sábado, 28 de abril de 2018

Engano – Carlos

Suave é o homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia. Provérbio, 20:17.

O preço do engano é a decepção, e quando a aústicia é premeditada, transforma-se em covardia.
Lembra-te que poderá ser fácil enganar aos outros, mas a facilidade é a mesma do enganador ser enganado.
Se enredas mentiras na aquisição de coisas, ludibriando aos incautos, a tua satisfação é breve, dura menos do que pensas. Ela se converterá em espinhos para o teu caminho e em tempestade para a tua paz.
O engodo nas cogitações da Alma é o esquecimento do trabalho e da verdade. Enferruja a engranagem da mente e impossibilita os anseios do coração. Logo que descobrires tua participação em algum disfarce, foge dele, porque a persistência no erro consciente, é dupla falta.
Quem ilude aos companheiros, mastiga areia pensando que é pão, e come capim, por macios biscoitos e, por vezes, só descobre quando já está doente.
Há pessoas que gostam de viver de ilusões, por medo da verdade. No entanto, o tempo se encarregará de revelá-la, dentro da sua equação.
Se queres, podes ajudar o tempo, pensando no real. Sentindo e procurando descobrir o certo, o teu esforço não ficará em vão.
É bom que nos recordemos das vezes que a nossa consciência nos condenou, veementemente, depois de alguns descuidos.
Todo empenho na formação moral é força de Deus no coração do homem.
Desconfia das facilidades. Em muitos casos, elas estão encobrindo uma armadilha. Das aquisições que não tiverem o preço do esforço, pode ser falsa a marca. Todo salário ganho pelo teu labor traz um clima de tranquilidade. Jesus não esqueceu de nos alertar quanto às estradas largas.
O manhoso está morrendo constantemente, e só reviverá quando passar a verdade, que o libertará da ignorância que o cega.
O engano é incompatível com o amor, e nunca gosta da justiça.
Livro: Tuas Mãos.
Carlos / João Nunes Maia.

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