quarta-feira, 24 de julho de 2013

REPAREMOS NOSSAS MÃOS

“E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: quero, sê limpo.” Mateus, 8:3.
Meditemos na grandeza e na sublimidade das mãos que se estendem para o bem...
Mãos que aram a terra, preparando a colheita...
Mãos que constroem lares e escolas, cidades e nações...
Mãos que escrevem, amando em louvor do conhecimento...
Mãos que curam na medicina, que plasmam a riqueza da ciência e da indústria, que asseguram o reconforto e o progresso...
Todas elas se abrem, generosas, na direção do Infinito, gerando aperfeiçoamento e tranqüilidade, reconhecimento e alegria, conjugando-se , abnegadas, para a extensão das bênçãos da Sabedoria e de Amor na Obra de Deus.
Mas pensemos também nas mãos que se estendem para as sombras do mal...
Mãos que recolhem o ouro devido ao trabalho em favor de todos, transformando-se em garras de usura...
Mãos que acionam apetrechos de morte, convertendo-se em conchas de sangue e lagrimas...
Mãos que se agitam na mímica estudada de quantos abusam da multidão para conduzi-la à indisciplina em proveito próprio...
Mãos que ferem, que coagulam o fel da calúnia em forma de letras, que amaldiçoam, que envenenam e que cultuam a inércia...
Todas elas se cerram sobre si mesmas em círculos de aflição e remorsos pelos quais se aprisionam às trevas do sofrimento.
Reparemos, assim, a que forças da vida estendemos as nossas mãos. Jesus, o Mestre Divino, passou no mundo estendendo-as no auxilio de todos, ensinando e ajudando, cirando e afagando, aliviando corpos enfermos e levantando almas caídas, e, para mostrar-nos o supremo valor das mãos consagradas ao bem constante, preferiu morrer na cruz, de mãos estendidas, como que descerrando o coração pleno de amor à Humanidade inteira.
         Livro: Palavras de Vida Eterna.
         Emmanuel / Chico Xavier.

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