domingo, 16 de setembro de 2012

Examina a própria aflição

     Examina a própria aflição para que não se converta a tua inquietude em arrasadora tempestade emotiva.
         Todas as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.
         A aflição do egoísmo chama-se egolatria.
         A aflição do vício chama-se delinqüência.
         A aflição da agressividade chama-se cólera.
         A aflição do crime chama-se remorso.
         A aflição do fanatismo chama-se intolerância.
         A aflição da fuga chama-se covardia.
         A aflição da inveja chama-se despeito.
         A aflição da leviandade chama-se insensatez.
         A aflição da indisciplina chama-se desordem.
         A aflição da brutalidade chama-se violência.
         A aflição da preguiça chama-se rebeldia.
         A aflição da vaidade chama-se loucura.
         A aflição do relaxamento chama-se evasiva.
         A aflição da indiferença chama-se desânimo.
         A aflição da inutilidade chama-se queixa.
         A aflição do ciúme chama-se desespero.
         A aflição da impaciência chama-se intemperança.
         A aflição da sovinice chama-se miséria.
         A aflição da injustiça chama-se crueldade.
         Cada criatura tem a aflição que lhe é própria.
    A aflição do reino doméstico e da esfera profissional, do raciocínio e do sentimento...
      Os corações unidos ao Sumo Bem, contudo, sabem que suportar as aflições menores da estrada é evitar as aflições maiores da vida e, por isso, apenas eles, anônimos heróis da luta cotidiana, conseguem receber e acumular em si mesmos os talentos de amor e paz reservados por Jesus aos sofredores da Terra, quando pronun-ciou no monte a divina promessa: – “Bem-aventurados os aflitos!”
         Livro: Religião dos Espíritos – 10
             Emmanuel / Chico Xavier.

Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
QUESTÃO 908 - Paixões 
    908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
      Reposta: As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem.
    A.K.: As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural.
      O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento.
      Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.

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