segunda-feira, 4 de maio de 2015

Glorifiquemos – Emmanuel

“Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre.”  Paulo / Filipenses, 4:20.
Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras: — Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio: — Bendito seja o malho que me deu forma.
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem voz: —  Bendita seja a lâmina que me cortou  cruelmente, preparando­me a beleza.
Quando a seda luziu, formosa, no templo, asseverava no íntimo  — Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada; — Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz: — Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento  que ilumina.
A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.
Livro: Fonte Viva.
Emmanuel / Chico Xavier.

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