Cap.
XXVI – Item 7
1
– Rende culto ao dever.
Não
há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.
2
– Trabalha espontaneamente.
A
mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.
3
– Não te creias maior ou menor.
Como
as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade
e a sua expressão.
4
– Não esperes recompensas no mundo.
As
dádivas do Senhor, como sejam os fulgores das estrelas e a carícia da fonte, o lume
da prece e a benção da coragem, não têm preço na Terra.
5
– Não centralizes a ação.
Todos
os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de
que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.
6
– Não te encarceres na dúvida.
Todo
bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da
verdade, procede originariamente de Deus.
7
– Estuda sempre.
A
luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.
8
– Não te irrites.
Cultiva
a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do
amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de
um coração conservado em vinagre.
9
– Desculpa incessantemente.
O
ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o
modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou
embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o
tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura
percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.
10
– Não temas perseguidores.
Lembra-te
da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava
cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz,
com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.
Livro:
O Espírito da Verdade.
Espíritos
Diversos / Chico Xavier e Waldo Vieira.
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