A tríade Evangelho, Espiritismo e Esperanto - IA
A tríade
Evangelho, Espiritismo e Esperanto conecta a moral cristã (Evangelho) com a
filosofia espírita, utilizando o Esperanto como um instrumento de fraternidade
universal. O Evangelho fornece os ensinamentos de Jesus, o Espiritismo os
interpreta à luz da razão e da ciência, e o Esperanto, o idioma da esperança,
se propõe a unir a humanidade através de uma linguagem neutra, facilitando a
comunicação fraterna.
Evangelho
O que é: A
mensagem de Jesus Cristo, interpretada pelos espíritas como o pilar da moral
universal. (
Foco: O amor ao
próximo, a caridade e a edificação de um mundo mais justo.
Espiritismo
O que é: A
doutrina que estuda a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e
efeito, e a mediunidade, baseada em obras como "O Livro dos
Espíritos / Allan Kardec". (18 / 04 / 1857).
Foco: A
compreensão racional e a vivência prática dos ensinamentos morais do Evangelho
de Jesus.
Esperanto
O que é: Um idioma auxiliar internacional, criado para ser uma ponte de comunicação neutra entre pessoas de diferentes culturas - Criado por Zamenhof ( 26 de julho de 1887 )
Foco: A união da
humanidade, o fomento da fraternidade universal e o entendimento mútuo,
superando as barreiras linguísticas.
A Tríade
Objetivo:
Construir uma sociedade mais fraterna e esclarecida, onde a prática do
Evangelho seja facilitada pela compreensão espiritual (Espiritismo) e pela
comunicação sem barreiras (Esperanto).
Exemplo: A
Federação Espírita Brasileira (FEB) apoia o Esperanto desde 1909, promovendo
seu estudo e divulgação como uma ferramenta para a união e o bem.
Visão geral criada
por IA
***
Evangelho,
Espiritismo e Esperanto – uma mensagem de esperança
Entre espíritas
esperantistas, é comum mencionar-se a tríade Evangelho, Espiritismo e
Esperanto, considerada pedra angular de um novo momento para a humanidade.
O primeiro, o
Evangelho de Jesus, se compreendido em seu sentido mais profundo, é a única
forma de renovação do ser humano, apontando-lhe uma conduta que o distancia do
egoísmo e do orgulho, levando-o a olhar para seu próximo de maneira
verdadeiramente fraterna.
O segundo, também
conhecido como o Consolador Prometido, é a doutrina que “abre as portas do
mundo do além”, aproximando-nos dos entes queridos de outrora e convidando-nos
a rever nossa conduta presente de maneira mais responsável, ao apresentar-nos
os motivos de nossos sofrimentos e convidar-nos a abraçar o Evangelho de Jesus
para, paulatinamente, renovarmos nossas disposições para nos tornarmos
verdadeiros cristãos.
E o terceiro, o
Esperanto, é um instrumento de comunicação neutro, elaborado sob os auspícios
da Paz, cujo próprio aprendizado já demonstra da parte de quem o estuda a
vontade de relacionar-se com o próximo na frequência do respeito às diferentes
culturas, sem pré-julgamentos, elegendo por bandeira a fraternidade entre os
povos.
Ou seja, o Cristo,
em seu sentido mais universal, está em cada uma das pontas desse simbólico
triângulo. E, por isso, propomos ao leitor paciente, que leia uma paráfrase em
prosa do poema La Espero (A Esperança), de Zamenhof. Tratava ele do Esperanto,
mas não é difícil ver um anúncio de um mundo de regeneração, tão caro aos
espíritas e tão esperado por toda a humanidade.
“Um novo
sentimento vem ao mundo, sob os auspícios da paz, trazido pelas asas de um
vento benfazejo, que promete um novo momento à humanidade. Como símbolo da
Esperança, por meio do Amor, derrubará as milenares barreiras, erguidas sobre
os pilares da ignorância. E então, neste momento, os seres humanos,
compreendendo-se graças a uma só língua, entender-se-ão como membros de uma só
família.”
Falar sobre
Esperanto é sempre falar de pessoas que procuram se colocar no mundo a partir
de uma perspectiva diferente, não conformista e, geralmente, engajada. Caso não
fosse assim, hoje o Esperanto talvez não passasse de um verbete enciclopédico,
e os esperantistas da primeira hora não seriam mais do que nobres idealistas de
outrora que um dia nutriram uma bela mas utópica ideia de que seria possível
utilizar uma língua sem nação para que a humanidade se tornasse um só povo.
No entanto, essa
ideia, embora não tenha desaparecido com os esperantistas do passado, soa ainda
um tanto ingênua, pois quando se fala em “um só povo”, costumeiramente
acredita-se que implicitamente existe o pensamento de que um só povo fala uma
só língua, possui uma só maneira de pensar, vestir, agir e se relacionar com os
outros. Ou seja, para se chegar a um estágio como esse, seria necessário haver
uma espécie de genocídio cultural por meio do qual todas as idiossincrasias,
línguas e culturas sucumbiriam a um processo de massificação cultural e
linguística regida pelo Esperanto e seus representantes. Mas a essência do
Esperanto em nada tem a ver com uma espécie de “Globalização” como a que
testemunhamos na atualidade, em que os interesses de grandes corporações e
nações impõem-se sobre outros povos e minorias, que não têm forças para
resistir à dinâmica da economia e da política mundial, que infelizmente, hoje,
são os únicos fatores que aparentemente desconhecem fronteiras.
Contudo, as bases
ideológicas urdidas ao Esperanto por seu criador não são nem tão ingênuas nem
tão conspiratórias como podem parecer; pois, se por um lado traduzem uma visão
otimista quanto ao futuro da humanidade, por outro, lidam, desde o princípio, no
século XIX, com um tipo de pensamento que vem ganhando força somente agora, no
século XXI: o respeito à diversidade. Portanto, nesse sentido, Zamenhof
apresenta uma percepção profética acerca da futura relação que deverá ser
estabelecida entre os povos e para a qual ele já deixou como herança um
importante instrumento, o Esperanto.
E como é costume
nosso associar o Espiritismo ao Esperanto, gostaríamos de deixar ao leitor a
pergunta que todos aqueles que acreditam no conteúdo dos evangelhos deveriam
fazer a si: O trecho bíblico que apresenta a ideia de “um só rebanho, um só
pastor” deve ser interpretado como se todas as pessoas do mundo devessem adotar
uma só crença e prática religiosa?
UEA – Centenária
Associação Esperantista
Já que no tópico
anterior fizemos referência aos esperantistas da primeira hora, examinemo-lhes
um importante legado do qual hoje podemos desfrutar, a Universala
Esperanto-Asocio.
Conforme nos
informa seu site, a Associação Universal de Esperanto foi fundada em 1908 e
atualmente é a maior organização internacional de falantes de Esperanto,
contando com membros de 121 países. Suas atividades não se concentram somente
na difusão do Esperanto, mas também no fomento de discussões a respeito do
problema linguístico mundial, chamando atenção para a necessidade de se
tratarem todas as línguas com equanimidade.
LEONARDO CASSANHO
FORSTER (leo.cassanho@yahoo.com.br
Londrina, PR / Brasil).
Esperanto em destaque
Ano 7 - N° 319 - 7
de Julho de 2013
https://www.oconsolador.com.br/ano7/319/esperanto.html
Nossa Mini contribuição:
Jesus – A Porta (“Eu
sou a porta - Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá,
encontrará a pastagem. Jesus /João 10:9,
– Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida – Jesus / João 12:6, e – Eu sou a Luz do
Mundo – Jesus / João 8:12.).
Kardec – Chave (Chave
interpretativa das verdades disseminadas não só do Evangelho de Jesus Cristo,
mais de todas as verdades filosóficas trazidas pelo Paladinos da Luz enviados
pelo governador da Terra antes de sua vinda).
Zamenhof – Asas da Esperança. (Como símbolo da Esperança, por meio do Amor, derrubará as
milenares barreiras linguísticas e culturais, erguidas sobre os pilares da
ignorância, tornando a humanidade mais fraterna).


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