sábado, 7 de dezembro de 2019

La Konsolanto / O Consolador (Amon al ni mem” / Amor a nós mesmos)

351. – Kiel ni komprenu la “amon al ni mem”, laŭ la evangelia formulo?
– La amo al ni mem estu interpretita kiel la bezono de preĝo kaj vigleco, kiujn ĉiuj homoj estas devigitaj observi.
Ami nin mem ne estos la vulgarigo de ia nova teorio de memadorado. Por ni, la memadorado jam finiĝis, ĉar nia problemo estas tiu de interna prilumado, ĉe marŝo al Dio. Tiu amo tamen devas transformiĝi en individuan klopodon, memedukadon, plenumon de devo, obeon al la leĝoj de realigo kaj laboro, persiston en la fido, sinceran deziron lerni kun la unika Majstro, kiu estas Jesuo Kristo.
Kiu sin prilumas, tiu plenumas la lumomision sur la Tero. Kaj la lumo ne bezonas aliajn rimedojn por montri la veron, krom tiu de spontanea disradiado de sia propra trezoro.
Ni bezonas alrigardi tiun novan formulon de amo al ni mem, konsciaj pri tio, ke ĉiu bono akirita de ni favore por la proksimulo estas nenio alia ol la bono de nia animo mem, pro la realeco de unu sola leĝo, kiu estas la leĝo de amo, kaj de unu disdonanto de bonoj, kiu estas Dio.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
351 –Como entender o “amor a nós mesmos”, segundo a fórmula do Evangelho?
O amor a nós mesmos deve ser interpretado como a necessidade de oração e de vigilância, que todos os homens são obrigados a observar.
Amar a nós mesmos não será a vulgarização de uma nova teoria de auto adoração. Para nós outros, a egolatria já teve o seu fim, porque o nosso problema é de iluminação íntima, na marcha para Deus. Esse amor, portanto, deve traduzir-se em esforço próprio, em auto-educação, em observação do dever, em obediência às leis de realização e de trabalho, em perseverança na fé, em desejo sincero de aprender com o único Mestre, que é Jesus-Cristo.
Quem se ilumina, cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não necessita de outros processos para revelar a verdade, senão o de irradiar espontaneamente o tesouro de si mesma.
Necessitamos encarar essa nova fórmula de amor a nós mesmos, conscientes de que todo bem conseguido por nós, em proveito do próximo, não é senão o bem de nossa própria alma, em virtude da realidade de uma só lei, que é a do amor, e um só dispensador dos bens, que é Deus.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

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