terça-feira, 6 de março de 2012

Frases de Graciliano Ramos


Quebrângulo/Alagoas.

"Escolher marido por dinheiro. Que miséria! Não há pior espécie de prostituição."
"Se a igualdade entre os homens, que busco e desejo, for o desrespeito ao ser humano, fugirei dela."
"É fácil livrar-se das responsabilidades. Difícil é escapar das conseqüências por se ter livrado delas."
"O fim é a oportunidade do recomeço"
“Criticar à sí mesmo é uma prova de sanidade, mas julgar a vida alheia é o princípio da estupidez.
“Se a emoção superar a razão, nunca será possível alcançar o êxito da mudança.”
“Tudo que acontece em sua volta é fruto do que aconteceu em sua mente.
“Amar é admirar a pessoa amada, é fazer-se presente a cada momento, é se dar por inteiro. Amar é embriagar-se de felicidade.
Biografia:
Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista,político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas (1938).
Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930.[2] Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia(1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens apaíses europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
Obras:
Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
São Bernardo (1934);
Angústia (1936);
Vidas Secas (1938);
A Terra dos Meninos Pelados (1939);
Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
Histórias de Alexandre (1944);
Infância (1945);
Histórias Incompletas (1946);
Insônia (1947);
Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
Viagem, póstuma (1954);
Linhas Tortas, póstuma (1962);
Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
Alexandre e Outros Heróis, póstuma (1962);
Cartas, póstuma (1980);
O Estribo de Prata, póstuma (1984);
Cartas à Heloísa, póstuma (1992).

                                           Rio de Janeiro - RJ.

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