domingo, 16 de junho de 2013

Instinto de Conservação e Meios de Conservação.

Dentre as sábias Leis de Deus que regem toda a criação, a LEI DE CONSERVAÇÃO se destaca, pois é ela que impulsiona o homem e os seres no rumo da evolução, do aprimoramento, através do trabalho contínuo.
“Todos os seres vivos possuem o instinto de conservação qualquer que seja o grau de inteligência; em uns é puramente mecânico em outros é racional.” (LE 7o2)
Em tudo o que vive, seja de natureza simples ou complexa, o instinto de conservação é inerente a espécie, pois sem ele pereceriam.
A necessidade de viver e defender a vida é essencial ao aperfeiçoamento dos seres, para isso, Deus deu meios de o homem prover através do uso dos bens da Natureza (LE 705).
O homem movido pelo instinto de conservação, aliado a inteligência, adquire meios de cultivar a terra, transformar a matéria e ate mesmo sofisticá-la, a fim de suprir aquilo que julga ser-lhe necessário (LE 706).
A LEI DE CONSERVAÇÃO não se aplica somente ao homem, senão também a tudo que o cerca. Pais zelosos dizem que devem preservar a natureza para seus filhos e netos. Ora, diante da lei imperiosa da reencarnação quem serão aqueles que virão habitar esta mesma Terra num futuro próximo ou distante? Portanto, é de fundamental importância o despertar de consciência desde a mais tenra idade, fazer dos filhos os multiplicadores do bem em todas as suas manifestações e agentes no bom uso da INTELIGÊNCIA. O homem por possuir livre arbítrio, traz consigo a responsabilidade de seus atos. Muitas vezes não tão satisfatórios perante a natureza.
Livro: Curso Básico de Espiritismo - FEESP - 2º Ano.
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
702. É lei da Natureza o instinto de conservação?
Sem dúvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o grau de sua inteligência. Nuns, é puramente maquinal, raciocinado em outros.
705. Por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?
É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as necessidades, é que ela emprega no supérfluo o que poderia ser aplicado no necessário. Olha o árabe no deserto. Acha sempre de que viver, porque não cria para si necessidades factícias. Desde que haja desperdiçado a metade dos produtos em satisfazer a fantasias, que motivos tem o homem para se espantar de nada encontrar no dia seguinte e para se queixar de estar desprovido de tudo, quando chegam os dias de penúria? Em verdade vos digo, imprevidente não é a Natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver.
706. Por bens da Terra unicamente se devem entender os produtos do solo?
O solo é a fonte primacial donde dimanam todos os outros recursos, pois que, em definitiva, estes recursos são simples transformações dos produtos do solo. Por bens da Terra se deve, pois, entender tudo de que o homem pode gozar neste mundo.

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