quinta-feira, 16 de abril de 2015

Separação - Emmanuel.

“Todavia, digo-­vos a verdade: a vós convém que eu vá.” – Jesus / João, 16:7.
Semelhante declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas.
Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer a conveniência da partida, em favor dos companheiros.
Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoísticas, consolidando­-as.
Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte. Por se haverem limpado alguns leprosos ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação  proveitosa das moléstias físicas.
O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
O Mestre precisava ausentar-­se para que o esforço de cada um se fizesse visível no plano divino da obra mundial.
De outro  modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.
Sob diferentes aspectos, repete-­se, diariamente, a grande hora da família evangélica em nossos agrupamentos afins.
Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum?
Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida nova para os que ficam.
Livro: Pão Nosso.
Emmanuel / Chico Xavier.

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