terça-feira, 18 de novembro de 2025

Evangelho, Espiritismo e Esperanto / EEE Uma mensagem de Esperança - (IA e Leonardo Cassanho Forster)

A tríade Evangelho, Espiritismo e Esperanto - IA

A tríade Evangelho, Espiritismo e Esperanto conecta a moral cristã (Evangelho) com a filosofia espírita, utilizando o Esperanto como um instrumento de fraternidade universal. O Evangelho fornece os ensinamentos de Jesus, o Espiritismo os interpreta à luz da razão e da ciência, e o Esperanto, o idioma da esperança, se propõe a unir a humanidade através de uma linguagem neutra, facilitando a comunicação fraterna.

Evangelho

O que é: A mensagem de Jesus Cristo, interpretada pelos espíritas como o pilar da moral universal. (Jesus de Nazaré (n. 7–2 a.C.)

Foco: O amor ao próximo, a caridade e a edificação de um mundo mais justo.

Espiritismo

O que é: A doutrina que estuda a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e efeito, e a mediunidade, baseada em obras como "O Livro dos Espíritos / Allan Kardec". (18 / 04 / 1857).

Foco: A compreensão racional e a vivência prática dos ensinamentos morais do Evangelho de Jesus.

Esperanto

O que é: Um idioma auxiliar internacional, criado para ser uma ponte de comunicação neutra entre pessoas de diferentes culturas - Criado por Zamenhof ( 26 de julho de 1887 )

Foco: A união da humanidade, o fomento da fraternidade universal e o entendimento mútuo, superando as barreiras linguísticas.

A Tríade

Objetivo: Construir uma sociedade mais fraterna e esclarecida, onde a prática do Evangelho seja facilitada pela compreensão espiritual (Espiritismo) e pela comunicação sem barreiras (Esperanto).

Exemplo: A Federação Espírita Brasileira (FEB) apoia o Esperanto desde 1909, promovendo seu estudo e divulgação como uma ferramenta para a união e o bem.

Visão geral criada por IA

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Evangelho, Espiritismo e Esperanto – uma mensagem de esperança

 

Entre espíritas esperantistas, é comum mencionar-se a tríade Evangelho, Espiritismo e Esperanto, considerada pedra angular de um novo momento para a humanidade.

O primeiro, o Evangelho de Jesus, se compreendido em seu sentido mais profundo, é a única forma de renovação do ser humano, apontando-lhe uma conduta que o distancia do egoísmo e do orgulho, levando-o a olhar para seu próximo de maneira verdadeiramente fraterna.

O segundo, também conhecido como o Consolador Prometido, é a doutrina que “abre as portas do mundo do além”, aproximando-nos dos entes queridos de outrora e convidando-nos a rever nossa conduta presente de maneira mais responsável, ao apresentar-nos os motivos de nossos sofrimentos e convidar-nos a abraçar o Evangelho de Jesus para, paulatinamente, renovarmos nossas disposições para nos tornarmos verdadeiros cristãos.

E o terceiro, o Esperanto, é um instrumento de comunicação neutro, elaborado sob os auspícios da Paz, cujo próprio aprendizado já demonstra da parte de quem o estuda a vontade de relacionar-se com o próximo na frequência do respeito às diferentes culturas, sem pré-julgamentos, elegendo por bandeira a fraternidade entre os povos.

Ou seja, o Cristo, em seu sentido mais universal, está em cada uma das pontas desse simbólico triângulo. E, por isso, propomos ao leitor paciente, que leia uma paráfrase em prosa do poema La Espero (A Esperança), de Zamenhof. Tratava ele do Esperanto, mas não é difícil ver um anúncio de um mundo de regeneração, tão caro aos espíritas e tão esperado por toda a humanidade.

“Um novo sentimento vem ao mundo, sob os auspícios da paz, trazido pelas asas de um vento benfazejo, que promete um novo momento à humanidade. Como símbolo da Esperança, por meio do Amor, derrubará as milenares barreiras, erguidas sobre os pilares da ignorância. E então, neste momento, os seres humanos, compreendendo-se graças a uma só língua, entender-se-ão como membros de uma só família.”

Falar sobre Esperanto é sempre falar de pessoas que procuram se colocar no mundo a partir de uma perspectiva diferente, não conformista e, geralmente, engajada. Caso não fosse assim, hoje o Esperanto talvez não passasse de um verbete enciclopédico, e os esperantistas da primeira hora não seriam mais do que nobres idealistas de outrora que um dia nutriram uma bela mas utópica ideia de que seria possível utilizar uma língua sem nação para que a humanidade se tornasse um só povo.

No entanto, essa ideia, embora não tenha desaparecido com os esperantistas do passado, soa ainda um tanto ingênua, pois quando se fala em “um só povo”, costumeiramente acredita-se que implicitamente existe o pensamento de que um só povo fala uma só língua, possui uma só maneira de pensar, vestir, agir e se relacionar com os outros. Ou seja, para se chegar a um estágio como esse, seria necessário haver uma espécie de genocídio cultural por meio do qual todas as idiossincrasias, línguas e culturas sucumbiriam a um processo de massificação cultural e linguística regida pelo Esperanto e seus representantes. Mas a essência do Esperanto em nada tem a ver com uma espécie de “Globalização” como a que testemunhamos na atualidade, em que os interesses de grandes corporações e nações impõem-se sobre outros povos e minorias, que não têm forças para resistir à dinâmica da economia e da política mundial, que infelizmente, hoje, são os únicos fatores que aparentemente desconhecem fronteiras.

Contudo, as bases ideológicas urdidas ao Esperanto por seu criador não são nem tão ingênuas nem tão conspiratórias como podem parecer; pois, se por um lado traduzem uma visão otimista quanto ao futuro da humanidade, por outro, lidam, desde o princípio, no século XIX, com um tipo de pensamento que vem ganhando força somente agora, no século XXI: o respeito à diversidade. Portanto, nesse sentido, Zamenhof apresenta uma percepção profética acerca da futura relação que deverá ser estabelecida entre os povos e para a qual ele já deixou como herança um importante instrumento, o Esperanto.

E como é costume nosso associar o Espiritismo ao Esperanto, gostaríamos de deixar ao leitor a pergunta que todos aqueles que acreditam no conteúdo dos evangelhos deveriam fazer a si: O trecho bíblico que apresenta a ideia de “um só rebanho, um só pastor” deve ser interpretado como se todas as pessoas do mundo devessem adotar uma só crença e prática religiosa?  

UEA – Centenária Associação Esperantista

Já que no tópico anterior fizemos referência aos esperantistas da primeira hora, examinemo-lhes um importante legado do qual hoje podemos desfrutar, a Universala Esperanto-Asocio.

Conforme nos informa seu site, a Associação Universal de Esperanto foi fundada em 1908 e atualmente é a maior organização internacional de falantes de Esperanto, contando com membros de 121 países. Suas atividades não se concentram somente na difusão do Esperanto, mas também no fomento de discussões a respeito do problema linguístico mundial, chamando atenção para a necessidade de se tratarem todas as línguas com equanimidade.

LEONARDO CASSANHO FORSTER (leo.cassanho@yahoo.com.br

Londrina, PR / Brasil). Esperanto em destaque

Ano 7 - N° 319 - 7 de Julho de 2013

https://www.oconsolador.com.br/ano7/319/esperanto.html

Nossa Mini contribuição:

Jesus – A Porta (“Eu sou a porta - Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, encontrará a pastagem.  Jesus /João 10:9, – Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida – Jesus / João 12:6, e – Eu sou a Luz do Mundo – Jesus / João 8:12.).

Kardec – Chave (Chave interpretativa das verdades disseminadas não só do Evangelho de Jesus Cristo, mais de todas as verdades filosóficas trazidas pelo Paladinos da Luz enviados pelo governador da Terra antes de sua vinda).

Zamenhof – Asas da Esperança. (Como símbolo da Esperança, por meio do Amor, derrubará as milenares barreiras linguísticas e culturais, erguidas sobre os pilares da ignorância, tornando a humanidade mais fraterna).

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