FRATERNIDADE

      “O homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores amigos.” Pv 16 v28

Toda a injúria desfaz a amizade, põe em perigo os momentos disponíveis para a fraternidade.

O difamador corre o risco de, qualquer hora, ser difamado; as leis de justiça não deixam passar nada que as infringe.

Antes de julgares o semelhante, coloca-te em seu lugar!...

Antes de criticares o serviço malfeito, procura fazer o teu dever, certo!

Quem dá afeto recebe carinho, em muitas dimensões.

Quem semeia cordialidade está se enriquecendo de harmonia.

Quem planta sementes da esperança, nunca falta, em seu caminho, alegria.

A fraternidade é uma força vigorosa; é como que argamassa divina, que justapõe todas as almas, em condições de amarem-se, vivendo e sentindo, na vida, a grandeza de DEUS.

Se já adquiriste compreensão cristã, tolera quem ainda não a conquistou, pois cada criatura está em posto evolutivo diferente das outras; mesmo participando de um só ideal - Saber Amar.

Se, mesmo por instantes, o ódio tomar o teu coração, não te precipites, cedendo a teus impulsos. Espera um pouco; pensa em Deus e em Cristo, e verás que o perverso está em uma posição pela qual já passaste.

Dá curso às tuas mãos no trabalho, que a vingança passa como bruma ao calor do Sol.

O carrasco sempre se enfada da sua profissão; o sacerdote da fraternidade nunca abandona seu posto de trabalho.

O criminoso acaba matando a si mesmo, de vários modos.

O terapeuta espalha saúde, e é admirado por todos, e cada vez mais se sente realizado em seu labor.

Os povos têm mais carência de fraternidade do que de comida e vestes. Ela é um tipo de alimento superior a todos os outros; é um vestuário que supera os demais, pois é confeccionado no santuário do coração e vendido pelo preço da inteligência.

Evita as contendas, pelo que já sabes dos seus frutos venenosos.

E, se a tua língua coçar para o terreno da intriga, fecha a boca, em nome de Jesus. E, se os ouvidos se impacientarem para ouvir coisas iguais à febre da calúnia, coloca os dedos nos dois orifícios da audição.

Ainda que o teu costume não se ambientou à prece, faze-a, agora, que o Senhor mudará os teus pensamentos.

Pelo Espírito: CARLOS

Psicografia: JOÃO NUNES MAIA

Do livro: TUAS MÃOS