domingo, 10 de fevereiro de 2019

La Konsolanto / O Consolador ( Pacienco / Paciência)

254. – Kio estas la pacienco, kaj kiel ni akiru ĝin?
– La vera pacienco estas ĉiam ia eksteriĝo de la animo, realiginta multe da amo en si mem, por ĝin doni al aliulo, per ekzemplo.
Tiu amo estas la esprimo de frateco, konsideranta ĉiujn homojn kiel siajn fratojn en ĉia cirkonstanco, ne flankmetante la energion por ĵeti lumon sur la nekomprenon, kiam tio fariĝos nepre necesa.
Per la spirita prilumo de nia interno ni akiras tiujn sanktajn valorojn de nobla toleremo. Kaj, por ke ni edifu nin ĉe tiu dia heleco, estas ja necese eduki la volon, forigante centjarajn psikajn malsanojn, nin akompanantajn tra la sinsekvaj vivoj, malsanojn konsistantajn en tio, ke ni forlasas nian diligenton mem, ke ni estas indiferentaj, kaj ke ni plendas pri la eksteraj fortoj, kvankam la malbono loĝas en ni mem.
Por efektivigi tiel subliman edifon, estas necese ke ni komencu per la disciplinado de ni mem kaj per la deteno de niaj impulsoj, konsiderante la liberecon de la interna mondo, de kie la homo devas superregi sian vivofluon.
Populara proverbo konsideras, ke “la kutimo estas dua naturo”, kaj ni lernu, ke la disciplino antaŭas la spontaneecon, per kiu la animo povas plej facile atingi sian deziratan elaĉeton.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
254 – Que é paciência e como adquiri-la?
A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Esse amor é a expressão fraternal que considera todas as criaturas como irmãos, em quaisquer circunstâncias, sem desdenhar a energia para esclarecer a incompreensão, quando isso se torne indispensável.
É com a iluminação espiritual do nosso íntimo que adquirimos esses valores sagrados da tolerância esclarecida. E, para que nos edifiquemos nessa claridade divina, faz-se mister educar a vontade, curando enfermidades psíquicas seculares que nos acompanham através das vidas sucessivas, quais sejam as de abandonarmos o esforço próprio, de adotarmos a indiferença e de nos queixarmos das forças exteriores, quando o mal reside em nós mesmos.
Para levarmos a efeito uma edificação tão sublime, necessitamos começar pela disciplina de nós mesmos e pela continência dos nossos impulsos, considerando a liberdade do mundo interior, de onde o homem deve dominar as correntes da sua vida.
O adágio popular considera que “o hábito faz a segunda natureza” e nós devemos aprender que a disciplina antecede a espontaneidade, dentro da qual pode a alma atingir, mais facilmente, o desiderato da sua redenção.
Livro: O Consolador – Emmanuel /  Chico Xavier.

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