terça-feira, 31 de março de 2015

Diri la Veron / Dizer a verdade.

Diri la Veron
Viro vidis belulinon kaj li diris:
- Kiel belega vi estas!
Kaj ŝi respondis:
- Dankon! Sed bedaŭrinde mi ne povas diri la samon al vi...
- Nu, faru kiel mi, ne diru la veron!!!

Dizer a verdade.
Um homem viu uma linda mulher e lhe disse:
- Como você está linda!
E ela respondeu:
- Obrigado! Mas infelizmente eu não posso dizer o mesmo a seu respeito...
- Então, faça como eu, não diga a verdade!!!

MORTA MOVIĜO - Roze

La instruistino demandis:
- Kion vi deziras, ke oni parolu en via funebra vigilo?
La unua lernanto respondis:
Mi deziras, ke oni parolu, ke mi estis bonega kuracisto kaj patro.
La dua respondis:
Mi deziras, ke oni parolu, ke mi estis mirinda homo, bonega patro kaj grava instruisto por la edukado de infanoj.
Tiam  Joĉjo diris:
- Mi tre ŝatus, se ili dirus: …” vidu, li sin movas!”
                   Kontribuo de Roze (PMA)​

Programo Mia Amiko: http://esperanto.brazilo.org

Blindulo kaj Bestetoj – Ezopo. /

Blindulo kaj Bestetoj – Ezopo.
Blindulo estas lerta en juĝado pri bestetoj per mana palpado. Se nur li palpas, li povas juĝi, kia besteto ĝi estas. Iu alportas lupidon kaj petas lin juĝi, kia besto ĝi estas. Post kiam li palpas la besteton, li diras, “Mi ne estas certa, ĉu ĝi estas vulpeto kaj lupeto, sed mi nur certas, ke estas ne sekure, se oni metas ĝin en ŝafstalon.”
“Malbona naturo povas sin montri eĉ dum ies infaneco.”
O Cego e o Filhote de Lobo – Esopo.
Um cego estava acostumado a distinguir diferentes animais tocando-os com suas mãos.
Um filhote de lobo foi então trazido até ele com a orientação de que deveria apalpá-lo e, dizer o que era.
Ele correu as mãos sobre o animal e estando em dúvida, disse:
- Eu com certeza não sei se isto é o filhote de uma raposa ou o filhote de um lobo; mas de uma coisa eu tenho certeza, ele jamais seria bem vindo dentro de um curral de ovelhas.
“As más tendências são mostradas já na infância”. 

EM TORNO DA FELICIDADE - Joanna de Ângelis.

A felicidade real não é encontrada na Terra. Pode, porém, ser cultivada no imo de cada um.
É uma utopia das mentes fantasiosas a felicidade compreendida por ócio e fartura das coisas ou por ausência de preocupação e dever.
É indispensável propiciá-la aos outros para receber o retorno de seus efeitos saudáveis.
Quem amealha excesso experimenta insatisfação e desconforto íntimo.
Aprende a repartir oportunidades e não alardeies tuas realizações, gerando disputas.
Se estás em posição de relevo, previne-te contra a inveja, usando a situação para melhor ajudar.
Destaque em ti pode ser despeito em outrem.
Atividade é fator de enriquecimento emocional e social, mas solidariedade é bênção de felicidade para todos.
A sós, ninguém consegue ser feliz.
Acúmulos e exageros da posse respondem por delitos, dores e impiedade da violência.
A felicidade recomenda gerar trabalho, repartir esperança, distribuir alegria, promover educação, para que a paz e o bem-estar prevaleçam.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Livro: Otimismo.

segunda-feira, 30 de março de 2015

SERÁ FRAQUEZA? – Miramez.

0498/LE
A pergunta de número 498 pode parecer muito infantil, no entender dos estudantes mais velhos da Doutrina dos Espíritos, no entanto, sabemos que ela se fundamenta na dúvida de certas pessoas que temem o mal, mesmo na sua expressão frágil e temporária.
A luz nunca teme as trevas; essas é que são escorraçadas pela luz, quando conveniente. O Espírito angélico tem a seu favor a tranqüilidade da consciência imperturbável, e se é imperturbável, ela nada teme. O protetor procura por todos os meios livrar o seu tutelado das artimanhas dos Espíritos inferiores; quando não consegue, por este estar ligado a eles por lei de afinidade, permite o Espírito protetor que seu tutelado fique envolvido, como lição, que no amanhã será valiosa, como prova.
Quando nos ligamos a certas coisas, estamos pedindo para isso, e nos é concedido como experiência, por vezes notável, que vem nos ajudar a conhecer a verdade pela dor, tanto do obsediado como do obsessor. Todos dois ganham na luta das trevas para se fazer a luz.
O anjo-guardião não violenta a consciência do protegido; ele expõe suas idéias de luz para quem se encontra nas trevas. Quando aceitas, ele redobra seu serviço na compreensão dos mais profundos conceitos de Jesus; quando não, silencia, esperando oportunidades para continuar seu trabalho em serviço de libertação do seu protegido, o que sempre alcança, mais cedo ou mais tarde.
Todos os Espíritos foram criados iguais, sendo assim, têm ânsia de luz, por terem vindo dela. Mesmo que no princípio a recusem, a ignorância não perdura; ela é breve, aparecendo no seu lugar a necessidade de melhorar moralmente, como fizeram os que ocupam hoje os lugares angélicos fazendo-se guias dos que se encontram na retaguarda.
Os guias espirituais, se quisessem, lutariam com os Espíritos ignorantes e venceriam com facilidade, expulsando-os do convívio do seu tutelado, no entanto, o seu protegido chama-los-ia de novo pelo seu proceder. Necessário se faz que o protegido queira melhorar, para receber dos seus benfeitores a assistência completa, de sorte a ser protegido por eles.
Do contrário, ficará em trevas como os malfeitores até acordar, ou acordarem, todos, perseguido e perseguidores, para o rebanho de Jesus.
O Mestre, em Seu Evangelho, não arranca os defeitos dos Seus discípulos; apenas os ensina a cultivar as virtudes, porque o erro é ilusório no campo da imortalidade do bem. O amor é um sol, e seus raios são a fraternidade que se divide para depois formar um todo de luz, na garantia de quem a conquistou no coração.
A luz não teme as trevas, como já falamos. Ela é, na sua expressão, o próprio Cristo em Seu vigor que nunca falha, que saiu a semear as sementes do amor, que não deixam de nascer no terreno da consciência. O fato de o anjo da guarda não opor resistência, não é sinônimo de medo. Ele fica aguardando melhores resultados para os Espíritos que ainda dormem na inconsciência dos valores imortais da alma.
Abracemos a luz, que ela é Deus a nos dizer: “- Todos sois meus filhos. Nenhum se perderá, pois existe um Pastor que vos vigia em meu nome: Jesus”.
Livro: Filosofia Espírita – Volume X
Miramez / João Nunes Maia
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
498. Será por não poder lutar contra Espíritos maléficos que um Espírito protetor deixa que seu protegido se transvie na vida?
Não é porque não possa, mas porque não quer. E não quer, porque das provas sai o seu protegido mais instruído e perfeito. Assiste-o sempre com seus conselhos, dando-os por meio dos bons pensamentos que lhe inspira, porém que quase nunca são atendidos. A fraqueza, o descuido ou o orgulho do homem são exclusivamente o que empresta força aos maus Espíritos, cujo poder todo advém do fato de lhes não opordes resistência.

domingo, 29 de março de 2015

SUICIDAS TAMBÉM Joanna de Ângelis

A ira cultivada perturba o equilíbrio da emoção.
A angústia vitalizada envenena os centros da harmonia psíquica e a insatisfação demorada desarticula o ritmo da máquina orgânica.
A rebeldia sistemática causa enfermidades complexas e a ociosidade responde por inúmeros distúrbios psíquicos.
A ansiedade contínua leva a alienações.
O ciúme envilece o caráter e desajusta a vida.
Quantos cultivam estes e outros semelhantes vírus perigosos adoecem, avançando insensatamente, para o suicídio total.
O suicídio choca e produz comoção geral.
O suicídio lento, fatal, passa despercebido.
Pululam as vítimas da auto-destruição por equívocos morais, excessos físicos e leviandades.
Fumantes inveterados, toxicômanos irresponsáveis, alcoólatras sistemáticos, sexólatras atônitos encontram-se na estrada trágica do suicídio.
Mas há tanta beleza e amor convidando à vida!
Acautela-te em comportamentos sadios. E, em qualquer situação, ora e medita, anulando as constrições negativas de que sejas objeto.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Livro: Alerta.

Libroj por elŝutoj - 16


sábado, 28 de março de 2015

Victor Hugo

Victor Hugo, grande nome da literatura francesa, nasceu em 1802 e veio a desencarnar em 1885, com 83 anos de idade. Escreveu 22 livros de poesias, até hoje recitadas pelos franceses e ensinadas nas escolas; 08 romances, dentre os quais os memoráveis "Os Miseráveis" e "O Corcunda de Notre-Dame", ambos com incontáveis adaptações para o cinema e o teatro; 14 peças de teatro, sendo que várias delas não param de ser encenadas; mais 15 volumes de prosa em não-ficção, ensaios, diários, artigos políticos, entre outros.
Conhecido por seu devotamento às causas sociais, fosse em seus discursos ou nas obras literárias, levou-o a defender a paz universal, os direitos das crianças e dos homens, a abolição da pena de morte e o progresso social.
A crença em Deus é uma constante em seu pensamento. Para ele, não havia espaço para a fé cega, mas para o exercício do pensamento, da dúvida, da razão: "Deus é o astro de amor brilhando no infinito e visível pelos olhos da alma."
Victor Hugo foi um dos precursores do Espiritismo na França. Seu contato inicial com fenômenos mediúnicos foi em 1853, antes mesmo de Allan Kardec, quando, durante um exílio em Jersey junto com sua família, pode observar as chamadas "mesas girantes" nas reuniões de Madame Emile de Girardin. Inclusive, no item 144 do livro dos Médiuns o próprio Kardec homenageia esta precursora, chamando tal fenômeno de "mesas Giradin."
Apesar de Victor Hugo preocupar-se em não deixar se influenciar por tais experiências, a comunicação com os mortos transformou sensivelmente seus valores e portanto sua obra.
Emannuel Godo, no livro "Victor Hugo et Dieu", afirma que o contato de VH com as mesas girantes trouxe-lhe não somente a certeza da existência como da presença tangível dos Espíritos. A partir daquela época, o próprio escritor passou a vivenciar fenômenos dentro de sua casa como ruídos, visões e premonições, como comprovam as anotações pessoais de sua agenda, guardada atualmente na Biblioteca Nacional de Paris.
Em 1899 Camille Flammarion afirmou, em "Les Annales Politiques et Litteraires", que VH, alguns anos antes de sua morte, havia confessado que jamais deixou de acreditar nas manifestações dos espíritos. Ele mesmo escreveu o seguinte sobre os fenômenos em geral (sonambulismo, visões, mesas girantes, entre outros):
"Se abandonardes os fatos, tomai cuidado, os charlatões ai se alojarão, e os imbecis também.
Não há meio termo: ou ciência ou ignorância. Se a ciência não quiser estes fatos, a ignorância os tomará. Se vos recusais a engrandecer, Os Miseráveis foi publicado pela primeira vez, na França, em 1862. Transformou-se logo em sucesso e foi traduzido para diversas línguas. A obra fala de injustiça social e de como, ainda nesse meio, há possibilidade de tranformação graças à bondade que sobrevive. É um verdadeiro clássico, pois apesar de ter sido escrito no século XIX, continua a ultrapassar barreiras de tempo e espaço, tocando pessoas do mundo todo. Os personagens do livro são muitos próximos daqueles com os quais nos deparamos diariamente.
Enfim, Os Miseráveis é um livro que alia a sabedoria no uso da língua à profundidade de um tema. É uma obra na qual são relatados interesses e atitudes mesquinhas, mas também grandes gestos de desprendimento e bondade.
Fonte: http://www.folhaespirita.com.br

Hejma Konflikto / Conflito em casa.

Hejma Konflikto
La junaj geedzoj havis konflikton hejme kaj poste dum la aŭtoveturado ili ambaŭ obstine silentis.
Preterpasante aron da azenoj, la edzo diris moke:
-Ĉu viaj parencoj?
La edzino:
- Jes, boparencoj.
Conflito em casa.
O jovem casal teve um conflito em casa e, mais tarde, durante o passeio de carro ambos permaneciam em silêncio.
Quando passa um monte de burros, o marido disse com desdém:
- Sãos seus parentes?
A esposa:
- Sim, sogros.

Bovo kaj Rano – Ezopo./ O Boi e a Rã – Esopo.

Bovo kaj Rano – Ezopo.
Bovo iris al lageto por trinki akvon. Tie li piedpremis aron da ranidoj kaj mortigis unu. Post kiam la patrino de ranidoj revenis, vidinte unu filon foresti, ŝi demandis al liaj fratoj, kie li iris. Ranido respondis, "Kara panjo, li jam mortis. Ĵus granda kvar-pieda besto venis al la rando de lageto kaj premmortigis nian fraton per sia hufo."
Pufigante sin energie, ŝi demandis, "Ĉu la besto estas tiel granda, kiel mi?"
La ranido diris, "Panjo, ne pufigu vin plu. Mi pensas, ke vi neeble fariĝus tiel granda kiel la besto. Se vi pufigus vin plu, vi krevigus vian ventron."
"Malgrandeco neniel povas sin kompari kun grandeco."
O Boi e a Rã – Esopo.
Um Boi foi água num brejo, acidentalmente pisa numa ninhada de rãs e esmaga uma delas.
A mãe das Rãs, ao sentir pela falta de um dos seus filhotes, pergunta aos seus irmãos o que aconteceu com ele.
Ele foi morto! Há poucos minutos atrás, uma enorme Besta, com quatro grandes patas rachadas ao meio, veio até a lagoa e pisou em cima dele.
A mãe começa a inchar e pergunta:
A besta era maior do que eu estou agora?
O filho pede para ela parar de inchar - não se aborreça, mas eu lhe asseguro, por mais que tente, você explodiria antes de conseguir ficar o tamanho daquele Monstro.

SALMOS - 1 / Psalmo – 1

SALMOS - 1
1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;
2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.
5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;
6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.
      Livro: A Bíblia Sagrada – Tradução: João Ferreira de Alemida.
Psalmo – 1
1 Feliĉa estas la homo, kiu ne iras laŭ konsilo de malpiuloj, nek staras sur vojo de pekuloj, nek sidas en kunsido de blasfemantoj;
2 Sed li nur havas deziron por la leĝo de la Eternulo, kaj pri Lia leĝo li pensas tage kaj nokte.
3 Kaj li estos kiel arbo, plantita apud akvaj torentoj, donanta sian frukton en sia tempo, kaj kies folio ne velkas; kaj en ĉio li faras, li sukcesos.
4 Ne tiel estas la malpiuloj; sed ili estas kiel grenventumaĵo, kiun disblovas la vento.
5 Tial ne staros fortike la malpiuloj ĉe la juĝo, nek la pekuloj en societo de piuloj.
6 Ĉar la Eternulo konas la vojon de piuloj; sed la vojo de malpiuloj pereos.
Libro: La Sankta Biblio – Traduko: Zamenhof.

Familioligiloj / Laços de Família

Familioligiloj
773. Kial, inter la bestoj, la gepatroj kaj ties idoj ne sin reciproke rekonas plu, de post la momento, kiam la idoj jam ne bezonas la zorgojn de siaj gepatroj?
La bestoj vivas la materialan, ne la moralan vivon. La karesemo de patrino por siaj idoj havas kiel principon la instinkton de konservado de la estuloj, kiujn ŝi naskis; kiam tiuj estuloj povas jam prizorgi sian propran vivon, tiam ŝia tasko estas elfinita, la Naturo nenion plu postulas de ŝi; tial ŝi ilin forlasas, por zorgi pri novaj naskitoj.
774. Iuj personoj, el la fakto, ke la bestoj estas forlasataj de siaj gepatroj, konkludas, ke la familioligiloj inter la homoj simple rezultas el societaj moroj kaj ne el natura leĝo; kion ni pensu pri tio?
La homo havas destinon alian ol la bestoj; kial do voli similigi lin al ĉi tiuj? La homo havas ion alian krom fiziologiaj bezonoj, nome la neceson progresi, kaj la familioligiloj pli streĉas la societajn rilatojn; jen, kial la familioligiloj estas leĝo de la naturo. Dio volis, ke la homoj tiel lernu sin reciproke ami kiel fratoj.
775. Kian sekvon alportus al la socio la malstreĉiĝo de la familioligiloj?
Pliintensiĝon de egoismo.
Libro: La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.
Laços de Família
773. Por que entre os animais pais e filhos deixam de se reconhecer, quando os últimos não precisam mais de cuidados?
— Os animais vivem a vida material e não a moral. A ternura da mãe pelos filhos tem por princípio o instinto de conservação aplicado aos seres que deu à luz. Quando esses seres podem cuidar de si mesmos sua tarefa está cumprida e a natureza nada mais lhe exige. É por isso que ela os abandona para se ocupar de outros que chegam.
774. Há pessoas que deduzem, do abandono das crias pelos animais, que os laços de família entre os homens não são mais que o resultado de custumes sociais e não uma lei natural. Que devemos pensar disso?
— O homem tem outro destino que não o dos animais; porque, pois, querer sempre identificá-los? Para ele, há outra coisa além das necessidades físicas; há a necessidade do progresso. Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais: eis porque eles constituem uma lei natural. Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos. (Ver item 205). (1)
775. Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?
— Uma recrudescência do egoísmo.
       (1) - Herbert Spencer considerou a família entre as instituições que dão forma à vida social; Marx e Engels, como o primeiro grupo histórico, a primeira forma de interação humana; Augusto Comte, como a célula básica da sociedade, o embrião e o modelo desta, de maneira que a sociedade perfeita é a que funciona como a família. Atualmente, a Sociologia da Família e a Psicologia Social, bem como as próprias escolas de Psicologia do Indivíduo reconhecem a importância básica da família. O mesmo se dá nos estudos de Psicologia Educacional e de Filosofia da Educação. John Dewey, em Democracia e Educação, acentua a importância do lar na organização social e na preparação da vida social. Como se vê, a asserção dos Espíritos de que "os laços de família resumem os liames sociais" são confirmados até mesmo pelos estudos materialistas da sociedade. (N. do T.)
Livro: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Ĉe la Lernejo / Na escola

Ĉe la Lernejo
- Instruisto, ĉu oni povas puni iun pro io, ke li ne faris?
- Ne, tute ne! Kial? demandas la instruisto.
- Mi ne faris la hejmtaskon...

Na escola
- Professor, nós podemos ser punidos por algo não que fizemos?
- Não, de modo algum! Por quê? - pergunta o professor.
- Eu não fiz a tarefa de casa...

Motivo, kial la spiritistoj ne timas la morton / Por que os espíritas não temem a morte.

Motivo, kial la spiritistoj ne timas la morton
10. La Spiritisma Doktrino profunde ŝanĝas la perspektivon de la estonteco. La estonta vivo ĉesas esti ia hipotezo, por fariĝi realaĵo. La postmorta stato de la animoj ne estas plu ia sistemo, sed rezulto de observado. La vualo leviĝis; la spirita mondo ekaperas al ni en la tuteco de sia praktika realo; ne la homoj malkovris ĝin per la penado de ia potenca koncepto, sed la loĝantoj mem de tiu mondo venas priskribis al ni sian situacion; tie ni vidas ilin en ĉiuj gradoj de la spirita skalo, en ĉiuj stadioj de feliĉo kaj de malfeliĉo, fine en ĉiuj sortoŝanĝoj de la transtomba vivo. Jen la motivo, kial la spiritistoj trankvile rigardas la morton kaj fariĝas serenaj en siaj  lastaj momentoj sur la Tero. Jam ne nur la espero, sed ankaŭ la certeco ilin konsolas; ili scias, ke la estonta vivo estas daŭrigo de la surtera vivo, en pli bonaj kondiĉoj, kaj ili atendas ĝin, kun tiu sama konfido, kun kiu ili atendus la sunleviĝon post tempesta nokto. La kaŭzoj de tiu konfido ankaŭ venas de la atestitaj faktoj kaj de la akordiĝo de tiuj faktoj kun la logiko, kun la justeco kaj boneco de Dio, respondantaj al la intimaj aspiroj de la homaro.
Por la spiritistoj la animo ne estas ia abstraktaĵo; ĝi havas eterecan korpon, kiu ĝin difinas al la penso, kio estas multo por fiksi la ideojn pri ĝiaj individueco, kapabloj kaj perceptoj. La memoro pri tiuj, kiuj estas al ni karaj, kuŝas sur io reala. Ili ne plu prezentiĝas al ni, kiel estingiĝantaj flamoj, nenion parolantaj al nia penso, sed sub konkreta formo, pli klare montranta ilin al ni, kiel vivantajn estulojn. Krome, anstataŭ esti perditaj en la profundegaĵo de la Spaco, ili troviĝas ĉirkaŭ ni; la korpa mondo kaj la spirita mondo identiĝas en ĉiamaj interrilatoj, reciproke sin helpante.
Ĉar dubo pri la estonteco ne estas plu permesebla, malaperas la timo antaŭ la morto; ĝia alproksimiĝo estas rigardata malvarmsange, kiel iu, kiu atendas sian liberiĝon tra la pordo al la vivo, kaj ne tra tiu al la nenio.
Libro: La Ĉielo kaj la Infero – Allan Kardec, ĉap.: II.
Por que os espíritas não temem a morte
10. A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem, outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade.
Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as idéias sobre a sua individualidade, aptidões e percepções. A lembrança dos que nos são caros repousa sobre alguma coisa de real. Não se nos apresentam mais como chamas fugitivas que nada falam ao pensamento, porém sob uma forma concreta que antes no-los mostra como seres viventes. Além disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-se em perpétuas relações, assistindo-se mutuamente.
Não mais permissível sendo a dúvida sobre o futuro, desaparece o temor da morte; encara-se a sua aproximação a sangue-frio, como quem aguarda a libertação pela porta da vida e não do nada.
Livro: O Céu e o Inferno – Allan Kardec, cap.: II.

Missão do homem inteligente na Terra / Misio de l’inteligenta homo sur la tero.

Missão do homem inteligente na Terra
13. Não vos ensoberbeçais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece ser expulso.
Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante d’Aquele a quem tudo deve.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. — Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
Livro: O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, cap. 7.
Misio de l’inteligenta homo sur la tero.
13. Ne fieriĝu por tio, kion vi scias, ĉar tiu scio havas limojn tre mallarĝajn en la mondo, sur kiu vi loĝas. Ni supozu, ke vi estas unu el la plej eminentaj inteligentuloj sur ĉi tiu globo: nenian rajton vi havas esti fiera pro tio. Se Dio, en Siaj planoj, decidis, ke vi naskiĝu en medio, kie vi povis pligrandigi vian intelekton, tion Li faris, ĉar Li volas, ke vi uzu ĝin por la bono de ĉiuj; tio estas misio, kiun Li donis al vi, metante en viajn manojn la instrumenton, per kies helpo vi povas viavice elvolvi la malmulte kreskintajn intelektojn kaj ilin gvidi al Dio. Ĉu la speco de l’ instrumento ne montras, por kio ĝi utilas? Ĉu ŝpato, kiun ĝardenisto metas en la manojn de sia helpanto, ne montras al ĉi tiu, ke li devas plugi la teron? Kaj kion vi dirus, se tiu laboristo, anstataŭ plugi, levus sian plugetilon por frapi sian mastron? Vi dirus, ke tio estas terura, kaj ke li meritas esti maldungita.
Nu, ĉu ne estas same pri tiu, kiu uzas sian intelekton, por detrui la ideon pri Dio kaj la Providenco inter siaj fratoj? Ĉu li ne levas kontraŭ sia mastro la plugetilon, kiu estas donita al li por la preparado de la grundo? Ĉu li rajtas ricevi la promesitan salajron, kaj ne meritas, kontraŭe, esti elpelita el la ĝardeno? Li estos elpelita, ne dubu pri tio, kaj trenos mizerajn ekzistadojn, plenajn de humiligoj, ĝis li kliniĝos antaŭ Tiu, al kiu li ĉion ŝuldas.
La intelekto estas riĉa per meritoj por la estonteco, sed kondiĉe, ke oni uzu ĝin por bono; se ĉiuj homoj dotitaj per intelekto uzus ĝin laŭ la celoj de Dio, la tasko de la Spiritoj, progresigi la homaron, estus facila; bedaŭrinde multaj homoj faras el ĝi instrumenton de fiero kaj de pereo por si mem. La homo misuzas sian intelekton kiel ĉiujn aliajn kapablojn, kaj tamen instruoj ne mankas al li por averti lin, ke potenca mano povas repreni de li tion, kion ĝi donis al li. (Ferdinando, protektanta Spirito. Bordeaux, 1862).
Libro: La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec, cap. 7.

La luno kaj Ŝia Patrino – Ezopo. / A LUA E SUA MÃE - Esopo.

La luno kaj Ŝia Patrino – Ezopo.
Foje, la luno petis sian patrinon fari al ŝi mantelon. La patrino respondis, "Kiel mi povus fari mantelon, kiu bone sidus al vi? Nun vi estas nova luno, kaj poste plena luno, kaj pli poste nek nova nek plena."
"Ĉio ŝanĝiĝas konstante. Oni ne povas adaptiĝi senŝanĝe."
***
A LUA E SUA MÃE - Esopo.
Lua uma vez pediu à sua Mãe para que lhe fizesse um vestido. “Como eu posso?” Respondeu ela. “Não há nenhum que se ajuste a sua figura. Uma hora você é uma Lua Nova, e na outra é uma Lua Cheia; e entre esses momentos você não é nem uma nem outra.”
“Tudo muda constantemente. Não se pode adapta-se sem mudanças.”

PRIVILÉGIO - Emmanuel

Muitos companheiros perdem tempo e oportunidade de elevação espiritual declarando-se inabilitados para boas obras.
Fogem da oração, recusam preleções de natureza religiosa, evitam templos da fé ou afirmam-se demasiado imperfeitos para cogitar de assuntos e tarefas em ligação com o nome de Deus.
Entretanto, anotemos o contra-senso.
Nós, os espíritos encarnados e desencarnados, em evolução na Terra, não estamos procurando aprender a servir ao próximo porque tenhamos bastante maturidade para isso, mas justamente porque sem aprender a ciência da fraternidade, não alcançaremos a verdadeira condição humana por dentro da própria alma.
Não nos achamos na lavoura da beneficência porque já sejamos generosos, mas, unicamente para adquirir a prática da benemerência espontânea que ainda não possuímos.
Quem dissesse que nos situamos em serviço do Evangelho do Cristo por estarmos senhoreando a virtude, enganar-se-ia decerto, porque se lavrarmos nessa leira divina, é justamente para sulcar o próprio coração e cultivar em nos as sementes benditas do amor aos semelhantes.
Se alguém acreditar que retemos méritos para tratar com os ensinamentos do Senhor, não estaria admitindo a verdade porque os companheiros sinceros na construção do bem não ignoram que as nossas atividades nesse particular entram em choque incessante com as nossas imperfeições e deficiências, para que estejamos incorporando, pouco a pouco, as qualidades cristãs à nossa própria vida.
Não estamos falando na grandeza e na misericórdia do Senhor porque já sejamos bons e sim porque Deus é infinitamente bom para conosco, permitindo-nos agir para conquistar finalmente a felicidade de sermos bons e humildes na causa universal do Bem Eterno.
Expostas as nossas realidades autênticas, não digas que carregas imperfeições e defeitos, fraquezas e deficiências para deixar de servir, porque para melhorar-nos e educar-nos é que Deus nos concedeu o privilégio de trabalhar.
Livro: Momentos de Ouro.
Espíritos Diversos.

Mocidade e Ambiente – Martins Peralva.

“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” – Paulo / 2 Timóteo 2:22.
O conselho de Paulo a Timóteo entende, francamente, com o  problema da reforma interior, que não é fácil de realizar.
Requer luta, estudo, meditação, perseverança. As imperfeições e tendências para o mal são inerentes à própria condição de inferioridade do planeta, o qual constitui, nesta etapa do nosso  processo  evolutivo, o habitat temporário da psique.
Nele vicejam, vigorosamente, os sentimentos anti­evangélicos.
As sementes do mal encontram, na esfera terrena, a gleba propícia para desabrocharem. Mesmo as almas já dotadas de certos conhecimentos intelectuais e qualidades nobres, ao  reencarnarem na Terra, sofrem as influências­ambientes, sem que isso constitua, como talvez possa parecer, um retrocesso, uma regressão.
Inúmeras vezes o próprio Paulo de Tarso confessava, amargurado: “O bem que eu quero, não faço; o mal que não quero, esse é que faço.” (Paulo / Romanos, 7:19).  A força do mal é tão insinuante que um pequeno descuido, no  desenvolvimento e na ampliação das virtudes, poderá precipitar­nos temporariamente no báratro das condenações psíquicas, retardando, assim, a marcha progressiva do nosso Espírito.
Na melhor das hipóteses, produzirá um estacionamento tão inconveniente e prejudicial como, para o estudante, a repetição do ano letivo, perdido na embriaguez das futilidades e dos prazeres que não constroem.
Os moços, principalmente, dada a natureza incipiente, maleável, das funções intelectivas, na fase do desenvolvimento fisiológico, apresentam um estado de maior e melhor vulnerabilidade às coisas boas ou más, elevadas ou deprimentes.
Claro que temos de combater um grande e terrível inimigo, representado  pelas nossas imperfeições. Para os jovens espíritas, contudo, a tarefa se torna menos árdua.
A Doutrina, por sua argumentação lógica, racional e concludente, alicerçada na tese reencarnacionista, tem o sublime privilégio de esclarecer e iluminar, instruir e confortar.
Tem o moço espírita uma seara inesgotável de ensinamentos e experiências capazes de assegurarem o bom êxito, no esforço evolutivo, quando houver perseverança e tenacidade.
No campo do Espiritismo, apesar de todas as influências negativas do mundo exterior e de sua própria alma, o jovem encontrará os elementos de que necessita para o seu progresso moral e cultural. Há livros admiráveis a compulsar.
Enfermos a visitar.
Desalentados a reerguer.
A noção de responsabilidade, suscitada pelo conhecimento doutrinário, impõe­nos um esforço maior no sentido da nossa melhoria.
A certeza da preexistência do Espírito, com o ativo e passivo que lhe são  peculiares, aponta, define, revela obrigações e responsabilidades.
A convicção inabalável da vida futura induz­nos, por seu turno, à valorização do talento­ tempo.
O conhecimento da lei das reencarnações sucessivas, cientificamente comprovada pelo Espiritismo, determina, à juventude, grandes responsabilidades.
Leva­a, tacitamente, a lutar com denodo pelo aperfeiçoamento individual, resultando daí, naturalmente, o passo inicial, decisivo, para a iluminação interna.
A mais nobre tarefa do jovem espírita é a de influenciar sobre o ambiente em que vive. Exemplificar o bem, para que o bem se expanda, se afirme, triunfe.
Essa a tarefa atribuída aos jovens espíritas, aos jovens cristãos, especialmente agora, quando a mentalidade juvenil se defronta com uma sociedade materializada, cujos princípios ameaçam extinguir os sentimentos nobres do coração, em cujo santuário deverá ser erguido o  maravilhoso edifício da Fraternidade Humana.
Livro: Estudando O Evangelho.
Martins Peralva.