segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Reuniões Sociais

A reunião social numa instituição ou no lar, deve sempre revestir-se do espírito de comunhão fraterna.
Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá-lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam.
As referências nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunstâncias e cousas são sempre indícios de lealdade e elegância moral.
Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.
Evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade.
Ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, não cochiche nem boceje, que semelhantes atitudes expressam ausência de gabarito para os temas em foco.
Nunca desaponte os demais, retirando-se do recinto em que determinados companheiros estão com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele número artístico.
As manifestações de oratória, ensinamento, edificação ou arte exigem acatamento e silêncio.
Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério.
Aproveitar-se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro.
Livro: Sinal Verde.
André Luiz / Chico Xavier.

NO SOLO DO ESPÍRITO

"E outra caiu em boa terra e deu fruto; um a cem, outro a sessenta e outro a trinta" -  Jesus ( Mateus, 13:8)
Referindo-nos à parábola do semeador, narrada pelo Divino Mestre, lembremo-nos de que o campo da vida é assim como a terra comum.
Nele encontramos criaturas que expressam glebas espirituais de todos os tipos.
Homens-calhaus...
Homens-espinheiros...
Homens-milhafres...
Homens-parasitas...
Homens-charcos...
Homensfurnas...
Homens-superfícies...
Homens-obstáculos...
Homens-venenos...
Homens-palhas...
Homens-sorvedouros...
Homens-erosões...
Homens-abismos...
Mas surpreendemos também, com alegria, os homens-searas, aqueles que reunindo consigo o solo produtivo do caráter reto, a água pura dos sentimentos nobres, o adubo da abnegação, a charrua do esforço próprio e o suor do trabalho constante, sabem albergar as sementes divinas do conhecimento superior, produzindo as colheitas do bem para os semelhantes.
Reparemos a vasta paisagem que nos rodeia, através da meditação, e, com facilidade, por nossa atitude perante os outros, reconheceremos de pronto que espécie de terreno estamos sendo nós."
Livro: Palavras de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico Xavier.

domingo, 29 de setembro de 2013

A História do Esperanto.

A Língua internacional esperanto foi concebida por Lázaro Luiz Zamenhof, Filho de judeus, Zamenhof nasceu numa pequena cidade da Polônia, denominada Bialistoque, em 15 de dezembro de 1859.
Naquela época, a Polônia encontrava-se sob domínio russo. Para melhor subjugar, os russos adotavam a tática do “dividir para reinar”, estimulando o choque de ódios raciais, religiosos e nacionais entre os diversos grupos que viviam em solo polonês. Assim, polacos, lituanos, judeus e alemães detestavam-se mutuamente e viviam a digladiar-se pelas ruas da cidade. Nesse clima Zamenhof cresceu e viveu a sua infância.
Desde criança, ele acalenta uma idéia de criar uma língua, através da qual as pessoas de sua cidade pudessem se entender. Talentoso, Zamenhof aprende vários idiomas e, ainda ginasiano, elabora a “lingwe universala”, aquela que viria a ser predecessora do esperanto. Num dia de 1878, Zamenhof comemora, com alguns colegas de turma, o nascimento daquele idioma. O pai, porém, preocupado com o futuro do filho, faz com que ele se comprometa a deixar de lado o seu idioma, a fim de empenhar-se nos estudos. Tempos depois, Zamenhof vai para Moscou estudar Medicina.
Num de seus retornos, de férias, à casa paterna, Zamenhof tenta localizar seus manuscritos e não os encontra. Indaga à mãe sobre o assunto que, constrangida, informa que o pai os queimara. A partir desse fato, Zamenhof julga que não deve mais manter seu antigo compromisso com o pai, uma vez que este não fora correto ao tomar a decisão de queimar seus papéis. Assim, pacientemente, passa a reconstruir todo o seu idioma. Testa-o de todas as maneiras. Traduz grandes obras da literatura mundial. Procura aproximar sua sonoridade ao italiano, na época, a língua mais adequada para o canto.
Finalmente, em 26 de julho de 1887, com o auxílio financeiro de seu futuro sogro, Zamenhof lança o esperanto para o mundo. E faz isso através de um pequeno livro, em russo, que contém o alfabeto, as 16 regras gramaticais, alguns textos de leitura, em prosa e em verso, e um vocabulário. Seguem-se, no mesmo ano, edições em polonês, alemão e francês. A língua ganha seus primeiros adeptos, sendo fundados os primeiros clubes para o cultivo do idioma. Editam-se as primeiras revistas e surgem também livros escritos diretamente em esperanto e traduções de obras de línguas nacionais.
Em 1905, ocorre em Boulogne-sur-mer, na França, o primeiro Congresso Mundial de Esperanto, onde quase mil pessoas se confraternizam e utilizam o idioma em toda a sua plenitude. O interesse pelo esperanto cresce. Sucedem-se, anualmente, outros Congressos Mundiais.
Em 1914, porém, a deflegração da 1ª Guerra Mundial interrompe a expansão do movimento esperantista. Zamenhof falece, em Varsóvia, a 14 de abril de 1917. Finda a guerra, o esperanto consegue retomar suas posições anteriores, mas volta a perdê-las com a eclosão da 2ª Grande Guerra. Hitler devota-lhe ódio mortal. Proíbe manifestações esperantistas na Alemanha e nos países por ela subjugados. Persegue, encarcera e manda matar esperantistas. Na Polônia, a família Zamenhof e dizimada. Stálin, por sua vez, faz o mesmo na Rússia e países satélites. Também na China e no Japão, o esperanto sofre perseguições semelhantes.
O fim da 2ª Guerra Mundial permite uma nova reorganização do movimento, que renasce em muitos países da Europa. A UNESCO, em sua Assembléia Geral, realizada em 1954, na cidade de Montevideo, reconhece o valor do esperanto para a educação, a ciência e a cultura. Com o fim da guerra fria, ressurge o movimento esperantista nos países da Europa central e na União Soviética. Em 1959, o centenário do nascimento de Zamenhof é condignamente comemorado no mundo inteiro. Nos anos seguintes, a língua expande-se por todos os continentes e, em 1985, através de nova Resolução, a UNESCO recomenda a todos os Estados-membros apoiarem integralmente as comemorações do centenário do esperanto, que ocorreu em 1987.
Livro: Esperanto para Principiantes.
Aloísio Sartorato.

Quem são os regenerados - Hammed

 “Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes, a alma que se arrepende neles encontra a calma e o repouso, acabando de se depurar. Sem dúvida, nesses mundos, o homem está ainda sujeito às leis que regem a matéria...” - (Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Capítulo 3, item 17.)
Regenerados são todos aqueles que aprenderam a compartilhar deste mundo, contribuindo sempre para a sua manutenção e continuação, e que ao mesmo tempo, por perceberem que recebem à medida que doam, sustentam com êxito esse fenômeno de "trocas incessantes". São os homens que descobriram que todos estamos ligados por inúmeras formas de vida, desde o micro ao macrocosmo, e que os ciclos da natureza é que vitalizam igualmente plantas, animais e eles próprios. Portanto, respeitam, cooperam e produzem, não pensando somente em si mesmos, mas na coletividade.
Sabem que ao mesmo tempo, sozinhos ou juntos, somos todos viajantes nas estradas da vida universal, em busca de crescimento e perfeição.
Voltaram-se para si mesmos e descortinaram a presença divina em sua intimidade e, em vista disso, agora não buscam somente a exterioridade da vida, mas a abundância da vida íntima, fazendo quase sempre uma jornada cósmica para dentro do seu universo interior, na intimidade da própria alma.
Regenerados são os seres humanos que notaram que não podem modificar o mundo dos outros, mas apenas o seu próprio mundo. Que os indivíduos, lugares e ambientes não podem ser mudados, e que as únicas coisas que podem e devem ser alteradas são suas atitudes pessoais, reações e atos relacionados a esses mesmos indivíduos, lugares e ambientes de sua vida.
Conseguiram angariar sabedoria em decorrência das vivências anteriores. Diferenciam o que lhes cabe fazer e, por conseguinte, o que são deveres dos outros. Só fazem, portanto, auto-julgamento, deixando a cada um realizar sua própria avaliação.
Na realidade, trazem certas competências e destrezas alicerçadas no poder de observação, por já possuírem uma considerável “coleta de dados”. São consideradas criaturas sábias, por seus constantes “insights”, isto é, compreensões súbitas diante de decisões e resoluções da vida.
São homens que adquiriram a habilidade de resolver suas dificuldades com recursos novos e criativos, usando maneiras inovadoras de solucionar os acontecimentos do cotidiano. Reconhecem que a vida é uma sucessão de ocorrências interdependentes, por possuírem a capacidade de observar as relações existenciais. Sempre lançam mão dos fatos passados e os entrelaçam aos atuais, chegando à profunda compreensão das situações e de seus problemas.
Descortinaram horizontes novos, porque reservaram no dia-a-dia algum tempo para se conhecer melhor, anotando idéias e sensações a fim de esclarecer para si próprios o porquê de sentimentos desconexos, emoções variáveis e ações contraditórias, visto que tal conhecimento os ajudará a viver de forma mais serena e previsível.
Obtiveram transformações íntimas, surpreendentes, pois conseguiram se ver como realmente são.
Retiram máscaras, que inicialmente lhes davam um certo conforto e segurança, já que depois, eles mesmos reconheceram que elas os aprisionavam por entre grilhões e opressões.
Aprenderam que não vale a pena representar inúmeros papéis, como se a vida fosse um grande teatro, mas sobretudo assumir sua própria missão na Terra, porque constataram que cada um tem uma quota própria de contribuição perante a Criação, e que não nasce no Planeta nenhuma criatura cuja tarefa não tenha sido predeterminada.
Regenerados são os reabilitados à luz das verdades eternas. Adotaram Jesus como o “Sábio dos Sábios” e, por seguirem Seus passos, fazem sempre o seu melhor. Reconheceram que o erro nunca será motivo de abatimento e paralisação e sim de estímulo ao aprendizado. Por isso, seguem adiante, pacientes consigo mesmos e com os outros, ganhando cada vez mais autonomia e discernimento ante as leis de amor que regem o Universo.
Livro: Renovando Atitudes.
Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto.

AFETIVIDADE - 1 Hammed

Amar não significa esperar que alguém nos satisfaça todos os anseios necessidades que cabe só a nós satisfazer.
Das formas míticas poderemos retirar a sabedoria dos séculos, porquanto tais histórias promovem encontros com as figuras arquetípicas de nossa alma e com o caminho do desenvolvimento do amor. Da Antiga Grécia nasceu a idéia das metades eternas, que percorreu a vastidão dos tempos.
A mitologia greco-romana nos transmite, por meio de autores da Antiguidade, a seguinte história: "Em uma diferente civilização, os seres possuíam duas cabeças, quatro braços e pernas e dois corpos distintos — masculino e feminino - mas com apenas uma alma... Viviam em pleno amor e harmonia, e justamente esse equilíbrio provocou a inveja e a ira de alguns deuses do Olimpo. Enfurecidos, enviaram àquela civilização uma tormenta repleta de trovões e relâmpagos, que dividiram os corpos, separando a parte feminina da masculina e repartindo a alma ao meio... Diz a lenda que até hoje os seres lutam na busca de sua outra metade, a sua alma gêmea."
Durante séculos, essa crença foi cultivada, e grande parte da humanidade ainda procura ansiosamente encontrar sua "alma afim". No entanto, com a Nova Revelação, vêm os Espíritos superiores esclarecer-nos a respeito do conceito das metades eternas, ensinando-nos que essa expressão é inexata e que não existe união particular e fatal entre duas almas.
Explicam-nos os Benfeitores que não há alianças predestinadas, e sim que, quanto mais iluminadas as almas, mais unidas serão pelos laços do amor real. Em vista disso, podemos entender perfeitamente o significado das palavras de Jesus Cristo: "Haverá um só rebanho, um só pastor" '.Um dia todos estaremos juntos, reunidos e plenificados uns com os outros em "um só rebanho". (Jesus / João, 10:16)
O Espiritismo vai mais além quando nos explica que a nossa mentalidade sobre as almas gêmeas é exclusivamente alicerçada sobre uma visão romântica de união afetiva; na realidade, antes de sermos homens ou mulheres, somos Espíritos imortais vivendo temporariamente na Terra. Muitos possuem uma compreensão difusa e narcisista sobre o amor, o que faz com que interpretem sua afetividade somente abaixo da cintura, isto é, não conseguem desenvolver seus sentimentos, abandonando-os a um permanente estado embrionário.
"(...) não existe união particular e fatal entre duas almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes segundo a categoria que ocupam, quer dizer, segundo a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, mais unidos (...)" - (Livro dos Espíritos – Allan Kardec, questão 298).
Estamos vivenciando inúmeras experiências terrenas com as mais diversas criaturas; conhecendo e, ao mesmo tempo, estreitando elos afetivos com outras tantas através de várias encarnações. Então, por que alimentarmos a idéia da busca ilusória de uma pessoa predeterminada, com a qual fatalmente viveríamos felizes pela eternidade juntamente com os outros tantos milhares de pares eternos que já se teriam encontrado anteriormente? Tudo isso mais se assemelha a um egotismo do amor contrário à fraternidade cristã, que nos ensina que um dia todos se amarão de forma incondicional.
Os aspectos do amor não podem ser vistos como se nosso o"eu" seja o único referencial e que qualquer coisa que não se enquadre em nosso modo de ser seja rotulada de desamor ou de "não ser nossa metade eterna".
Enquanto estivermos pensando dessa maneira, não amaremos verdadeiramente; estaremos, sim, criando uma "idealização amorosa", na ânsia de que os outros jamais ousem discordar de nosso ponto de vista.
Em outras palavras, se alguém divergir da nossa opinião, teremos a certeza de que não é nossa "alma gêmea" e, por conseqüência, nunca poderá nos proporcionar o amor real, o que será um grande equívoco.
Amar não significa esperar que alguém nos satisfaça todos os anseios e necessidades que cabe só a nós satisfazer.
Livro: Os Prazeres da Alma.
Espírito: Hammed
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto.
Estudando o Livro dos Espíritos - Allan Kardec.
298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?
Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.

Pensamentos da Biblia/Pensoj el la Biblio 7


Lecioneto – Pequena Lição 29

Dialogo Inter eksterlanda esperantisto EE kaj Loka Esperantisto LE.
EE -  Saluton! Ĉu vi parolas en Esperanto?
LE -  Pli-malpli! Mi estas (lernanto / lernantino) de esperanto, kaj vi?
EE - Mi estas eksterlanda (esperantisto/esperantistino).
        Mi nomiĝas ............. kaj vi? Kiel vi nomiĝas?
LE - Mi nomiĝas ............... plezuron!
EE - Same! Kiel vi fartas?
LE - (bone dankon! / pli-malpli aŭ malbone)! Kaj vi?
EE - (bone dankon!/ pli-malpli aŭ malbone)!
                 Nun mi devas foriri! Ĝis revido!
***
Kiu eksplikas?
La instruisto eksplikas.
Ĉu la gelernantoj atentas?
Jes la gelernantoj atentas.
Kia estas la tabulo?
La tabulo estas verda.
Kio daŭras?
La leciono daŭras.
Kiel vi fartas?
Mi fartas bone, dankon!
Libro: Esperanto para principiantes.
Aloísio Sartorato
***
In - suf. (forma o feminino): viro homem, virino mulher. ĉevalo cavalo, ĉevalino égua. ina feminino, feminil. ino 1 fêmea. 2 mulher.
kiu -  pron.interrog. que, o qual, quem, qual: kiu vi estas? quem é você? kiu libro estas bona? qual (ou que) livro é bom? kiuj que, os quais, quem (no plural): kiuj ili estas? quem são eles?. kiuj libroj estas bonaj? que (ou quais) livros são bons?. ¨ kiu ajn quem quer que seja, qualquer um que seja.: kiu ajn ŝi estos, mi deziras al ŝi feliĉon quem quer que seja ela, desejo-lhe felicidade. li plej amike akceptis ĉiun, kiu ajn tiu estis ele com a maior amizade recebia qualquer pessoa, fosse essa quem fosse. tiu, kiu aquele que: tiu, kiu alvenis estas la instruisto aquele que chegou é o professor. tiu, kiun aquele que, aquele a quem: tiu, kiun vi salutis estas la instruisto aquele que (ou a quem) você cumprimentou é o professor. || plej bone ridas, kiu laste ridas (prov.) ri melhor quem ri por último; quem ri por último ri melhor.
kio  - pron.interg. que, o que, que coisa: ĉion, kion ajn ŝi volis, mi faris tudo o que quer que ela queria eu fazia. ¨ kio ajn seja o que for, o que quer seja, qualquer coisa que seja. ĉio, kio tudo o que. io, kio alguma coisa que, algo que. || kio estas Esperanto? que é o Esperanto? kio nova? que há de novo? kion vi deziras? que você deseja?; que queres?; o que que você quer?; que que você quer? kion vi faris! que que você fez?; que fizeste? pri kio li parolos? sobre que ele falará?
kia - 1 que, qual, que espécie de, de que tipo. 2 como. ¨ kia ajn qualquer tipo que seja, qualquer que: kia ajn penso povus resti ĉe vi, li neis kaj tio devas sufiĉi qualquer tipo de pensamento que pudesse ficar em você, ele negava e isso deve bastar. li rebatis ĉiujn argumentojn, de kia ajn flanko ili venis ele rebatia todos os argumentos, de qualquer lado que eles viessem. || kia anĝelo! que anjo!. kia patro, tia filo (dito) tal pai, tal filho.
kiel  adv. interrog. como, de que modo, de que maneira, qual, na qualidade de, quanto, quão. kiela que, qual. kiele como, de que modo. ¨ kiel ajn de qualquer modo, como quer que seja, por mais que, de qualquer maneira que seja, seja lá como for: kiel ajn tio estis, ĉi tiu insekto savis nian vivon fosse como fosse, este inseto nos salvou a vida. kiel ajn malmulte por pouco que seja. kiel ankaŭ bem como: mi, kiel ankaŭ mia koramikino, parolas Esperanton eu, bem como minha namorada, falamos Esperanto. kiel eble plej o mais possível. same kiel assim como, bem como. || kiel? Como?
ĉu - 1 (partícula interrogativa, geralmente não traduzida): ĉu vi venos? você virá?.  2 acaso?, será que?, porventura?: ĉu li venos? será que ele virá? virá ele? Obs.: na grande maioria das vezes, essa partícula não é traduzida, e a pergunta é marcada pela entonação, inversão dos termos da oração ou outros recursos. · conj. 3 (usa-se no discurso indireto, em orações que expressem dúvida) se: mi ne scias, ĉu li venos não sei se ele virá. 4 quer: ĉu pluvos, ĉu estos sune, mi iros al la festo quer chova, quer faça sol, irei à festa. ¨ ĉu... ĉu... quer..., quer...; ou..., ou...:; seja..., seja...: ĉu pluvos, ĉu estos sune quer chova, quer faça sol. ĉu... aŭ... quer... ou; quer..., quer...; ou..., ou...: ĉu vi volas aŭ ne, vi devos fari la taskon quer queira ou não (ou querendo ou não ou queira ou não ou quer), você terá de fazer a tarefa.
Dicionário de Túlio Flores
Português-Esperanto / Esperanto-Português

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PONTOS DE FÉ

A fé em Deus é sempre única na essência, mas se caracteriza em manifestações diferentes, em cada criatura, como sejam:
No sofrimento – aceitação;
Na tentação – resistência;
No trabalho – alegria;
No progresso – proveito;
Na dificuldade – paciência;
Na tribulação – esperança;
Na caridade – silêncio;
Na ofensa – perdão;
No relacionamento – gentileza;
Na enfermidade – calma;
Na crise – coragem;
Na provação – ânimo firme;
Na abastança – prudência;
Na carência – otimismo;
No lar – mais amor.
Verificando os pontos da fé em Deus, cada um de nós encontrará a soma de nossas aquisições e falhas, omissões e vitórias íntimas, bastando, para isso, a nossa autoanálise diante de quaisquer problemas da vida.
Emmanuel / Médium Chico Xavier
Livro: Agora é o Tempo

Sociologio / Sociologia - 3

Sociologio
65. – Ĉu la homo, kiu prenis sur sin la respondecon de publikaj oficoj sur la Tero, respondas, en la spirita sfero, por la ordonoj, kiujn li plenumas kaj plenumigas?
– Pro siaj moralaj karakteroj, la respondeco de publika ofico ĉiam estas pli grava ol tiu, kiun Dio donis, pri materia riĉaĵo. De tio venas la fakto, ke en la spirita vivo la deponprenanto de la publikaj aferoj ĉiam respondos por la ordonoj diktitaj de sia aŭtoritato en la surteraj taskoj.
66. – Ĉu la evangelia instruo – “Kiu do el vi ne forlasas ĉiujn siajn posedaĵojn, tiu ne povas esti mia disĉiplo”  – devas esti komprenata laŭ absoluta senco?
– Ankoraŭ tiu instruo de la Majstro devas esti konsiderata en sia dia simboleco.
Ankaŭ la homaj riĉaĵo kaj aŭtoritato estas vojoj al spertoj kaj provoj, kaj la homo ilin memvole forĵetinta de si kondutus kun la konscio pri sia nerespondeco, flanke lasante la okazon por progreso, kiun la Dia Providenco metis al li en la manojn.
Ĉiuj homoj estas fruktuzantoj de la diaj havaĵoj, kaj tiuj, kiuj estas kunvokitaj al la adiministrado de tiuj havaĵoj, rigardu sian respondecon kiel unu el la plej seriozaj problemoj en la vivo.
Forlasante egoismon, fieron, malfortecon, elmontron de vantemo, la homo plenumos la evangelian ordonon, kaj, sentante la grandecon de Dio, la sola disdonanto de la reala riĉaĵo de la vivo, li estos la disĉiplo de la Sinjoro en ĉia cirkonstanco, ĉar li uzas siajn materiajn kaj spiritajn kapablojn sen la mondaj venenoj, kiel ia sincera interpretanto de la diaj planoj por ĉies feliĉo.
67. – Kiel ni interpretu la feminisman movadon en la nuntempa civilizacio?
– Per la geeza institucio, viro kaj virino estas kvazaŭ cerbo kaj koro de la hejma organizo.
Ambaŭ portas egalan respondecon ĉe la sankta familia grupo; se la ina animo ĉiam prezentis pli altan gradon de spiriteco en la vivo, tiel estas, ĉar de longe la vira spirito venenis la fontojn de sia libereco per ĉiaj misuzoj kaj malutilis al sia morala pozicio tra sennombraj ekzistadoj, en multoblaj jarcentaj spertoj.
Sed la feminisma ideologio de la modernaj tempoj, kun siaj diversaj politikaj kaj sociaj standardoj, povas esti ia veneno por la virino neglektanta siajn grandajn spiritajn devojn sur la Tero. Se ekzistas ia aŭtentika feminismo, ĝi devas esti tiu de la reedukado de la virino por la hejmo, sed neniam por kontraŭefika agado ekster ĝi. Tiel estas, ĉar la virinaj problemoj ne povos esti solvitaj per la viraj kodoj, sed nur konforme al la diaj, noblaj principoj de la Evangelio.
68. – Kiel ni difinu la spiritostaton de la moderna homo, kiu tiom multe priokupiĝas pri “prosperi en la vivo”, “gajni multe” kaj “labori por riĉiĝi”?
– Tiu celo de la nuntempa degenerinta homo estas forta karaktero de nescio de la spiritaj valoroj sur la Tero, kie okazas la inversigo de preskaŭ ĉiuj moralaj konkeroj.
Estis ja tiu eksceso de maltrankvilo, en la plej senbrida egoismo, kiu okazigis la moralan krizon en la mondo, el kies sinistraj spektakloj ni povas konfesi, ke la fizika homo de la epoko de radiofonio kaj transatlantika ŝipo bezonas pli multe da vero ol da mono, pli multe da lumo ol da pano.
Libro: La Konsolanto.
Emmanuel / Chico Xavier.
Sociologia
65 – O homem que guarda responsabilidade nos cargos públicos da Terra responde, no plano espiritual, pelas ordens que cumpre e faz cumprir?
A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.
66 – O preceito evangélico – “assim, pois, aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” – deve ser interpretado no sentido absoluto?
Ainda esse ensino do Mestre deve ser considerado no seu divino simbolismo.
A fortuna e a autoridade humanas são também caminhos de experiências e provas, e o homem que as atirasse fora de si, arbitrariamente, procederia com a noção da irresponsabilidade, desprezando o ensejo do progresso que a Providência Divina lhe colocou nas mãos.
Todos os homens são usufrutuários dos bens divinos e os convocados ao trabalho de administração desses bens devem encarar a sua responsabilidade como problema dos mais sérios da vida.
Renunciando ao egoísmo, ao orgulho, à fraqueza, às expressões de vaidade, o homem cumprirá a ordenação evangélica, e, sentindo, a grandeza de Deus, único dispensador no patrimônio real da vida, será discípulo do Senhor em quaisquer circunstâncias, por usar as suas possibilidades materiais e espirituais, sem os característicos envenenados do mundo, como intérprete sincero dos desígnios divinos para felicidade de todos.
67 – Como interpretar o movimento feminista na atualidade da civilização?
O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico.
Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e, se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o espírito masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todos os abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das existências numerosas, em múltiplas experiências seculares.
A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face da Terra.
Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz generosa e divina do Evangelho.
68 – Como conceituar o estado de espírito do homem moderno, que tanto se preocupa com o “estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar para enriquecer”?
Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais. Constitui forte expressão de ignorância dos valores espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de quase todas as conquistas morais.
Foi esse excesso de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico, necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz que de pão.
Livro: O Consolador.
Emmanuel / Chico Xavier.

La granda transiĝo / A GRANDE TRANSIÇÃO

La granda transiĝo
La antropoidoj el la kavernoj tiam grupe disiris tra la surfaco de la terglobo, en la malrapida paso de la jarcentoj, suferante la influojn de la medio kaj formante la praulojn de la estontaj rasoj laŭ ties diversaj tipoj;
tamen estas realaĵo, ke la spiritaj estuloj helpis la homon de la siliko, donante al li novajn biologiajn karakterojn. Eksterordinaraj eksperimentoj estis realigitaj de la senditoj el la nevideblo. La ĵusaj esploroj de la scienco pri la tipo Neandertalo, rekonante ĝin, kiel specon de bestiĝinta homo, kaj aliaj interesaj eltrovoj de la Paleontologio, rilate la fosilian homon, estas pruvo pri la biologiaj eksperimentoj, kiujn faris la senditoj de Sur la vojo al la lumo Jesuo ĝis tiam, kiam fiksiĝis ĉe la “primato” la proksimaj karakteroj de la estonta homo.
La jarcentoj tiris sian vualon de penigaj eksperimentoj sur la frunton de tiuj estaĵoj kun longaj brakoj kaj densaj haroj, sed iam la legioj el la nevideblo faris definitivan transiĝon ĉe la antaŭekzistanta perispirita korpo de la primitivaj homoj, en la astraj regionoj kaj en certaj intertempoj de iliaj reenkarniĝoj.
Aperas la unuaj sovaĝuloj kun plibonigita kompleksio, alkliniĝanta al la eleganteco de la estontaj tempoj.
Ia profunda transformiĝo okazas ĉe la strukturo de la antaŭuloj de la homaj rasoj.
Kiel povis okazi tia transiĝo? demandos via scienca kriterio.
Tre laŭnature.
Ankaŭ la infanoj havas la malperfektaĵojn de la infanaĝo korektataj de siaj gepatroj, kiuj ilin preparas por la vivo, kaj ili ne memoras pri tio, en sia plenaĝo.
Libro: Sur Vojo al la Lumo.
Emmanuel / Chico Xavier.
A GRANDE TRANSIÇÃO
Os antropoides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no “primata” os característicos aproximados do homem futuro.
Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.
Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos antepassados das raças humanas.
Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico.
Muito naturalmente.
Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.
Livro: A Caminho da Luz.
Emmanuel / Chico Xavier.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Amo em silêncio / Eu nem sonhava te amar desse jeito / Toda mulher / Deus te proteja de mim




Por peti korektiĝon de malvirto / Para Corrigir Um Defeito

Por peti korektiĝon de malvirto
18. Antaŭparolo. Niaj malbonaj instinktoj estas rezulto de malperfekteco de nia propra Spirito, kaj ne de nia korpo, kontraŭe la homo sin fortirus de ĉia respondeco. Nia pliboniĝo dependas de ni, ĉar ĉiu homo, en la uzrajto de siaj kapabloj, havas pri ĉiuj aferoj la liberecon fari aŭ ne fari; por fari la bonon, al li sufiĉas nur la volo.(ĉap.XV, §10; ĉap.XIX, §12)
19. Preĝo. Vi donis al mi, ho mia Dio, la prudenton por distingi inter la bonon kaj malbonon; nu, de la momento, kiam mi rekonas, ke io estas malbona, mi estas kulpa, se mi ne penas rezisti al ĝi.
Liberigu min de la fiero, kiu povus malebligi al mi vidi miajn erarojn, kaj de la malbonaj Spiritoj, kiuj povas instigi min obstini.
El inter miaj malperfektaĵoj, mi konfesas, ke mi estas precipe inklina al ..., kaj mi ne rezistas al tia inklino nur tial, ke mi kutimiĝis cedi al ĝi.
Vi ne kreis min kulpa, ĉar Vi estas justa, sed Vi kreis min kun egala kapableco por la bono kaj la malbono; se mi sekvis la malbonan vojon, tio estas efiko de mia libera volo. Sed tial, ke mi havis la liberecon fari la malbonon, mi havas ankaŭ la liberecon fari la bonon, sekve mi havas la liberecon ŝanøi mian vojon.
Miaj nuntempaj malvirtoj estas restaĵo el la neperfektaĵoj konservitaj el miaj antaŭaj ekzistadoj; tio estas mia origina peko, de kiu mi povas liberiĝi per mia volo kaj kun la helpo de la bonaj Spiritoj.
Bonaj Spiritoj, kiuj protektas min, kaj precipe vi, mia Gardanĝelo, donu al mi forton por malcedi al la malbonaj sugestoj kaj por eliri kiel venkinto el la lukto.
La malvirtoj estas baroj, kiuj apartigas nin de Dio, kaj ĉiu malvirto venkita estas paŝo farita sur la vojo de la progreso, kiu nin alproksimigas al Li.
La Sinjoro, per Sia senlima favorkoreco, bonvolis doni al mi la nunan ekzistadon, por ke ĝi utilu al mia progreso; bonaj Spiritoj, helpu min uzi ĝin kun profito, por ke ĝi ne estu perdita kaj por ke, kiam al Dio plaĉos
repreni ĝin de mi, mi eliru pli bona, ol mi eniris (ĉap.V, § 5; æap.XVII, § 3.) 
        Libro: La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec, Cap. XXVIII.
Para Corrigir Um Defeito
18 – Prefácio – Nossos maus instintos são decorrentes da imperfeição do nosso próprio Espírito, e não da nossa organização física. Se assim não fosse, o homem estaria isento de toda e qualquer responsabilidade. De nós depende a nossa melhoria, pois todo homem que goza da plenitude de suas faculdades tem a liberdade de fazer ou não fazer qualquer coisa. Para fazer o bem, só lhe falta à vontade. (Cap. XV, nº 10 e XIX, nº 12).
19 – Prece – Vós me destes, meu Deus, a inteligência necessária para distinguir o bem do mal. Assim, ao reconhecer que uma coisa é má, sou culpado de não me esforçar para resistir à sua tentação. Preservai-me do orgulho, que poderá me impedir de perceber os meus defeitos, e dos maus Espíritos, que poderiam me incitar a perseverar neles.
Entre as minhas imperfeições, reconheço que sou particularmente inclinado a. … e se não resisto ao seu arrastamento, é por causa do hábito que já adquiri de ceder-lhe.
Vós não criastes culpados, porque sois justo, mas com igual aptidão para o bem e para o mal. Se preferir o mau caminho, foi em virtude do meu livre arbítrio. Mas, pela mesma razão que tive da liberdade de fazer o mal, tenho também a de fazer o bem, e portanto a de mudar de caminho.
Meus defeitos atuais são o resto das imperfeições que trouxe de minhas existências precedentes. São, pois, o meu pecado original, de que posso livrar-me pela minha vontade, com a assistência dos Bons Espíritos.
Projetei-me, portanto, Espíritos bondosos, sobretudo vós, meu Anjo Guardião, dando-me a força de resistir às más sugestões e de sair vitorioso da luta.
Os defeitos são a barreira que nos separam de Deus, e cada defeito superado é um passo que damos para nos aproximarmos Dele.
O Senhor, na sua infinita misericórdia, houve por bem me conceder a existência atual, para que sirva ao meu adiantamento.
Bons Espíritos, ajudai-me a aproveitá-la, a fim de que ela não se torne perdida para mim. E quando aprouver ao Senhor me retirar dela, que eu possa sair melhor do que entrei. (Caps. V, nº 5 e XVII, nº 3). 
Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Cap. XXVIII.

Sur la kontraŭa flanko. / NO LADO OPOSTO

Sur la kontraŭa flanko.
Homo vivis ĉe malsupro de alta monto.
Li pasigis sian tutan ekzistadon, serĉante rimedon surgrimpi ĝin.
Li faris zorgemajn projektojn, planis vojon al ĝia supro, kalkulis ĝiajn haltejojn, konsumis multe da tempo, elspezis monon, elektis necesan laboristaron por la granda aventuro.
Post fortegaj klopodoj, oferinte sennombrajn kunulojn kaj bestojn, perdinte abundan materialon dum sia tuta vivo, li sukcesis atingi la supron.
Li surprise trovis tie, sur la supro, tutan kolektivon da feliĉaj loĝantoj, jam komunikiĝantaj kun la vastegaj valoj, pere de artisma ŝoseo, kiun ili kontruis sur la kontraŭa flanko...
***
Tia estas la vivo de multaj filosofoj kaj teoriuloj sur la tero.
Ili esploras, faras projektojn, perdas riĉaĵon, forŝovas okazojn, malbonigas sian sanon, starigas hipotezojn kaj problemojn , diskutas, longe ĉagreniĝas, evitas kunlaboradon kaj fratecon.
Sed kiam ili atingas la supron de la morto, ili konstatas, ke iliaj elspezoj estis neutilaj kaj ilia klopodoj, sencelaj, ĉar la planoj pri la vojo, kiun ili penis konstrui, fariĝas infanecaj kaj tute malsuperaj al tiuj planoj de bonvoluloj, al kiuj profito kaj servo restas super disputo kaj parolado.
***
Vi spiritisto ekzamenu, kiu vi faras.
Lernu ĉiam, sed estu praktika, ke post la morto, malvarmo kaj ombro de senutileco vin ne suferigu.
Libro: Feliĉaj la Simplaj.
Valérium / Waldo Vieira.
NO LADO OPOSTO
O homem vivia no sopé de elevada montanha. Aplicara a existência estudando os meios de conquistá-la.
Fez projetos meticulosos.
Planejou a via de acesso.
Calculou os patamares da escalada.
Consumiu longo tempo.
Gastou dinheiro.
Selecionou o pessoal necessário ao grande feito.
Depois de ingentes esforços, sacrificando inúmeras vidas de companheiros e animais e perdendo vasta cópia de material no decurso de toda a existência, conseguiu atingir o tope.
Com surpresa, encontrou, lá em cima, toda uma nação de habitantes felizes, em plena comunicação com os vales imensos, através de primorosa estrada que haviam construído no lado oposto...
* * *
Assim tem sido a vida de muitos filósofos e teóricos na Terra.
Fazem estudos.
Traçam projetos.
Perdem fortunas.
Dissipam oportunidades.
Queimam a saúde.
Articulam hipóteses e problemas.
Discutem.
Azedam as horas.
Fogem à cooperação e à fraternidade.
Mas, galgando as alturas da morte, analisam gastos inúteis e a falta de objetividade dos esforços que despenderam, pois os planos de levantamento do caminho que buscavam tornam-se pueris e integralmente superados pelas criaturas de boa-vontade que colocam proveito e serviço acima de contenda e conversa.
* * *
Como espírita, observe o que você procura.
Estude sempre, mas seja prático, para que, além da morte, o frio e a sombra da inutilidade não lhe surjam à frente.
Livro: Bem-Aventurados os Simples.
Valérium / Waldo Vieira.