Spaco, ne ĝuinte la ĝojon de nia pardono, povos suferi pro niaj akuzoj, rilate al siaj dumvivaj faroj?

– La elkarniĝinta Spirito multe suferas pro la nejustaj aŭ senpripensaj opinioj pri si formulitaj en la mondo.

Prezentu al vi, ke vi ricevas la juĝon de surtera frato kaj taksu, kiom multe vi dezirus lian rememoron pri tio bona, kion vi posedas, por ke malbono ne superstaru sur via vojo, sufokante viajn plej bonajn esperojn pri regenero.

Memorante tiun, kiu antaŭiris vin en la tombo, kompatu tiujn, kiuj eraris, kaj estu fratamaj.

Rememori la bonon estas vivigi la feliĉon. Forgesi la eraron estas ekstermi la malbonon. Krom ĉio, ni ne forgesu, ke ni estos juĝataj per la sama mezurilo, per kiu ni juĝos.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

341 – Os Espíritos de nossa convivência, na Terra, e que partem para o Além, sem experimentar a luz do perdão, podem sofrer com as nossas opiniões acusatórias, relativamente aos atos de sua vida?

- A entidade desencarnada, muito sofre com o juízo ingrato ou precipitado que, a seu respeito, se formula no mundo.

Imaginai-vos recebendo o julgamento de um irmão de humanidade e avaliai como desejaríeis a lembrança daquilo que possuís de bom, a fim de que o mal não prevaleça em vossa estrada, sufocando-vos as melhores esperanças de regeneração.

Em lembrando aquele que vos precedeu no túmulo, tende compaixão dos que erraram e sedes fraternos.

Rememorar o bem é dar vida à felicidade. Esquecer o erro é exterminar o mal. Além de tudo, não devemos esquecer de que seremos julgados pela mesma medida com que julgarmos.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Caminho, Verdade e Vida #11 - Conforto

Caminho, verdade e vida - cap 154

Espiritualidade em Gotas / Ep. 65 - Qual é a sua missão?

Espiritualidade em Gotas / Ep. 115 - Encontros Durante o Sono.