sábado, 4 de maio de 2013

Adolescente e o perigo da AIDS

A adolescência é a formosa fase da existência física, na qual o sonho e a fantasia dãose as mãos, na busca do fantástico e do deslumbramento. Rica de inexperiências, o  seu  é o  campo da pesquisa,  da vivência e mediante esses comportamentos o  jovem adquire maturidade, descobre o mundo e aprende a discernir entre aquilo que deve ou  não fazer. Cada erro ensinalhe a corrigirse e a adquirir capacidade para o futuro acerto,  desde que se encontre forrado  de ideais de legítimo interesse pela aprendizagem. Os  seus parâmetros renovamse com muita frequência, porque a ilusão de um momento se transforma em realidade noutro, assim impulsionandoo a novas tentativas.
Descobrindo a própria sexualidade e a do seu próximo, a curiosidade povoalhe o universo da mente e os desejos espocam no corpo em forma de ansiedade, às vezes  mal contida.
Não tendo uma formação ética bem consolidada, é direcionado para a iniciação  vulgar, relâmpago,  destituída de compromisso,  correndo  o  risco  de contaminarse de inúmeras enfermidades, particularmente a sífilis com todo o seu séquito de sequelas e a AIDS.
Evitando  os mecanismos preventivos de contágio, ou  porque a ocorrência se apresenta precipitadamente, ou em circunstâncias imprevistas, tornase mais vulnerável  aos riscos das doenças infectocontagiosas, dentre as quais se destaca a ora denominada peste branca.
Outrossim,  atraído ao  consumo de drogas injetáveis,  entre tormentos e ansiedades volumosas, participa das sessões coletivas, utilizandose de agulhas usadas,  que se fazem portadoras do  vírus e tornase,  sem o  perceber,  soropositivo,  abrindo campo para a degenerescência orgânica futura.
Somente a educação  dos hábitos sexuais,  através da disciplina bem direcionada, e a total abstinência de uso de drogas de qualquer natureza, especialmente as injetáveis,  podem assegurar ao  indivíduo  em geral e ao  adolescente em particular  permanecerem imunes à AIDS.
Certamente existem os casos das transfusões de sangue contaminado,  que a negligência das autoridades sanitárias e médicas podem e devem evitar, no entanto a ocorrência de casos é bem menor do que naqueles acima referidos. Mesmo quando se recomenda o uso de preservativos para os relacionamentos sexuais seguros, merece seja considerado que o vírus da AIDS é menor que o poro do látex, que é a matéria prima essencial para a confecção dos mecanismos preventivos. Tem havido muitos casos, nos quais o espermatozoide atravessa o látex protetor e realiza a fecundação feminina, isto  porque o  mesmo mede cerca de três mícrons,  tamanho menor  do que os poros  do  preservativo.  Considerandose que o  vírus da AIDS é dez  vezes menor  do  que o  espermatozoide, portanto, medindo aproximadamente 0,1 mícron, as possibilidades de atravessarem os poros do látex são incontáveis.
As pessoas gostam muito de vivenciar  regimes de exceção e é muito  comum asseverarem que determinadas ocorrências negativas não  lhes acontecem,  como  se a sua leviandade as imunizasse contra as consequências desastrosas da insensatez.  Da  mesma forma pensam, muitos adolescentes, que se entregam a riscos  desnecessários,  confiando na  boa fortuna ou  na  fada madrinha,  que os iriam proteger  mesmo  sem qualquer merecimento da parte deles.
Qualquer  fator  degenerativo,  que decorra de contaminação microbiana ou  virótica, atinge todas as criaturas humanas, não havendo pessoas imunes à ocorrência.
Os  cientistas detectaram pouquíssimos indivíduos que se não  contaminaram com o vírus HIV, não obstante os relacionamentos promíscuos que se têm permitido na  área do  sexo,  e os estudam,  procurando  respostas para o  fato,  cujas razões devem encontrarse na  estrutura orgânica através de resistências específicas. Da  raridade do  acontecimento à generalização, medeia, no entanto, uma distância infinita, que não pode ser ignorada.
Quando  o  indivíduo  se permite licenças morais,  não  apenas as suas defesas orgânicas entram em desequilíbrio,  mas também aquelas que procedem do Espírito  através do  psiquismo,  fonte geradora  da vida.  O  hábito  doentio  da permissividade produz enzimas psíquicas que agridem o sistema imunológico e desarticulam as defesas do corpo. Ademais, fazemos parte do grupo de estudiosos que acreditam possuírem, as células, um tipo de consciência embrionária individual, que merece respeito, mediante cujo  intercâmbio  se obtém a de natureza global,  aquela que é expressa pelas experiências do ser espiritual.
Assim sendo, toda vez que a mente desavisada ou  viciosa planeja atividades perturbadoras e vulgares, agride a consciência de equilíbrio  com diversas células, que passam a funcionar irregularmente, dando início ao campo receptivo para as infecções,  as contaminações. Esse acontecimento poderia ser então considerado da seguinte forma:  não são os microorganismos destrutivos que produzem as doenças no ser humano, mas o  psiquismo em deterioramento, que abre campo vibratório para que os invasores se instalem e desenvolvam os processos de enfermidades.
A partir  do  momento  em que se reconsiderem atitudes e linhas de pensamentos,  contribuise definitivamente para a mudança de campo propiciatório  à recomposição da saúde, ao tempo em que as substâncias medicamentosas produzirão os efeitos desejados por melhor receptividade celular.
A mente e o comportamento estão associados aos complexos mecanismos da saúde e da doença, contribuindo de forma eficaz para a instalação de uma ou de outra.
No  caso  do adolescente,  em razão  da sua imaturidade e da falta de reflexão  mental no cotidiano, o problema das infecções é muito mais perturbador, porquanto, ao  detectar  qualquer  processo  em instalação,  o  medo  o  assalta,  passando a contribuir  psiquicamente para a sua ampliação.
Uma conduta saudável, que resulta de pensamentos edificantes e equilibrados,  constitui o  melhor  caminho para uma existência juvenil  feliz, sem os riscos  dos desequilíbrios emocionais nem das enfermidades degenerativas,  particularmente da AIDS, cuja cura ainda se encontra algo distante de ser  conseguida, embora as notícias auspiciosas que aparecem a cada momento.
Vida, portanto, saudável, em qualquer período da existência, particularmente na adolescência, é a receita para a felicidade.
Livro: ADOLESCÊNCIA E VIDA
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

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