terça-feira, 9 de dezembro de 2025
domingo, 7 de dezembro de 2025
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
O Espiritismo e o Esperanto - Carlos Alberto Iglesia Bernardo
Um fato facilmente
observável é o apreço que o movimento espírita dedica a língua internacional
criada pelo Dr. Zamenhof. No Brasil, por exemplo, qualquer pesquisador poderá
constatar que entre os espíritas poucos são os que nunca ouviram falar do
Esperanto, e também poderá constatar a existência de um grande número de
espíritas que se dedicam ao seu estudo e divulgação. Por estas terras,
esperantistas e espíritas tem cooperado por quase todo este século.
Grupos espíritas
por todo o Brasil mantém cursos regulares de Esperanto, seu principal órgão
Federativo no país – a Federação Espírita Brasileira – é também uma das mais
ativas editoras de livros em Esperanto do mundo, contando com um acervo de
livros impressionante nesta língua. Se encontram traduzidas não só as obras
básicas da codificação espírita como também muitos outros títulos,
principalmente da obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier.
Para os espíritas
nada seria mais natural do que utilizar o Esperanto como ferramenta de
comunicação entre os povos, se um órgão de representatividade internacional
dentro do movimento, como a CEI, resolvesse adotar a lingvo internacia como sua
língua oficial, nenhum espanto causaria.
Constatada tal
ligação entre a Doutrina e a língua designada para ser instrumento de
fraternidade entre os povos, fica-se curioso em saber qual é a história que os
liga, quais os eventos que aproximaram os adeptos da doutrina espírita da
língua neutra. Como isso ocorreu ?
Procurando
informações a respeito, recorremos a amigos espíritas-esperantistas, como o Sr.
Arlindo da Associação Paulista de Esperanto, que nos indicou diversas fontes de
informações a respeito do idioma e de sua história. Também recorremos a artigos
da Revista Reformador (FEB), e recentemente recebemos uma indicação
interessante do colega Paulo Cardoso, participante do GEAE e que está
trabalhando conosco na idéia de um boletim GEAE em Esperanto, sobre o artigo da
Revue Spirite citado logo a seguir.
A cooperação entre
o Espiritismo e o Esperanto inicia-se efetivamente antes da existência do
próprio Esperanto. A Doutrina Espírita trazendo novas informações sobre os
velhos problemas do ser, do destino e da dor, retomou com vigor o espírito de
fraternidade cristã, incentivando a solidariedade humana acima das barreiras
geográficas, raciais ou de qualquer outra espécie. O mandamento “Fora da
Caridade não há salvação” não conhece complementação que separe os
destinatários da caridade por local de nascimento, idioma natal ou filiação
ideológica. A lógica interna da doutrina, a realização plena dos ideais
propostos a seus adeptos, leva necessariamente ao desejo de comunicação simples
e eficiente entre si. Também do “Espíritas Instrui-vos” é quase conseqüência a
imperiosa necessidade de comunicação; comunicação de fatos, de análises, de
conclusões, enfim o intercâmbio de idéias.
Assim na Revue
Spirite de novembro de 1862, quase vinte anos antes da obra “Lingvo Internacia,
Antaŭparolo kaj Plena Lernolibro” do D-ro Esperanto, o espírito Erasto, em uma
comunicação dedicada ao surgimento da linguagem dada na “Sociedade de Estudos
Espíritas de Paris” através do médium Sr. D’Ambel, declara:
“Uma vez que os
homens primitivos, ajudados pelos missionários do Eterno, emprestaram a certos
sons especiais outras tantas idéias especiais, foi criada a língua falada; e as
modificações por ela sofridas mais tarde o foram sempre em razão do progresso humano.
Consequentemente, conforme a riqueza da língua, pode-se estabelecer-se
facilmente o grau de civilização do povo que a fala. O que posso acrescentar é
que a humanidade marcha para uma língua única, como conseqüência forçada de uma
comunidade de idéias em moral, em política e, sobretudo, em religião.
Tal será a obra da
filosofia nova, o Espiritismo, que hoje ensinamos.” (trad. de Julio Abreu
Filho, EDICEL)
Na seqüência dos
fatos, encontramos entre os primeiros adeptos do Esperanto um espírita Checo
que viria a tornar-se posteriormente famoso no Brasil, Francisco Valdomiro
Lorenz. Democrata, Espírita e Esperantista em uma época que sua pátria estava
sobre o domínio do conservador Império Áustro-Hungaro, viu-se obrigado a
emigrar para o sul de nosso país. Seu primeiro livro dedicado ao Esperanto foi
publicado ainda em sua terra natal, foi um manual para ensino da língua aos
Checos: “Plena Lernolibro de Esperanto por Ĉeĥoj” (1890).
Em 1908 aparece
reproduzido no periódico “Lá Vie d’ Otre-Tombe” um artigo de autoria de Camilo
Chaigneau, intitulado “O Espiritismo e o Esperanto”. Este artigo foi em
fevereiro de 1909 traduzido e publicado na “Revista Reformador” da FEB. Lê-se
nesse artigo:
“(…) Pensando na
quantidade de fato que a nós espíritas nos escapam por falta de tradução, na
demora que essa mesma tradução traz á nossa documentação, parece que o
Espiritismo deve ter todo o interesse em constituir uma revista central em que
os fatos mais salientes possam agrupar-se, graças a uma língua comum a todos os
países. É preciso, pois, que o Espiritismo aproveite dessas vantagens. Somente
o fato de se servir do Esperanto estabelece um laço fraterno entre todos os
esperantistas, e favorece a intercomunicação das doutrinas escritas ou faladas.
É de absoluta utilidade para toda idéia sincera (…)”.
A partir de 1937
começa a atuar o “Departamento de Esperanto” da “Federação Espírita
Brasileira”, departamento criado por iniciativa de Ismael Gomes Braga e que
contaria com a cooperação do Prof. Porto Carreiro Neto e de Francisco Valdomiro
Lorenz, entre outros. Os trabalhos do departamento enfocaram inicialmente a
publicação de livros didáticos, que permitissem o aprendizado da lingvo
internacia, dentre eles se destacando o “Esperanto sem Mestre” de I.G.B.
(1937).
Finalmente, de
1945 em diante, o departamento passou a editar livros Espíritas em Esperanto,
iniciando-se pelo “Preĝlibro per Spiritistoj”, capítulo final do Evangelho do
Espiritismo (1945). Ainda em 1945 surge o “La Libro de la Spiritoj” e em 1947
“La Evangelio Laŭ Spiritismo”.
Nesse período
histórico ocorre um fato fundamental, em janeiro de 1940, Ismael Gomes Braga,
visitando o médium Francisco Cândido Xavier, recebe do espírito Emmanuel uma
mensagem intitulada “A Missão do Esperanto”, em que se lê:
“Sim, o ESPERANTO
é lição de fraternidade. Aprendemo-la, para sondar, na Terra, o pensamento
daqueles que sofrem e trabalham noutros campos. Com muita propriedade digo:
“aprendamo-la”, porque somos também companheiros vossos que, havendo
conquistado a expressão universal do pensamento, vos desejamos o mesmo bem
espiritual, de modo a organizarmos, na Terra, os melhores movimentos de
unificação.”
A mensagem de
Emmanuel não teve somente impacto entre os espíritas encarnados, a partir dela
outros espíritos passaram a manifestar-se a favor do aprendizado e uso da
língua. Manifestaram-se não só poetas desencarnados como “Cruz e Souza” e
“Castro Alves”, enaltecendo a Lingvo Internacia, mas também cronistas do Além,
como Camilo Castelo Branco (Memórias de um Suicida – 1954, médium Yvonne A.
Pereira).
O ano de 1975
marca o nascimento da “Spirita Eldona Societo F. V. Lorenz”, surgida de uma
idéia discutida no Departamento de Esperanto da FEB, pelos amigos Nelson e
Délio Pereira de Souza com Getúlio Soares de Araújo, a Sociedade passou a
dedicar-se a tradução de livros espíritas para o Esperanto e sua distribuição
pelo mundo, trabalhando de forma semelhante a um “Clube do Livro”. Seus
periódicos “Almanako Lorenz” (Anual) e “Komunikoj” também são dedicados a
artigos sobre a Doutrina.
Novamente em 1976
o plano espiritual se manifesta a respeito, o espírito Francisco Valdomiro
Lorenz, através do médium Francisco Cândido Xavier, transmite o livro “O
Esperanto como Revelação” (publicado pelo Instituto de Difusão Espírita), em
que os esforços do Doutor Zamenhof são apresentados no contexto maior do
progresso da humanidade. O Esperanto é parte fundamental do trabalho de
transformação do nosso mundo de expiação e provas em um mundo de regeneração.
Eis o resumo do que encontramos, é apenas um esboço de uma história muito mais rica, faltam-nos dados sobre a participação das Federações Estaduais, sobre outros eventos e declarações importantes, como, por exemplo, a palestra proferida por Divaldo Pereira Franco em 19 de julho de 1979 (no XIV Seminário Brasileiro de Esperanto, intitulada “A Missão do Esperanto”), da qual ainda não conseguimos o texto.
Bibliografia:
Volume IV – Revue Spirite 1862 – da
coleção das obras completas de Allan Kardec publicada pela Editora Edicel;
Fotocópia do artigo “O Espiritismo e o
Esperanto”, publicado em fevereiro de 1909 na Revista Reformador, fornecida
pela FEB;
Artigo de Afonso Soares, “O Esperanto e o
Futuro”, publicado em maio de 1995 na Revista Reformador (FEB);
O Esperanto como Revelação, Francisco
Valdomiro Lorenz, médium Francisco Cândido Xavier, Instituto de Difusão
Espírita;
“A Missão do Esperanto”, Folheto
distribuído pela Spirita Eldona Societo Francisco Valdomiro Lorenz;
Biografia de Ismael Gomes Braga publicada
no periódico Komunikoj número 89 (janeiro/março 1998);
Folheto distribuído pela Spirita Eldona
Societo F. V. Lorenz com sua história;
Apresentação escrita pelos tradutores nos
livros “La Libroj de la Spiritoj” e “La Evangelio Laŭ Spiritismo”, ambos da
FEB;
Memórias de um Suicida, Camilo Castelo
Branco, médium Yvonne A. Pereira;
Grandes Espíritas do Brasil, Zêus Wantuil,
FEB;
https://espirito.org.br/artigos/o-espiritismo-e-o-esperanto-2/
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Avisos da Criação – André Luiz.
Cap. III – Item 19
A Presença Divina
constitui verdade perene.
Até o silêncio da
pedra fala em Deus.
O Universo repousa
na disciplina.
O labirinto da
selva revela ordem em cada pormenor.
Em a Natureza,
tudo pede compreensão e respeito.
O deserto é o
cadáver do mar.
Há sabedoria em
todas as coisas.
Embora sem tato, a
trepadeira sabe encontrar apoio; não obstante sem visão, o girassol descobre
sempre o astro rei.
Em tudo existe a
feição boa.
As nuvens mais
sombrias refletem a luz solar.
Eternidade
significa aprimoramento contínuo de repetições.
Sem recapitular
movimentos, a Terra desagregar-se-ia.
A fé construtiva
não teme a adversidade.
O penhasco no
dilúvio é ponto de segurança.
A obediência não
dispensa a firmeza.
Humilhada e
submissa, a água se amolda a qualquer recipiente, mas, resoluta e perseverante,
atravessa o rochedo.
Toda empresa
solicita cultura e prática.
Inexperiente, o
homem vivo naufraga no bojo das águas; adaptado, o lenho morto navega na
superfície do mar.
O aspecto exterior
nem sempre denuncia a realidade.
O vento,
supostamente vadio, trabalha na função de cupido das flores.
Volume não
expressa valor.
Apesar de
pequenina, a semente é gota de vida.
A palavra feliz
constrói invariavelmente.
Na linguagem do
pássaro, todo som faz melodia.
Valor e humildade
são expressões de inteligência sublime.
Se o cume mais
alto recebe a chuva em primeiro lugar, o vale mais baixo recolhe, ao fim, a
maior parte da água.
Para revelar-se, o
bem não exige trombeta.
Conquanto
invisível, a onda de perfume, muita vez, nutre e refaz.
No campo da
evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
A escarpa de hoje
será planície amanhã.
Livro: O Espírito
da Verdade
Espiritos Diversos
/ Chico Xavier e Waldo Vieira.
sábado, 29 de novembro de 2025
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
domingo, 23 de novembro de 2025
Studenta koro (Coração de Estudante en Esperanto)
(Originala titolo: Coração de estudante)
Verkis: Wagner Tiso k Milton Nascimento
Traduko: Paulo Nascentes
Ion paroli mi volas
Kien ĝi estas iranta
En la brust’ eble ĝi staras
Aŭ aeren ĝi flosadas
Povas esti niaflanke
Pli apude ol supoze
La foli’ de l’ junular’
Jen ĝusta nomo de ĉi am’
Jam stuciĝis la momentoj
Devojiĝis la destino
Ĉi rideto de knabino
Jam plurfoje kaŝis sin
Sed l’ espero renoviĝas
Jen l’ aŭroro brile iĝas
Nepras zorgi pri la sproso,
Por ke vivo ĉe ni floru, ĝi fruktu
Koro de l’ studentaro
Nepras zorgi pri la vivo
Nepras zorgi pri la mondo
Zorgi pri la amikeco
Ĝojo kaj multe da revo
Disaj ie sur la vojo
Verdaj planto kaj la sento,
Foliar' kaj la kor', junularo kaj fid'
Instagramo: @esperantistino20
Vidu aliajn brazilajn kantojn en Esperanto
ĉe
https://www.brazilamuziko.com
@BrazilaMuziko
sábado, 22 de novembro de 2025
Jesus em casa de Zaqueu / Jesuo Ĉe Zakĥeo.
4.
Tendo Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade – e havia ali um homem
chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico – o qual, desejoso de ver a
Jesus, para conhecê-lo, não o conseguia devido à multidão, por ser ele de
estatura muito baixa. – Por isso, correu à frente da turba e subiu a um
sicômoro, para o ver, porquanto ele tinha de passar por ali. – Chegando a esse
lugar, Jesus dirigiu paro o alto o olhar e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te
pressa em descer, porquanto preciso que me hospedes hoje em tua casa. – Zaqueu
desceu imediatamente e o recebeu jubiloso. – Vendo isso, todos murmuravam, a
dizer: Ele foi hospedar-se em casa de um homem de má vida. (Veja-se:
“Introdução”, artigo – Publicanos.)
Entretanto,
Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus
bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com
quatro tantos. – Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação,
porque também este é filho de Abraão; – visto que o Filho do homem veio para
procurar e salvar o que estava perdido. (S.LUCAS, 19:1 a 10.)
O
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
Jesuo
Ĉe Zakĥeo
4.
Kaj li eniris en Jeriĥon kaj ĝin trapasis. Kaj jen viro, nomata Zakĥeo; kaj li
estis ĉefimpostisto, kaj li estis riĉa. Kaj li penis vidi Jesuon, kia homo li
estas; kaj li ne povis pro la homamaso, ĉar li estis malgranda je staturo. Kaj
antaŭkurinte antaŭen, li supreniris sur sikomorarbon, por lin vidi; ĉar li
estis preterpasonta tie. – Kaj kiam Jesuo venis al la loko, li suprenrigardis,
kaj diris al li: Zakĥeo, rapide malsupreniru, ĉar hodiaŭ mi devas loĝi en via
domo. – Kaj li rapide malsupreniris, kaj akceptis lin ĝoje. Kaj vidinte, ĉiuj murmuris,
dirante: Ĉe pekulo li eniris, por gasti. (Vidu en la Enkonduko la artikolon
IMPOSTISTOJ.)
Kaj
Zakĥeo, starante, diris al la Sinjoro: Jen duonon de miaj posedaĵoj, Sinjoro,
mi donacas al la malriĉuloj; kaj se el iu mi maljuste eldevigis ion, mi redonas
kvaroblon. – Kaj Jesuo diris al li: Hodiaŭ venis savo al ĉi tiu domo, ĉar li
ankaŭ estas filo de Abraham. Ĉar la Filo de homo venis, por serĉi kaj savi la perditaĵon.
(Luko, 19:1-10.)
La
Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
1º Curso de Esperanto / Deptº de Esperanto - FEEAL 2026
Aprenda a língua mais fácil, reconhecida
pela UNESCO e falada por milhares de pessoas em mais de 120 países. Curso
gratuito. Compre apenas a apostila do curso no local. Assista a palestra no dia
28 de novembro às 16h na FEEAL.
Link para inscrição: (Clicar em Abrir em uma nova guia)
Os superiores e os inferiores / Superuloj kaj Malsuperuloj.
9. A autoridade,
tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele
que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe
proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos
potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova
constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira
quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria
inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode
ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão,
ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Quem quer que seja
depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor
sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem
almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus
subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a
que sejam arrastados em conseqüência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do
mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao
bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela
seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir
ao seu desempenho.
Assim como
pergunta ao rico: “Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos devera ser um
manancial a espalhar a fecundidade ao teu derredor?”, também Deus inquirirá
daquele que disponha de alguma autoridade: “Que uso fizeste dessa autoridade?
Que males evitaste? Que progresso facultaste? Se te dei subordinados, não foi
para que os fizesses escravos da tua vontade, nem instrumentos dóceis aos teus
caprichos ou à tua cupidez; fiz-te forte e confiei-te os que eram fracos, para
que os amparasses e ajudasses a subir ao meu seio.”
O superior, que se
ache compenetrado das palavras do Cristo, a nenhum despreza dos que lhe estejam
submetidos, porque sabe que as distinções sociais não prevalecem às vistas de
Deus. Ensina-lhe o Espiritismo que, se eles hoje lhe obedecem, talvez já lhe tenham
dado ordens, ou poderão dar-lhas mais tarde, e que ele então será tratado
conforme os haja tratado, quando sobre eles exercia autoridade.
Mas, se o superior
tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos
sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá
que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu
chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não
ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as
de outrem. Se a sua posição lhe acarreta sofrimentos, reconhecerá que sem
dúvida os mereceu, porque, provavelmente, abusou outrora da autoridade que
tinha, cabendo-lhe, portanto, experimentar a seu turno o que fizera sofressem
os outros. Se se vê forçado a suportar essa posição, por não encontrar outra
melhor, o Espiritismo lhe ensina a resignar-se, como constituindo isso uma
prova para a sua humildade, necessária ao seu adiantamento. Sua crença lhe
orienta a conduta e o induz a proceder como quereria que seus subordinados
procedessem para com ele, caso fosse o chefe. Por isso mesmo, mais escrupuloso
se mostra no cumprimento de suas obrigações, pois compreende que toda
negligência no trabalho que lhe está determinado redunda em prejuízo para
aquele que o remunera e a quem deve ele o seu tempo e os seus esforços. Numa
palavra: solicita-o o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de
que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde,
terá de pagar.
François-Nicolas-Madeleine,
Cardeal Morlot. / Paris, 1863.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
Superuloj kaj
Malsuperuloj.
9. La aŭtoritato,
same kiel la riĉeco, estas delego, pri kiu devos raporti kalkulon la homo, kiu ĝin
ricevis; ne pensu, ke ĝi estas donita al li, por krei al si la vantan plezuron
ordonadi, nek, kiel malĝuste kredas la plejmulto el la surteraj potenculoj,
kiel ia rajto, ia propraĵo. Efektive, Dio ofte pruvas, ke ĝi estas nek rajto,
nek propraĵo, ĉar Li ĝin reprenas, kiam tio plaĉas al Li. Se la aŭtoritato
estus privilegio esence propra al la persono, ĝi estus neforigebla. Neniu povas
diri, ke io apartenas al li, kiam ĝi povas esti forprenita sen lia permeso. Dio
donas la aŭtoritaton kiel mision aŭ kiel provon, kiam al Li plaĉas, kaj same ĝin
reprenas.
Kiu ajn tenas aŭtoritaton,
kiel ajn ampleksa ĝi estas, ekde la mastro super sia servanto ĝis la suvereno super
sia popolo, tiu ne devas forgesi, ke li respondas pri la bona aŭ malbona
direktado, kiun li estos doninta al siaj subuloj, kaj ke la kulpoj, kiujn tiuj ĉi
povos fari, la malvirtoj, al kiuj ili estos trenitaj sekve de tiu direktado aŭ
de malbonaj ekzemploj, refalos sur lin, same kiel li rikoltos la fruktojn de
sia prizorgado, se li ilin gvidos al la bono. Ĉiu homo havas sur la tero mision,
ĉu grandan, ĉu malgrandan; kia ajn ĝi estas, ĝi estas ĉiam donita por la bono; ĝin
falsi pri ĝia esenco estas do malsukcesi ĉe ĝia plenumado.
Kiel Li demandas
riĉulon: Kion vi faris el la riĉeco, kiu en viaj manoj devus esti fonto disverŝanta
fekundecon ĉirkaŭen? tiel Dio demandos iun, kiu havas ian aŭtoritaton: kian
uzadon vi faris el tiu aŭtoritato? Kian malbonon vi antaŭforigis? kian
progreson vi ebligis? Mi donis al vi subulojn, ne por ke vi faru el ili
sklavojn de via volo, nek molajn ilojn de viaj kapricoj aŭ de via avideco; Mi
faris vin forta kaj Mi konfidis al vi malfortulojn, por ke vi ilin subtenu kaj
helpu suprenveni al Mi.
La superulo, kiu
estas konvinkita pri la paroloj de la Kristo, malŝatas neniun el tiuj, kiuj
troviĝas sub lia estreco, ĉar li scias, ke la sociaj distingoj neniom valoras antaŭ
Dio. Spiritismo instruas al li, ke se ili obeas hodiaŭ, ili eble estris super
li, aŭ povos estri poste, kaj ke tiam li estos traktata tiel same, kiel li mem
traktis ilin.
Se la superulo
havas devojn por plenumi, la malsuperulo siaflanke havas ne malpli sanktajn
devojn. Se ĉi tiu lasta estas spiritisto, lia konscienco diros al li, des pli
prave, ke li ne estas liberigita el siaj devoj, eĉ se la superulo ne plenumas
la siajn, ĉar li scias, ke oni ne devas pagi malbonon por malbono, kaj ke la
kulpoj de unuj ne pravigas kulpojn de aliaj. Se li suferas pro sia pozicio, li
rekonas, ke sendube li meritas ĝin, ĉar eble li mem iam misuzis sian aŭtoritaton,
kaj ke li devas senti siavice la ĝenojn, kiujn li trudis al aliaj. Se li estas
devigata toleri tiun pozicion, ĉar li ne trovas alian pli bonan, Spiritismo
instruas al li elteni ĝin kiel provon por sia humileco, necesan al lia
progreso. Lia kredo direktas lian konduton kaj admonas lin agi tiel, kiel li volus,
ke liaj subuloj agu kontraŭ li, se li estus ĉefo. Ĝuste pro tio, li pli
skrupule plenumas siajn devojn, ĉar li komprenas, ke ĉia malzorgo en la laboro,
konfidita al li, estas malprofito por tiu, kiu lin pagas kaj al kiu li ŝuldas
sian tempon kaj siajn penojn; unuvorte, instigas lin devosento, naskita el lia
kredo, kaj la certeco, ke ĉia deflankiĝo for de la rekta vojo estas ŝuldo, kiun
li devos pagi pli aŭ malpli baldaŭ.
Francisco-NikolaoMagdalena, kardinalo
Morlot. / Parizo, 1863.
La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Evangelho, Espiritismo e Esperanto / EEE Uma mensagem de Esperança - (IA e Leonardo Cassanho Forster)
A tríade Evangelho, Espiritismo e Esperanto - IA
A tríade
Evangelho, Espiritismo e Esperanto conecta a moral cristã (Evangelho) com a
filosofia espírita, utilizando o Esperanto como um instrumento de fraternidade
universal. O Evangelho fornece os ensinamentos de Jesus, o Espiritismo os
interpreta à luz da razão e da ciência, e o Esperanto, o idioma da esperança,
se propõe a unir a humanidade através de uma linguagem neutra, facilitando a
comunicação fraterna.
Evangelho
O que é: A
mensagem de Jesus Cristo, interpretada pelos espíritas como o pilar da moral
universal. (
Foco: O amor ao
próximo, a caridade e a edificação de um mundo mais justo.
Espiritismo
O que é: A
doutrina que estuda a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e
efeito, e a mediunidade, baseada em obras como "O Livro dos
Espíritos / Allan Kardec". (18 / 04 / 1857).
Foco: A
compreensão racional e a vivência prática dos ensinamentos morais do Evangelho
de Jesus.
Esperanto
O que é: Um idioma auxiliar internacional, criado para ser uma ponte de comunicação neutra entre pessoas de diferentes culturas - Criado por Zamenhof ( 26 de julho de 1887 )
Foco: A união da
humanidade, o fomento da fraternidade universal e o entendimento mútuo,
superando as barreiras linguísticas.
A Tríade
Objetivo:
Construir uma sociedade mais fraterna e esclarecida, onde a prática do
Evangelho seja facilitada pela compreensão espiritual (Espiritismo) e pela
comunicação sem barreiras (Esperanto).
Exemplo: A
Federação Espírita Brasileira (FEB) apoia o Esperanto desde 1909, promovendo
seu estudo e divulgação como uma ferramenta para a união e o bem.
Visão geral criada
por IA
***
Evangelho,
Espiritismo e Esperanto – uma mensagem de esperança
Entre espíritas
esperantistas, é comum mencionar-se a tríade Evangelho, Espiritismo e
Esperanto, considerada pedra angular de um novo momento para a humanidade.
O primeiro, o
Evangelho de Jesus, se compreendido em seu sentido mais profundo, é a única
forma de renovação do ser humano, apontando-lhe uma conduta que o distancia do
egoísmo e do orgulho, levando-o a olhar para seu próximo de maneira
verdadeiramente fraterna.
O segundo, também
conhecido como o Consolador Prometido, é a doutrina que “abre as portas do
mundo do além”, aproximando-nos dos entes queridos de outrora e convidando-nos
a rever nossa conduta presente de maneira mais responsável, ao apresentar-nos
os motivos de nossos sofrimentos e convidar-nos a abraçar o Evangelho de Jesus
para, paulatinamente, renovarmos nossas disposições para nos tornarmos
verdadeiros cristãos.
E o terceiro, o
Esperanto, é um instrumento de comunicação neutro, elaborado sob os auspícios
da Paz, cujo próprio aprendizado já demonstra da parte de quem o estuda a
vontade de relacionar-se com o próximo na frequência do respeito às diferentes
culturas, sem pré-julgamentos, elegendo por bandeira a fraternidade entre os
povos.
Ou seja, o Cristo,
em seu sentido mais universal, está em cada uma das pontas desse simbólico
triângulo. E, por isso, propomos ao leitor paciente, que leia uma paráfrase em
prosa do poema La Espero (A Esperança), de Zamenhof. Tratava ele do Esperanto,
mas não é difícil ver um anúncio de um mundo de regeneração, tão caro aos
espíritas e tão esperado por toda a humanidade.
“Um novo
sentimento vem ao mundo, sob os auspícios da paz, trazido pelas asas de um
vento benfazejo, que promete um novo momento à humanidade. Como símbolo da
Esperança, por meio do Amor, derrubará as milenares barreiras, erguidas sobre
os pilares da ignorância. E então, neste momento, os seres humanos,
compreendendo-se graças a uma só língua, entender-se-ão como membros de uma só
família.”
Falar sobre
Esperanto é sempre falar de pessoas que procuram se colocar no mundo a partir
de uma perspectiva diferente, não conformista e, geralmente, engajada. Caso não
fosse assim, hoje o Esperanto talvez não passasse de um verbete enciclopédico,
e os esperantistas da primeira hora não seriam mais do que nobres idealistas de
outrora que um dia nutriram uma bela mas utópica ideia de que seria possível
utilizar uma língua sem nação para que a humanidade se tornasse um só povo.
No entanto, essa
ideia, embora não tenha desaparecido com os esperantistas do passado, soa ainda
um tanto ingênua, pois quando se fala em “um só povo”, costumeiramente
acredita-se que implicitamente existe o pensamento de que um só povo fala uma
só língua, possui uma só maneira de pensar, vestir, agir e se relacionar com os
outros. Ou seja, para se chegar a um estágio como esse, seria necessário haver
uma espécie de genocídio cultural por meio do qual todas as idiossincrasias,
línguas e culturas sucumbiriam a um processo de massificação cultural e
linguística regida pelo Esperanto e seus representantes. Mas a essência do
Esperanto em nada tem a ver com uma espécie de “Globalização” como a que
testemunhamos na atualidade, em que os interesses de grandes corporações e
nações impõem-se sobre outros povos e minorias, que não têm forças para
resistir à dinâmica da economia e da política mundial, que infelizmente, hoje,
são os únicos fatores que aparentemente desconhecem fronteiras.
Contudo, as bases
ideológicas urdidas ao Esperanto por seu criador não são nem tão ingênuas nem
tão conspiratórias como podem parecer; pois, se por um lado traduzem uma visão
otimista quanto ao futuro da humanidade, por outro, lidam, desde o princípio, no
século XIX, com um tipo de pensamento que vem ganhando força somente agora, no
século XXI: o respeito à diversidade. Portanto, nesse sentido, Zamenhof
apresenta uma percepção profética acerca da futura relação que deverá ser
estabelecida entre os povos e para a qual ele já deixou como herança um
importante instrumento, o Esperanto.
E como é costume
nosso associar o Espiritismo ao Esperanto, gostaríamos de deixar ao leitor a
pergunta que todos aqueles que acreditam no conteúdo dos evangelhos deveriam
fazer a si: O trecho bíblico que apresenta a ideia de “um só rebanho, um só
pastor” deve ser interpretado como se todas as pessoas do mundo devessem adotar
uma só crença e prática religiosa?
UEA – Centenária
Associação Esperantista
Já que no tópico
anterior fizemos referência aos esperantistas da primeira hora, examinemo-lhes
um importante legado do qual hoje podemos desfrutar, a Universala
Esperanto-Asocio.
Conforme nos
informa seu site, a Associação Universal de Esperanto foi fundada em 1908 e
atualmente é a maior organização internacional de falantes de Esperanto,
contando com membros de 121 países. Suas atividades não se concentram somente
na difusão do Esperanto, mas também no fomento de discussões a respeito do
problema linguístico mundial, chamando atenção para a necessidade de se
tratarem todas as línguas com equanimidade.
LEONARDO CASSANHO
FORSTER (leo.cassanho@yahoo.com.br
Londrina, PR / Brasil).
Esperanto em destaque
Ano 7 - N° 319 - 7
de Julho de 2013
https://www.oconsolador.com.br/ano7/319/esperanto.html
Nossa Mini contribuição:
Jesus – A Porta (“Eu
sou a porta - Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá,
encontrará a pastagem. Jesus /João 10:9,
– Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida – Jesus / João 12:6, e – Eu sou a Luz do
Mundo – Jesus / João 8:12.).
Kardec – Chave (Chave
interpretativa das verdades disseminadas não só do Evangelho de Jesus Cristo,
mais de todas as verdades filosóficas trazidas pelo Paladinos da Luz enviados
pelo governador da Terra antes de sua vinda).
Zamenhof – Asas da Esperança. (Como símbolo da Esperança, por meio do Amor, derrubará as
milenares barreiras linguísticas e culturais, erguidas sobre os pilares da
ignorância, tornando a humanidade mais fraterna).
Minhas fotos - Novembro / 2025 (frases de Orígenes e São Tomás de Aquino)
A razão, portanto, demonstra que os eventos externos não dependem de nós, mas que é nossa responsabilidade usá-los desta forma ou de outra, tendo recebido a razão como juiz e investigador da maneira como devemos lidar com os eventos que vêm de fora. - Orígenes, As Obras Completas de Orígenes (8 Livros): Interligadas à Bíblia.
Três coisas são necessárias para a salvação do homem: Saber o que deve crer, O que deve querer, O que deve fazer! Crer em Deus (Nosso Pai), Querer a Vida Eterna (Jesus Cristo / Modelo e Guia) e, Fazer o bem (Amar ao Proximo como a si mesmo). - São Tomás de Aquino. Antônio Ramos - 17 / 11 / 2025.
Dinheiro e Amor - Meimei.
Cap. XI — Item 9.
Diante do bem, não
pronuncies a palavra “impossível”.
Certamente, sofres
a dificuldade dos que herdaram a luta por preço das menores aquisições. Ainda
assim, lembra-te de que a virtude não reside no cofre.
Onde encontrarias
ouro puro a fazer-se pão na caçarola dos infelizes?
Em que lugar
surpreenderias frágil cobertor tecido de apólices para agasalhar a criança
largada ao colo da noite?
Entretanto, se o
amor te faz lume no pensamento, arrebatarás à imundície a derradeira sobra da
mesa, convertendo-a no caldo reconfortante para o enfermo esquecido, e farás do
pano pobre o abrigo providencial em favor de quem passa, relegado à intempérie.
Uma garganta de
pérolas não emite pequenina frase consoladora e um crânio esculpido de pedras
raras não deixa passar leve fio de ideação.
Todavia, se o amor
te palpita na alma, podes falar a palavra renovadora que exclui o poder das
trevas e inspirar o trabalho que expresse o apoio e a esperança de muita gente.
Respeita a moeda
capaz de fazer o caminho das boas obras, mas não esperes pelo dinheiro a fim de
ajudar.
Hoje mesmo, em
casa, alguém te pede entendimento e carinho e, além do reduto doméstico,
legiões de pessoas aguardam-te os gestos de fraternidade e compreensão.
Recorda que a
fonte da caridade tem nascedouro em ti mesmo e não descreias da possibilidade
de auxiliar.
Para
transmitir-nos semelhante verdade, Jesus, a sós, sem finança terrestre, usou as
margens de um lago simples, ofertou simpatia aos que lhe buscavam a
convivência, confortou os enfermos da estrada, falou do Reino de Deus a alguns
pescadores de vida singela e transformou o mundo inteiro, revelando-nos, assim,
que a caridade tem o tamanho do coração.
Livro:
O Espírito da Verdade.
Espíritos
Diversos / Chico Xavier e Waldo Vieira.
domingo, 16 de novembro de 2025
IX – Idioma Internacional e Religião Universal / Internacia Idiomo kaj Universala Religio.
Atendamos, desse
modo, nós outros, espiritualistas e espíritas, encarnados e desencarnados, ao
incremento do Esperanto, em simultaneidade com o esforço de restaurar as colunas
do Cristianismo, por santuário vivo da Religião Universal, em bases de amor e sabedoria,
no terreno da Bondade Imensurável de Deus e Sua Justiça indefectível.
Não importa
estejamos, na condição de coidealistas do Esperanto, em sintonia com os nossos
irmãos católicos, reformistas, ortodoxos, bramanistas, budistas, israelitas,
sintoístas, maometanos, zoroastristas, ateus e de quaisquer outras confissões e
convicções, porquanto, as correntes de idéias, como as fontes de níveis
diversos que deságuam invariavelmente no mar, alcançam sempre o oceano da
realidade imutável, em cujas águas as advertências da evolução nos impõem o
reconhecimento da própria humildade ante a grandeza da vida, com a impersonalização
de nossa fé.
Desfraldemos,
assim, o estandarte verde por símbolo de união!
Em qualquer idade,
aprendamos!
Incompreendidos,
prossigamos!
Alegres,
perseveremos!
Esperanto quer
dizer "o que espera".
Marchando e
servindo, crendo e amando, imperturbáveis, esperaremos.
Livro: O Esperanto
Como Revelação.
Valdomiro Lorenz / Chico Xavier.
IX
Internacia Idiomo
kaj Universala Religio.
Tiamaniere, ni,
spiritualistoj kaj spiritistoj, enkarniĝintoj kaj elkarniĝintoj, atentu la
pligrandiĝon de Esperanto, samtempe klopodante por la restarigo de la kolumnoj
de Kristanismo kiel vivanta sanktejo de la Universala Religio, sur bazoj de amo
kaj saĝo, sur la tereno de la Nemezurebla Boneco de Dio kaj ties ĉiama Justeco.
Ne gravas, ke, en
la kondiĉo de esperantistoj, ni sintonizu kun niaj katolikaj, reformaciistaj,
ortodoksaj, bramanaj, budhistaj, izraelistaj, sintoistaj, islamaj, zoroastristaj,
ateistaj fratoj aŭ tiuj el ĉiaj ajn konfesioj kaj kredoj, ĉar la fluoj da ideoj,
same kiel la malsamnivelaj fontoj elfluantaj en la maron, ĉiam atingas la oceanon
de la neŝanĝema realeco, en kies akvoj la avertoj de la evoluado devigas nin
rekoni nian propran malgravecon antaŭ la grandeco de la vivo, per la senpersonigo
de nia fido.
Nu, ni portu la
verdan standardon kiel simbolon de la unuiĝo!
Kiu ajn estu nia
aĝo, ni lernu!
Kvankam
nekomprenataj, ni iru antaŭen!
Ni persistu ĝojaj!
Esperanto signifas
“tiu, kiu esperas”.
Marŝante kaj
servante, kredante kaj semante, ni trankvile esperos.
Libro: Esperanto
Kiel Revelacio.
Valdomiro Lorenz /
Chico Xavier.

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